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a corrupção e o colapso do elemento humano da Igreja durante os últimos quarenta anos<br />

que irrompe em plena luz, dando azo a que o Mundo inteiro os ponha diariamente em<br />

crónicas, para servirem de irrisão e de troça. Ora isto está a acontecer porque os<br />

próprios Clerigos rejeitaram totalmente a Mensagem de Fátima, que nos dava os meios<br />

para saber com antecedência e tomar as medidas necessárias para evitar a infiltração no<br />

Clero da homossexualidade - que hoje aí prolifera em proporções fora de controle.<br />

É bem sabido que os Católicos, de há longa data e na sua maioria, vítimas de décadas<br />

de disparatadas “reformas” litúrgicas e ecuménicas, deixaram de ter Fé na Divina<br />

Eucaristia, tal como deixaram de ver a sua Igreja como diferente, em essência, da dos<br />

protestantes; também já não se sentem obrigados a seguir os ensinamentos da Igreja<br />

sobre o casamento e a procriação. Mas no ano de 2002 é que a Igreja sofreria um abalo<br />

devastador para a Sua credibilidade.<br />

Estava este livro quase a ser concluído quando rebentou na imprensa o escândalo da<br />

pedofilia em massa na Arquidiocese de Boston - onde durante décadas o Cardeal Law<br />

escondeu as actividades destes Sacerdotes-predadores. E evidentemente, na América do<br />

Norte, num pânico sobre qualquer potencial responsabilidade, diocese atrás de diocese<br />

começou subitamente a fornecer às autoridades legais listas de Padres suspeitos de<br />

abuso sexual - depois de anos de encobrimento destas informações, quer às vítimas quer<br />

às famílias, e fazendo deslocar os presumíveis culpados de um lugar para outro. Esta<br />

verificação, diocese por diocese, de abusos sexuais de Sacerdotes sobre rapazinhos foi<br />

divulgada em grandes títulos pelo Newsweek e pela National Review, e por um grande<br />

número de histórias nos jornais nacionais e locais. Pode imaginar-se o que estará por<br />

baixo da ponta deste iceberg.<br />

Tanto na América do Norte como na Europa, os Seminários e Conventos estão<br />

praticamente vazios ou fechados - excepto os que são dirigidos por pequenas ordens<br />

“tradicionalistas” (como a Sociedade de São Pio X e a Fraternidade Sacerdotal de São<br />

Pedro) que seguem “as velhas tradições”. Não há, nem de perto, vocações suficientes<br />

para substituirem os Sacerdotes mais velhos, que morrem ou se aposentam, na Igreja<br />

“conciliar”. E é amplamente conhecido que, entre os poucos homens que chegam a<br />

entrar em Seminários que seguem as reformas pós-conciliares, há uma grande<br />

percentagem de homossexuais. O Padre Donald Cozzens, Reitor do Seminário de Santa<br />

Maria em Cleveland, Ohio, estava apenas a admitir aquilo que é evidente a qualquer<br />

pessoa, quando, no seu livro The Changing Face of the Catholic Priesthood, referiu<br />

que:<br />

No começo do século XXI, há uma percepção cada vez maior de que o sacerdócio é,<br />

ou está a tornar-se, uma profissão de homossexuais (…) Os seminaristas heterossexuais<br />

sentem-se pouco à vontade, devido ao número de homossexuais que os rodeia. (…) Um<br />

seminarista heterossexual sente-se ali deslocado, e pode interpretar essa sua perturbação<br />

interior como um sinal de que é ele que não tem vocação para o sacerdócio. (…)<br />

Contactos sexuais e uniões românticas entre seminaristas homossexuais criam teias<br />

intensas e complicadas de intriga e inveja 2 .<br />

A praga de abusos e perversões sexuais entre o Clero está longe de se limitar à<br />

América do Norte. Também a Inglaterra, a França e a Espanha tiveram os seus<br />

escândalos envolvendo Sacerdotes homossexuais e pedófilos; e até um importante<br />

Arcebispo polaco foi denunciado ao Vaticano pelos Sacerdotes que ele forçara ou de<br />

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