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1991 - até ao presente<br />

13 de Maio, 1991 - A Irmã Lúcia declina o convite para ir a Fátima durante a visita do<br />

Papa, mas é-lhe dada ordem para que vá, sob santa obediência. O Papa João Paulo II<br />

visita Fátima pela segunda vez, e tem um encontro de meia hora com a Irmã Lúcia.<br />

Depois desse encontro, nem o Papa nem a Irmã Lúcia fazem qualquer declaração acerca<br />

de a Consagração da Rússia ter sido feita - declaração que teria sido feita de imediato,<br />

se as “cartas da Irmã Lúcia” de 1989-90 (à máquina ou a computador) fossem<br />

autênticas.<br />

O silêncio do Papa e da Irmã Lúcia acerca da Consagração da Rússia é por demais<br />

revelador: há um evidente desacordo entre a Irmã Lúcia e determinado sector do<br />

aparelho do Vaticano que tem tentado, por todos os meios, sugerir que a Consagração<br />

da Rússia já foi feita - pelo que não há mais nada a dizer (ou a fazer); e embora a Irmã<br />

Lúcia tenha, alegadamente, concordado em que a Consagração fora feita, o certo é que<br />

ela continua limitada pela ordem que lhe foi imposta, em 1960, de se manter em<br />

silêncio, pelo que não pode defender-se publicamente contra estes rumores - porque o<br />

seu silêncio forçado continua. Os 24 volumes do Padre Alonso, com 5.396 documentos<br />

inéditos sobre Fátima, continuam ainda proibidos de serem publicados.<br />

8 de Outubro, 1992 - Realiza-se a Conferência para a Paz, da The Fatima Crusader.<br />

De imediato, L'Osservatore Romano publica declarações falsas e enganadoras do<br />

Cardeal Sanchez e do Arcebispo Sepe, que sugerem ser necessária uma autorização<br />

eclesiástica para se realizar a Conferência - quando tal não é necessário segundo a Lei<br />

da Igreja. Falsidades semelhantes são publicadas, também, na imprensa portuguesa<br />

entre 7 e 9 de Outubro. Apesar disso, mais de 100 Bispos aceitam o convite e o custo<br />

das viagens para virem a Fátima à Conferência para a Paz. Porém, enquanto 65 Bispos a<br />

ela assistem realmente, outros 35 são “persuadidos” a não assistirem, por acção do<br />

establishment anti-Fátima e de certos membros da Secretaria de Estado do Vaticano.<br />

10 de Outubro, 1992 - Uns ‘servidores’ do Santuário de Fátima dão uma tareia ao<br />

Padre Gruner, tendo um deles mais tarde confessado que actuou sob as ordens do Reitor<br />

do Santuário, Mons. Luciano Guerra. Quatro meses depois, Mons. Dom Alberto Cosme<br />

do Amaral, é aposentado do seu cargo de Bispo de Fátima; mas o Mons. Luciano<br />

Guerra continua como Reitor do Santuário.<br />

11 de Outubro, 1992 - A Irmã Lúcia dá uma entrevista (que levanta dúvidas) perante o<br />

Padre Pacheco, o Cardeal Padiyara, Mons. D. Michaelappa e um motorista, o Senhor<br />

Carlos Evaristo - da qual, mais tarde, o Senhor Evaristo publica uma versão alterada e<br />

que ele próprio admite ter sido «reconstruída». Entre outras falsidades, essa “entrevista”<br />

contém a afirmação da “Irmã Lúcia” de que Mikhail Gorbachev, ajoelhado diante do<br />

Santo Padre, lhe pediu perdão pelos seus pecados - declaração que foi denunciada como<br />

uma falsificação total pelo porta-voz do Papa, Joaquín Navarro-Valls. É então que o<br />

Padre Pacheco se apressa a, publicamente, repudiar o facto de a “entrevista” ser<br />

considerada falsa.<br />

Frère François, um erudito de Fátima, chegou à conclusão de que a “entrevista”,<br />

premeditada pelo Reitor do Santuário, tinha a finalidade de acabar com as petições para<br />

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