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papaguearem a Linha do Partido - enquanto, muito convenientemente, vão denunciando<br />

todos aqueles que a questionam.<br />

Considere o leitor que, na altura em que escrevemos, passaram já dezoito anos desde<br />

a suposta consagração da Rússia, a 25 de Março de 1984, em cerimónia realizada no<br />

Vaticano da qual foi deliberadamente omitida toda e qualquer menção à Rússia. No<br />

decurso dos útimos dezoito anos nem houve o Triunfo do Imaculado Coração de Maria<br />

nem a Rússia se converteu. Pelo contrário: durante todo este tempo, o aparelho de<br />

estado do Vaticano repudiou abertamente, como “eclesiologia ultrapassada”, qualquer<br />

tentativa de conversão ao Catolicismo na Rússia.<br />

Não apenas na Rússia como por todo o Mundo, as chamas do holocausto do aborto<br />

erguem-se cada vez mais alto aos olhos de Deus. Houve pelo menos 600 milhões de<br />

vítimas desta guerra contra ‘os que não puderam nascer’, desde a “consagração” de<br />

1984; e o sangue de cada uma destas vítimas clama ao Céu pela justa vingança.<br />

Nem sequer a catástrofe do 11 de Setembro de 2001 nem a ameaça de piores males<br />

pôde dissuadir o aparelho de estado do Vaticano de continuar com a nova orientação<br />

“pós-Fátima” da Igreja. Em vez da consagração da Rússia, o Vaticano apresentou ao<br />

Mundo mais um encontro pan-religioso de oração: o Dia Mundial de Oração pela Paz,<br />

em Assis, a 24 de Janeiro de 2002. Católicos, Ortodoxos, Protestantes, Hindus,<br />

Muçulmanos, Judeus, Animistas africanos, Budistas, Shintoístas, Confucionistas,<br />

Tenrikyoístas e Zoroastrianos foram embarcados no ‘vai-vem’ entre o Vaticano e Assis,<br />

naquilo a que L'Osservatore Romano chamou “um comboio de Paz”. E estes ditos<br />

“representantes das religiões do Mundo” - de que até um feiticeiro tribal fazia parte -<br />

todos eles fizeram os seus sermões sobre a paz no Mundo, do alto de um grande púlpito<br />

de madeira erguido na parte mais baixa da Praça da Basílica de São Francisco. Como<br />

parte do evento, foi facultada a cada “religião” não-cristã uma sala do Santo Convento<br />

de São Francisco, para aí oferecerem orações pela paz e realizarem os seus rituais<br />

pagãos aos mais variados deuses e espíritos. No final do encontro, os “representantes<br />

das religiões do Mundo” colocaram pequenas lâmpadas de azeite acesas sobre uma<br />

mesa, simbolizando o seu suposto empenhamento na fraternidade inter-religiosa e na<br />

paz no Mundo - retirando-se em seguida.<br />

Depois disto, evidentemente, não houve Paz nenhuma. Logo no dia seguinte, os<br />

Israelitas começaram a bombardear os alvos palestinianos, o conflito israelo-árabe<br />

continuou a progredir em direcção a uma guerra aberta, ao mesmo tempo que a Índia<br />

testava um míssil nuclear. E nas semanas que se seguiram, Hindus e Muçulmanos -<br />

cujos “representantes” foram a Assis depositar sobre a mesa as suas lâmpadas de azeite<br />

- começaram a chacinar-se uns aos outros na Índia Ocidental; em apenas três dias de<br />

distúrbios, o total de mortos subiu a cerca de 300 1 .<br />

Não há Paz no Mundo e não há Paz na Rússia. Mas antes, como o Papa João Paulo II<br />

disse em Fátima em 1982, estamos confrontados com «ameaças quase apocalípticas que<br />

pesam sobre as nações e sobre a humanidade». É esta a consequência de ignorar os<br />

avisos que o nosso “Serviço de Protecção” celeste comunicou ao mundo em Fátima.<br />

E a Paz no interior da própria Igreja? Também neste aspecto a Virgem de Fátima nos<br />

deixou o Seu aviso. E também quanto a este aspecto esse aviso foi ignorado pelos<br />

homens que nos dizem que o Terceiro Segredo de Fátima “pertence ao passado”. Hoje é<br />

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