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fazendo o que Ele ordena e evitando que a Sua vontade seja executada; já não é lícito,<br />

contudo, julgá-lo, puni-lo ou depô-lo, uma vez que tais actos são da competência de um<br />

superior 2 .<br />

Semelhantemente, o eminente teólogo do séc. XVI, Francisco Suárez (que recebeu<br />

do Papa Paulo V a elogiosa designação de Doctor Eximius et Pius, “Doutor Excepcional<br />

e Piedoso”) ensinou o seguinte:<br />

E desta segunda maneira o Papa podia ser cismático, se Ele não quisesse estar em<br />

união normal com todo o corpo da Igreja, como seria se Ele quisesse excomungar toda a<br />

Igreja ou, como observa tanto Cajetan como Torquemada, se Ele quisesse subverter os<br />

ritos da Igreja baseados na Tradição Apostólica. (…) Se [o Papa] der uma ordem<br />

contrária aos bons costumes, Ele não deve ser obedecido; se Ele tentar fazer algo<br />

manifestamente contrário à Justiça e ao Bem comum, será legítimo resistir-Lhe; se Ele<br />

atacar pela força, é pela força que deve ser repelido, [embora] com a moderação<br />

apropriada a uma justa defesa 3 .<br />

Ora, se até ao Papa se pode, legitimamente, oferecer oposição quando (ou se) toma<br />

medidas que iriam fazer mal à Igreja, quanto mais aos Prelados a quem temos o dever<br />

de acusar aqui. Muito simplesmente, como disse o Papa São Félix III, «Não se opor ao<br />

erro é aprová-lo; e não defender a verdade é suprimi-la.» Os membros do laicado e do<br />

baixo Clero não estão isentos desta injunção. Todos os membros da Igreja estão sujeitos<br />

a ela.<br />

Por isso temos um dever: o de falar abertamente. Temos o dever de chamar a atenção<br />

do Santo Padre para aquilo que, em consciência, acreditamos ser uma bem fundada<br />

acusação aos Prelados mencionados neste livro (e aos seus muitos colaboradores) de<br />

terem causado - e estarem na iminência de continuar a causar - um grande mal à Igreja e<br />

ao Mundo, com os seus ataques à Mensagem de Fátima. Temos o dever de suplicar ao<br />

Santo Padre que repare o crime que, segundo cremos, estes homens cometeram.<br />

Estamos, pois, a apresentar o caso à sua consideração, leitor, como membro da Santa<br />

Igreja Católica. Iremos agora sumariar brevemente aquilo que as provas demonstram,<br />

em geral, e o que elas evidenciam, em particular, das acções daqueles que acusámos<br />

nesta obra.<br />

Na generalidade, demonstrámos o seguinte:<br />

Primeiro: a Mensagem de Fátima é uma verdadeira profecia, autêntica, e de vital<br />

importância para a Igreja e o Mundo, nesta época da História humana. A Mensagem foi<br />

trazida, em pessoa, pela Mãe de Deus, e autenticada por milagres públicos indiscutíveis<br />

e testemunhados por dezenas de milhar de pessoas; foi pronunciada como digna de<br />

crédito pela Igreja e recebeu a confirmação de uma série de Papas, incluindo o Papa<br />

João Paulo II. Em suma: a Mensagem de Fátima não pode, simplesmente, ser ignorada.<br />

Foi Ele próprio quem disse que «a Igreja se sente interpelada por essa Mensagem».<br />

Segundo: a Mensagem de Fátima apela ao estabelecimento no Mundo da devoção ao<br />

Imaculado Coração de Maria - isto é, da Fé Católica - por todo o Mundo. Para esse fim,<br />

o próprio Deus decretou as seguintes coisas para o nosso tempo: a Consagração pública<br />

e solene da Rússia - específica e unicamente a Rússia - ao Imaculado Coração de Maria,<br />

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