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Outubro, 1998 - As várias mentiras, insinuações e acusações contra o Padre Gruner são<br />

sumariadas num longo documento acusatório. Quem o prepara e promulga é um<br />

Promotor de Justiça nomeado expressamente pelo aparelho do poder do Vaticano, para<br />

preparar um sumário (supostamente “imparcial”) das posições canónicas de ambas as<br />

partes. É dito ao Padre Gruner que não pode sequer ter uma cópia deste documento<br />

“imparcial,” a menos que preste um juramento de completo sigilo. Este estranho pedido<br />

é emanado do próprio Tribunal. (Uma cópia desta exigência do tribunal em guardar<br />

sigilo está disponível a qualquer Bispo que a peça.) Como o Padre Gruner se recusa a<br />

prestar esse juramento de sigilo, vê-se obrigado a examinar o documento do Promotor<br />

na presença do seu advogado canónico - que, para esse efeito, tem de ir de Roma ao<br />

Canadá e, depois, regressar a Roma com o documento, sem deixar uma cópia.<br />

10 de Outubro, 1998 - O documento do Promotor revela, pela primeira vez, a<br />

existência de umas 20 cartas que circulam em segredo contra o Padre Gruner e o seu<br />

apostolado. Essas cartas, cheias de falsas interpretações e de mentiras mais que<br />

evidentes, provêm de certos membros da Congregação do Clero, do Secretariado de<br />

Estado do Vaticano e até mesmo da Congregação do Cardeal Ratzinger, e vêm já desde<br />

os inícios dos anos oitenta.<br />

10 de Dezembro, 1998 - Apesar dos obstáculos (quase impossíveis de transpor) e de<br />

um tempo muito limitado para a resposta, o Padre Gruner entrega para apreciação<br />

uma resposta canónica de oitenta páginas ao documento do Promotor, a refutar, de<br />

modo conclusivo, todas as suas alegações: o documento do Promotor nunca mais é<br />

mencionado pelo Tribunal.<br />

Dezembro, 1998 - Por correio registado, o Padre Gruner pede que lhe enviem cópia<br />

daquelas cerca de 20 cartas, dimanadas, contra si, da Congregação do Clero e do<br />

tribunal - cartas que nunca lhe são fornecidas. É nas suas costas que continuam a<br />

circular mentiras que impedem grandemente os seus esforços de persuadir os Bispos de<br />

que a Consagração da Rússia tem de ser feita de maneira correcta, para evitar a<br />

aniquilação de nações, tal como adverte Nossa Senhora de Fátima.<br />

Agosto, 1999 - O Padre Gruner fornece ao Bispo de Avellino uma nova prova<br />

documental que demonstra que ele está incardinado: não em Avellino, mas em outro<br />

lugar.<br />

3 de Setembro, 1999 - A Signatura Apostólica publica uma decisão, pós-datada como<br />

tendo sido de 10 de Julho de 1999. A manifesta carência de fundamentos de que a<br />

decisão dá provas é demonstrada quer por um capítulo de Fatima Priest, “A Law For<br />

One Man” (Uma lei para um só homem), quer por documentos anexados à refutação<br />

que o Padre Gruner fará a 14 de Outubro de 1999 (reproduzido também em Fatima<br />

Priest, edição de 2000) - a que a Signatura Apostólica não dá qualquer resposta.<br />

Entretanto, sendo pressionado, o terceiro advogado canónico do Padre Gruner acaba por<br />

se voltar contra ele (o mau comportamento dos dois primeiros canonistas é igualmente<br />

pormenorizado em Fatima Priest). É útil saber que, para defender 400.000 Sacerdotes<br />

católicos na Signatura, são só permitidos 16 canonistas; daí, ser fácil exercer pressão<br />

sobre estes advogados, ameaçando-os de lhes ser impedido o acesso a esse Tribunal.<br />

12 a 18 de Outubro, 1999 - A “Conferência para a Paz” promovida pelo apostolado em<br />

Hamilton, Ontário (Canadá), é sujeita às mesmas formas de perseguição, de abuso de<br />

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