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Entrevista
Shigeru Ban
Nascido em 5 de agosto de 1957, na
capital do Japão, Tóquio. Shigeru Ban é
o arquiteto vencedor do prêmio Pritzker
2014 por sua significativa contribuição às
inovações na arquitetura e filantropia.
Ban estudava Universidade de Artes de
Tóquio até ler um artigo sobre o influente
arquiteto, John Hejduk, que lecionava na
Escola de Arquitetura da Cooper Union
em Nova Iorque. Isso foi determinador
para que Ban se transferisse para
Cooper Union.
Os projetos de Ban focam em
abordagens experimentais em relação
aos materiais e sistemas construtivos.
Em muitos caos, usa materiais comuns,
como papel, madeira, tecido e
contêineres de carga, para compor
edifícios extraordinários.
Como o arquiteto classificaria seus
projetos, segundo o ideal minimalista,
citado pelo autor Montaner, abordando os
aspectos minimalistas objetual, que
trabalha com a forma pura; essencialista
que tem influencia da luz natural e textura
dos materiais; paisagístico que lê o
entorno?
Com projetos minimalistas, essencialmente
metodológicos que se comunicam com a
influência da luz natural e a materialidade
orgânica quase sempre buscada nos meus
projetos. Sem a luz natural, minhas obras não
tem força. A minha principal característica é o
foco para a iluminação e a sustentabilidade.
Diante do viés minimalista, como é o
processo de criatividade na escolha dos
materiais?
Passei minha infância toda em um ambiente
criativo e cultura essencialmente minimalista,
sempre recebendo visitas de carpinteiros na
casa que morava com o estilo tradicional
japonês. Além do Japão incentivar o estudo de
diferentes tipos de materiais, direcionado para
o ideal sustentável e ter um sistema de
educação, que permite que os arquitetos
japoneses experimentem mais seus projetos.
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