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É impossível que as imposturas e as incoerências do Vaticano sobre o Terceiro<br />

Segredo e sobre Fátima, em si mesma, não passem de uma brincadeira tonta de alguns<br />

Prelados, aborrecidos por não terem nada que fazer. Teria que haver um forte<br />

imperativo para se congeminarem mentiras - que podem vir a ser desmascaradas sem<br />

grande dificuldade. Porquê, então, exporem-se a tão grande risco, a não ser por uma<br />

causa importante?<br />

Como é evidente que o Terceiro Segredo não é manipulado com o fim de anunciar<br />

certas visões convenientes ou politicamente correctas em relação ao futuro, mas - pelo<br />

contrário - é remetido para o passado e privado de possuir uma real importância, o único<br />

propósito que subjaz a todo o acto da sua publicação só pode ser uma estratégia de<br />

diversão em relação às próprias palavras de Nossa Senhora. Assim, uma visão e uma<br />

profecia são transformadas em fraude ou - como os organismos secretos estatais gostam<br />

de lhe chamar - em percepções sob gestão.<br />

Ora uma tal resposta está longe de ser uma simples especulação. Cada “peça” das<br />

evidências que até aqui discutimos - incluindo esta visão do Terceiro Segredo e outras<br />

aparições aprovadas pela Igreja, e a que o próprio Cardeal Ratzinger se referiu em 1984<br />

- aponta no sentido de que o verdadeiro Terceiro Segredo reside, necessariamente, nas<br />

palavras de Nossa Senhora que eles têm ocultado do público e, possivelmente, no texto<br />

autêntico da visão - supostamente publicada.<br />

Concluimos este capítulo com mais algumas perguntas levantadas pelas evidências:<br />

-Porque é que a imprensa internacional - no geral, sem qualquer comentário ou<br />

objecção - publicou a “visão”? No geral, os jornalistas são eficientíssimos em<br />

ridicularizar, duvidar, negar e des-sacralizar o que é sagrado. Basta pensar na reacção<br />

internacional ao anúncio do Vaticano de beatificar o Papa Pio IX. Somos os primeiros a<br />

admitir que não se trata de um argumento estrictamente teológico. Contudo, a<br />

consideração da probabilidade foi aceite por São Tomás de Aquino cujo senso comum é<br />

- como G.K. Chesterton fez notar - “o sentido daquilo que é provável.”<br />

-Porque haveríamos de ter uma tão grande certeza da autenticidade do texto<br />

publicado, ou das afirmações “pessoais da Irmã Lúcia” quanto à correcta interpretação<br />

que dele foi feita? Dois dos mais altos Prelados do Vaticano não hesitaram, no<br />

“comentário” que conjuntamente apresentaram, em declarar que o Terceiro Segredo não<br />

contém “nenhum grande mistério”. O que eles fazem é apresentar-nos uma ‘colecção’<br />

de asserções absurdas e auto-contraditórias, num continuum que vai desde o insulto à<br />

nossa inteligência até se aproximar da heresia (no mínimo) e mesmo da blasfémia.<br />

Visto isso, poderemos nós ter absoluta certeza de que as palavras “da Irmã Lúcia”<br />

não possam ser o produto de um software capaz de reproduzir a caligrafia de qualquer<br />

pessoa e à venda por menos de cem dólares? E nesse caso, a quem seria lícito interrogar<br />

a Irmã Lúcia acerca da publicação? Certamente a nenhum de nós.<br />

Não se trata de paranóia, mas sim de dúvidas prudentes sobre a normal<br />

credibilidade de pessoas que já nos habituaram a mentiras perfeitamente demonstráveis.<br />

E ninguém é paranóico se tem dúvidas sobre inconsistências e auto-contradições.<br />

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