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E, contudo, o Concílio não diria uma única palavra sobre o Comunismo soviético;<br />

pelo contrário, começaria a época do “diálogo” com as mesmas forças às quais a Igreja<br />

anteriormente se tinha oposto.<br />

Porque é que isto aconteceu? Certamente não foi por “coincidência” que o silêncio<br />

do Concílio sobre o Comunismo se sincronizou perfeitamente com a infiltração<br />

comunista da Igreja Católica - que, como vimos num capítulo anterior, fora revelada<br />

pouco antes do Concílio Vaticano II por testemunhas-chave que não tinham motivo<br />

algum para mentir (Dodd, Hyde, Golitsyn, Mitrokhin e outros). Mesmo sem estes<br />

testemunhos, o nosso senso comum dir-nos-ia que era inevitável que as forças do<br />

Comunismo (actuando ao lado das da Maçonaria) tentassem destruir a Igreja Católica a<br />

partir do Seu interior. Satanás é suficientemente inteligente para saber que a Igreja<br />

Católica é, por excelência, a Cidadela que ele deve tomar de assalto no seu esforço de<br />

conquistar todo o mundo para o reino das trevas.<br />

Era esta, pois, a situação da Igreja no preciso momento em que o Concílio Vaticano<br />

II foi erradamente forçado a observar um silêncio vergonhoso quanto ao Mal do<br />

Comunismo. E escusado será dizer que, sob esse Acordo Vaticano-Moscovo, a<br />

Consagração da Rússia soviética ao Imaculado Coração de Maria pelos Padres<br />

conciliares, como meio de alcançar a sua conversão, estava absolutamente fora de<br />

questão. Ora este início de viragem para uma nova orientação da Igreja - que o Concílio<br />

iria acelerar de forma muito dramática - estava já em conflito com a Mensagem de<br />

Fátima.<br />

E assim tem continuado a ser desde o encontro de Metz, que aumentou a procura da<br />

Ostpolitik, a política implementada pelo Secretário de Estado do Vaticano, sob a qual a<br />

Igreja cessou toda e qualquer condenação e oposição aos regimes comunistas,<br />

substituindo-as por “diálogo” e “diplomacia serena” - uma política que até hoje tem<br />

silenciado o Vaticano sobre a violenta perseguição da Igreja na China comunista.<br />

Assim, em 12 de Outubro de 1962, dois Padres representantes da Igreja Ortodoxa<br />

desembarcaram de um avião no Aeroporto de Fiumicino para estarem presentes no<br />

Concílio Vaticano II. E o Concílio começou, tendo observadores ortodoxos a seguir as<br />

várias sessões, certificando-se de que o Acordo Vaticano-Moscovo estava a ser<br />

cumprido. A intervenção escrita de 450 Padres Conciliares contra o Comunismo<br />

“perdeu-se” misteriosamente, depois de ter sido entregue ao Secretariado do Concílio, e<br />

os Padres Conciliares que se ergueram para denunciar o Comunismo foram<br />

delicadamente aconselhados a permanecerem sentados e calados 8 .<br />

Os próprios chefes da Igreja tinham “descido a ponte levadiça” para os Comunistas<br />

entrarem e, entretanto, Comunistas e Maçons faziam tudo por tudo para destruirem a<br />

Igreja a partir do Seu interior (recordem-se as predições de Bella Dodd):<br />

� encorajando «a promoção de uma pseudo-religião: qualquer coisa que se<br />

parecesse com o Catolicismo mas que na verdade o não era»;<br />

� acusando «a ‘Igreja do passado’ de ser opressiva, autoritária, cheia de<br />

preconceitos, arrogante ao afirmar que era a única possuidora da Verdade, e<br />

responsável pelas divisões das comunidades religiosas através dos séculos»;<br />

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