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próprias palavras da Mãe de Deus, sepultaram no silêncio e na obscuridade todos os<br />

elementos proféticos e explicitamente católicos da Mensagem, e perseguiram aqueles<br />

que ofereciam oposição fundamentada ao seu programa revisionista - ou seja, a sua<br />

Linha do Partido sobre Fátima. Procedendo deste modo, para além de terem já causado<br />

danos indizíveis à Igreja, os acusados expuseram-na, e a todo o Mundo, aos mais graves<br />

perigos que é possível conceber, incluindo a perda de milhões de almas e a aniquilação<br />

de várias nações - o que Nossa Senhora predissera como consequência de não<br />

atenderem aos Seus pedidos. Pois, como a Santíssima Virgem interpelou a Igreja, «Se<br />

não atenderem a Meus pedidos, a Rússia espalhará seus erros pelo Mundo, promovendo<br />

guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados; o Santo Padre terá muito<br />

que sofrer; várias nações serão aniquiladas (…)» Mas a Santíssima Virgem Maria<br />

também prometeu: «Se fizerem o que Eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão Paz.»<br />

Ora, persistindo obstinadamente os acusados em manter a conduta que têm tido, estão a<br />

ameaçar a Igreja e o Mundo com a iminência de danos incalculáveis. Então, para o bem<br />

da Igreja, estes homens deveriam receber ordem do Santo Padre para abandonarem os<br />

cargos que ocupam - e imediatamente.<br />

Contudo, no caso de alguém objectar que é por arrogância que alguns simples<br />

membros do laicado vêm pedir ao Papa que destitua Prelados de tão elevado estatuto na<br />

Hierarquia, diremos que, pelo contrário, é nosso dever como Católicos suplicar ao Papa<br />

o afastamento dos Prelados que, caídos no erro, fazem perigar todo o rebanho.<br />

O exemplo de S. João Gualberto<br />

Porém, é um Santo da Igreja Católica que nos indica o exemplo a seguir quando os<br />

Fiéis são confrontados com um Prelado rebelde que traz males à Igreja 5 .<br />

S. João Gualberto viveu no século XII. Não é apenas um Santo; é também o<br />

fundador dos Beneditinos Valambrosianos. A sua festa celebra-se a 12 de Julho no<br />

calendário antigo. A heroicidade da virtude cristã de S. João Gualberto fica demonstrada<br />

por ele ter perdoado o assassino de seu irmão: encontrando-o um dia sem armas e sem<br />

defesa num beco sem saída, S. João Gualberto (que ainda nem sequer era monge)<br />

sentiu-se movido ao perdão quando o outro, erguendo para ele os braços em forma de<br />

cruz, lhe pediu misericórdia por amor de Cristo crucificado. E S. João perdoou àquele<br />

homem, apesar de ter andado em sua busca com um bando de soldados, a fim de<br />

executar vingança. Era Sexta-Feira Santa - foi então que S. João Gualberto viu uma<br />

imagem de Cristo crucificado que, tomando vida, lhe fazia com a cabeça um sinal de<br />

assentimento. Nosso Senhor transmitiu nesse momento a S. João uma extraordinária<br />

Graça especial que o levou a perdoar ao assassino de seu irmão. Foi também esse<br />

momento de Graça que o levou a tornar-se monge.<br />

Como vemos, S. João Gualberto é o exemplo acabado do perdão de Cristo: quem<br />

pode perdoar o assassino do seu irmão pode perdoar qualquer ofensa. Ele foi ainda um<br />

homem de considerável importância na Hierarquia da Igreja, tendo conseguido fundar<br />

um Mosteiro e uma Ordem de monges que ainda existe nos nossos dias. A Ordem tinha<br />

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