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O Cardeal Ratzinger faz por aparentar que estes (acima mencionados) verdadeiros<br />

sinais dos tempos nada têm a ver com o evento que ficou conhecido por Concílio<br />

Vaticano II, a respeito do qual se afirmou que o Espírito Santo desceu uma segunda vez.<br />

Que isso é totalmente falso, bem o podemos ver através dos amargos frutos do Concílio.<br />

Se podemos ser acusados de “polémicos” à luz destes ensinamentos da Igreja sobre<br />

a profecia e sobre a importância que, tanto São Paulo (a exemplo de Cristo!) como os<br />

Padres da Igreja atribuiram a este dom de Deus, as afirmações do Cardeal Ratzinger, por<br />

seu turno, ombreiam com a heresia e com a blasfémia - que é o mínimo que delas se<br />

pode dizer. Reduzir tudo quanto está entre os Salmos e São João Bosco, ou Fátima, a<br />

uma “satisfação da curiosidade da razão” equivale a declarar que as Sagradas Escrituras,<br />

os Padres da Igreja, a Sua Tradição e quase todas as revelações extraordinárias<br />

respeitantes ao futuro - são uma espécie de ‘literatura de cordel’ do Clero, ao nível das<br />

revistas mais ordinárias à venda na caixa registadora do supermercado local. Considerar<br />

que as previsões do futuro contidas em profecias divinas implica que se trata,<br />

meramente, de objecto de uma curiosidade humana entediada é um insulto a Deus e aos<br />

Santos; logo, é coisa que não pode ser tomada levianamente.<br />

Na p. 37 de AMF, o Cardeal Ratzinger cita de novo as palavras do Cardeal Sodano<br />

trivializando o significado de uma visão:<br />

[Estas visões] Não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos<br />

futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se<br />

prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas.<br />

Portanto: que todos estes acontecimentos pertencem ao passado e que não há<br />

mistério nenhum é a evidente mensagem destes eminentes Cardeais.<br />

iii) “Uma tentativa de interpretação…” do Cardeal Ratzinger<br />

A primeira pergunta que se nos põe diz respeito à surpresa do Cardeal Ratzinger.<br />

Afirma ele em AMF (p. 38) que a mensagem da Virgem Santíssima de que a devoção ao<br />

Seu Imaculado Coração é o caminho para a Salvação «é (…) surpreendente para<br />

pessoas originárias do ambiente cultural anglo-saxónico e germânico». Porque é que o<br />

Cardeal Ratzinger diria tal coisa? Será que os Ingleses e os Alemães são tão ignorantes<br />

que nunca ouviram falar do Sagrado Coração de Jesus, 20 de Santa Margarida Maria<br />

Alacoque ou de S. Filipe Benício, para já não mencionar o Papa Leão XIII? Ou serão<br />

tão inteligentes que não se convencerão com semelhantes romantismos italianos ou<br />

espanhóis? Será que um Senhor alemão, frio e sóbrio, diz à sua amada “Eu amo-te com<br />

todo o meu cérebro!”, ou que algum Cavalheiro inglês comunicaria a sua paixão com<br />

uma seca referência à sua força de vontade? Qual a finalidade de afirmações tão<br />

ridículas? A resposta encontra-se nas linhas que se seguem a esta incompreensível<br />

“surpresa” do Cardeal.<br />

A “tentativa de interpretação do ‘segredo’ de Fátima” do Cardeal Ratzinger evita<br />

completamente interpretar algo que não é o ‘segredo’ - não o pode ser de modo algum,<br />

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