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E São Pio X insiste:<br />

«Inimigos da Igreja, certamente o são, e [podemos] dizer que ela os não tem piores<br />

(...) Não é de fora da Igreja, já se notou, é de dentro que eles tramam a sua ruína; o<br />

perigo está hoje quase nas próprias entranhas e nas veias da Igreja; os seus golpes são<br />

tanto mais certeiros, quanto melhor sabem onde feri-La 23 ».<br />

«Apoderam-se de cadeiras nos Seminários e nas Universidades, e transformam-nas<br />

em cátedras de pestilência 24 ».<br />

«É tempo de tirar a máscara a esses homens e de os mostrar à Igreja universal tais<br />

como são 25 ».<br />

Então perguntar-se-á: «-Como sabemos quem, de entre o Clero, faz parte do terço<br />

das estrelas a que se refere, indirectamente, o Papa João Paulo II? Como sabemos quem<br />

são os sequazes de erro?» E a resposta, uma vez mais, pode encontrar-se naquilo que foi<br />

definido infalivelmente: aqueles que sustentam a Fé, que se agarram com firmeza à<br />

doutrina de Jesus, são amigos (Apoc. 12:17); aqueles que não fazem isto são<br />

adversários. Como Nosso Senhor disse: «Pelos frutos os conhecereis» (Mt. 7:16). Pode<br />

saber-se quem é de confiança: quem professa a Fé Católica tal como é definida pelas<br />

definições solenes. Outro sinal será, também, o facto de viverem a sua Fé Católica.<br />

Em conclusão, quando o Papa Paulo VI lamentava, em 1967, que «o fumo de<br />

Satanás entrou no Templo de Deus» e, em 1973, que «a abertura ao Mundo [se] tornou<br />

uma verdadeira invasão da Igreja pelo pensamento mundano», estava somente a<br />

confirmar o conteúdo do Terceiro Segredo; assim como o fez o Papa João Paulo II nas<br />

suas declarações, mais veladas, de 1982 e 2000. As duas primeiras partes do Grande<br />

Segredo de Fátima advertem sobre o facto de a Rússia espalhar os seus erros pelo<br />

mundo inteiro. O Terceiro Segredo, no seu conteúdo completo, é seguramente uma<br />

advertência de que aqueles erros se infiltrarão na própria Igreja, aí se implantando<br />

especialmente por meio da “abertura ao Mundo” pelo Vaticano II. A infiltração da<br />

Igreja Católica por elementos homossexuais, neo-modernistas, comunistas e maçons vêse<br />

nos resultados ruinosos das suas actividades e na perda da Fé, mesmo entre os<br />

Católicos que frequentam a igreja.<br />

Àqueles que troçam da afirmação de que foi este o desastre que se abateu sobre a<br />

Igreja do nosso tempo, só podemos dizer-lhes que estão cegos, e que têm vindo a<br />

desprezar a própria História da Igreja, que nos mostra que algo muito semelhante já<br />

aconteceu anteriormente: já aludimos à descrição que o Cardeal Newman fez do estado<br />

da Igreja durante a Heresia Ariana. Um extracto mais extenso dessa descrição - do seu<br />

livro On Consulting the Faithful in Matters of Doctrine - é suficiente para provar que o<br />

estado das coisas na Igreja de hoje tem aí os seus precedentes:<br />

O corpo episcopal falhou na sua confissão da Fé. (...) Falavam segundo intenções<br />

diversas, um contra o outro. Depois de Niceia, não houve nada [que fosse] um<br />

testemunho consistente, invariável e firme, durante cerca de sessenta anos. Houve<br />

Concílios não fidedignos, Bispos sem Fé; houve, sim, fraqueza, medo das<br />

consequências, maus conselhos, ilusão, alucinação - que foi sem fim, sem esperança,<br />

estendendo-se a quase todos os recantos da Igreja Católica. Os relativamente poucos<br />

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