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autorização expressa para continuar com o seu Apostolado, e que todas essas três<br />

(eventuais) incardinações foram bloqueadas (ou consideradas “não-existentes”) pelos<br />

mesmos burocratas do Vaticano que agora vêm anunciar a eventual “suspensão”.<br />

Resumindo: o Padre Gruner foi “suspenso” por não ter “obedecido” a uma ordem à qual<br />

os seus próprios acusadores o impediram de obedecer. (Para já não falar no facto de o<br />

Bispo de Avellino não ter qualquer autoridade sobre o Padre Gruner à data de 12 de<br />

Setembro de 2001 - pois este encontrava-se então incardinado numa outra Diocese.)<br />

Cerca de quarenta anos após o início da “Primavera” do Concílio Vaticano II, a<br />

Consagração da Rússia - não do Mundo, nem dos “jovens em busca de um sentido para<br />

a Vida”, nem dos “desempregados”, mas sim da Rússia - continua por realizar. O<br />

Mundo debate-se nas convulsões de guerras locais, do terrorismo islâmico e do<br />

holocausto do aborto, tanto assim que se torna agora mais claro que ele se precipita num<br />

apocalipse. Os fundamentalistas islâmicos, a quem os diplomatas do Vaticano preferem<br />

agora chamar «os nossos irmãos Muçulmanos», não só nos odeiam como desejam<br />

subjugar-nos ou matar-nos, de acordo com os ditames do seu Alcorão. Passados quase<br />

40 anos de aprofundados e inúteis “diálogos ecuménicos”, as seitas protestantes estão<br />

ainda mais fracas do que no seu início, e os Ortodoxos estão mais convictos que nunca<br />

em rejeitar a submissão ao Vigário de Cristo na Terra. Gravemente ferida pela heresia e<br />

pelo escândalo, a Igreja, em várias dioceses pelo Mundo fora, perdeu toda a Sua<br />

credibilidade por culpa da corrupção dos Seus membros humanos. A nova orientação do<br />

Vaticano II é uma catástrofe; um ruinoso fracasso. Porém, no meio de tudo isto - morte,<br />

caos, heresia, escândalo e apostasia -, cada qual atingindo agora o respectivo apogeu, o<br />

Vaticano considerou como imperativo imediato alertar o Mundo para a “ameaça” do<br />

Padre Nicholas Gruner.<br />

E assim foi. No dia que se seguiu ao 11 de Setembro de 2001, o Padre Gruner - que<br />

não cometeu ofensa alguma contra a Fé e a Moral, que sempre guardou os seus votos<br />

durante 25 anos de Sacerdócio, que nunca abusou nem de mulheres nem de ‘meninos de<br />

coro’ e que nunca roubou dinheiro nem pregou a heresia - foi publicamente condenado<br />

diante a Igreja inteira, numa Declaração que não apresentava qualquer fundamento para<br />

essa condenação, referindo apenas o “mandato” de uma anónima “alta autoridade” que<br />

nem teve a coragem e a hombridade de se apresentar pelo seu nome. Foi coisa que, em<br />

toda a memória viva da Igreja, nunca aconteceu a um Sacerdote católico e fiel. A<br />

obsessão do Secretário de Estado do Vaticano em destruir o Padre Gruner - símbolo da<br />

resistência à Linha do Partido - atingiu o nível da obscenidade.<br />

-Porquê? Poderia tratar-se apenas de uma antipatia profundamente enraizada contra<br />

a Mensagem de Fátima e tudo o que Ela implica em relação à nova orientação da Igreja<br />

- que o Cardeal Sodano (amigo de Gorbachev) e os seus colaboradores implementam<br />

tão imutavelmente. Ao que parece, esta Mensagem perturba-os muito mais do que o<br />

actual estado da Igreja e do Mundo - que - é certo!- mudaria radicalmente para o melhor<br />

possível, se os perseguidores do Padre Gruner satisfizessem (apenas) os pedidos que<br />

Nossa Senhora fez em Fátima: «Se fizerem o que Eu disser, salvar-se-ão muitas almas e<br />

terão Paz.»<br />

Mas não há dúvida de que o Cardeal Sodano calculou mal. Naquela condenação do<br />

“Sacerdote de Fátima”, infundada e tornada pública escassas horas após o 11 de<br />

Setembro, havia qualquer coisa que ‘cheirava a esturro’ - a ponto de muitas pessoas,<br />

normalmente inclinadas a aceitar a “Declaração” em si mesma, começarem a interrogar-<br />

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