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É 13 de Outubro de 1917. Num campo humilde conhecido como a Cova da Iria, em<br />

Fátima, reuniram-se cerca de 70.000 pessoas à espera que acontecesse um milagre. Isto,<br />

em si mesmo, é surpreendente. Ora, nunca antes na história da salvação algum vidente<br />

vaticinou, meses antes, que um milagre público aconteceria, num tempo e lugar bem<br />

precisos. Nunca antes se reuniu uma vasta multidão, para testemunhar um milagre<br />

público que alguém tivesse previsto. E, apesar disso, foi exactamente o que aconteceu<br />

naquele dia.<br />

Porquê nesse dia? Porque a Lúcia dos Santos e os primos, Francisco e Jacinta,<br />

tinham vindo a receber aparições d'“a Senhora” no dia 13 de cada mês, a partir de Maio<br />

desse ano. A Senhora tinha-lhes aparecido sobre uma azinheira na Cova da Iria e, a cada<br />

aparição, as multidões iam crescendo. Mas também iam crescendo as dúvidas sobre a<br />

veracidade dos videntes, tal como a troça e a perseguição dos “três pastorinhos” e das<br />

suas famílias, num tempo em que Portugal estava sob o domínio de um regime político<br />

ateu e maçónico.<br />

Foi então que, em 13 de Julho de 1917, a Senhora lhes mostrou algo que os iria<br />

aterrorizar e modificar para sempre, fazendo deles santos que consumiam as suas vidas<br />

(no caso de Francisco e Jacinta, vidas bem breves) rezando e fazendo sacrifícios pelos<br />

pecadores. Como Lúcia reconta num depoimento que a Igreja Católica julgou digno de<br />

todo o crédito, a Senhora mostrou-lhes o Inferno:<br />

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