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Coimbra. Durante mais de 40 anos, e até hoje, ninguém assumirá oficialmente a<br />

responsabilidade desta notícia.<br />

8 de Fevereiro, 1960 - Apesar do pedido de Nossa Senhora a Lúcia e, mais tarde, das<br />

repetidas promessas do Bispo de Fátima e do Cardeal Patriarca de Lisboa, alguém no<br />

Vaticano anuncia anonimamente que o Terceiro Segredo já não será revelado e que,<br />

provavelmente, «ficará para sempre sob absoluto sigilo.» A notícia (divulgada pela<br />

agência noticiosa A.N.I.) descreve o texto do Terceiro Segredo deste modo:<br />

«Acaba de ser declarado em círculos altamente fidedignos do Vaticano que é muito<br />

possível que nunca venha a ser aberta a carta em que a Irmã Lúcia escreveu as palavras<br />

que Nossa Senhora confiou aos três pastorinhos, como segredo, na Cova da Iria.»<br />

1960 - A Irmã Lúcia é oficialmente proibida de falar acerca do Terceiro Segredo, e não<br />

pode receber visitas, a não ser pessoas de família ou que conheça de há muito tempo. O<br />

seu próprio confessor de muitos anos, o Padre Aparício, regressa do Brasil e não lhe é<br />

permitido vê-la.<br />

1961 - Apesar de apoiado pelo Cardeal Primaz do México e por Dom Pio Lopez, o seu<br />

próprio Arcebispo, o Padre Fuentes é destituído de Postulador da Causa de Beatificação<br />

da Jacinta e do Francisco, com base na tal notícia anónima, proveniente da cúria de<br />

Coimbra e datada de 2 de Julho de 1959.<br />

Outubro, 1962 - O Vaticano - precisamente antes da abertura do Concílio Vaticano II -,<br />

entra em acordo com Moscovo nos seguintes termos: o Concílio não condenará a Rússia<br />

soviética nem o comunismo em geral; em troca, dois membros da Igreja Ortodoxa<br />

Russa assistirão ao Concílio como observadores, segundo o desejo do Papa João XXIII.<br />

Este acordo lança a [política da] Ostpolitik, segundo a qual o Vaticano fica impedido de<br />

se opor abertamente ao Comunismo (designando-o pelo nome), tal como fica impedido<br />

de condenar os regimes comunistas que perseguem os Católicos. A nova política do<br />

Vaticano é a favor do “diálogo” e das negociações com os comunistas - afastando-se,<br />

portanto, do ensinamento dos Papas Pio XII, Pio XI, São Pio X, Leão XIII e do Beato<br />

Pio IX acerca do dever que a Igreja tem de condenar e de se opor abertamente ao<br />

comunismo, bem como de se abster de qualquer colaboração com os comunistas, que<br />

tiram sempre partido de tal colaboração para mais infiltrar a sua guerra contra Cristo e a<br />

Sua Igreja.<br />

21 de Novembro, 1964 - O Papa Paulo VI, durante as cerimónias de encerramento da<br />

terceira sessão do Concílio Vaticano II, consagra de novo o Mundo. Em harmonia com<br />

a Ostpolitik, não há qualquer menção à Rússia, com receio de que os comunistas se<br />

ofendam. A Paz no Mundo continua adiada. A guerra do Vietname prolonga-se até aos<br />

anos 70.<br />

1965-1983<br />

8 de Dezembro, 1965 - Encerramento do Concílio Vaticano Segundo.<br />

1966 - No rescaldo do Concílio, o Bispo de Fátima, Dom João Venâncio, compreende<br />

então a necessidade e a urgência de defender a autêntica mensagem de Nossa Senhora<br />

contra os pérfidos ataques dos progressistas - todos eles discípulos do Padre Édouard<br />

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