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compreendido como nós agora. Será que aquela geração que combateu na Segunda<br />

Guerra Mundial e na Coreia só depois de 1960 teria uma melhor compreensão de qual<br />

era o papel dos soldados nesta visão? A insistência da Irmã Lúcia para que o Terceiro<br />

Segredo fosse revelado no ano de 1960, porque «Nossa Senhora assim o quer», só pode<br />

querer significar que a Lúcia sabia alguma coisa que estaria para acontecer por volta do<br />

ano de 1960, ou ligeiramente mais tarde, e que tornaria o Terceiro Segredo claramente<br />

compreensível como uma profecia de eventos futuros. Claramente também, o Segredo<br />

não tinha qualquer conexão com o assassinato do Presidente Kennedy - mas o que dizer<br />

da Encíclica de João XXIII Pacem in Terris, publicada em 1963, ou do Concílio<br />

Vaticano II, aberto em 1962 mas anunciado a 25 de Janeiro de 1959?<br />

C. A “Comunicação de Sua Eminência o Card. Ângelo Sodano (…)”<br />

A fraude continua com a afirmação do Secretário de Estado de Sua Santidade de<br />

que «a chave de leitura do texto [do Terceiro Segredo] só pode ser de carácter<br />

simbólico.» (AMF, p. 29) O propósito de tal sugestão torna-se evidente quando o<br />

Cardeal Sodano distorce a verdadeira visão, ao dizer «Também Ele [o Papa] (…) cai por<br />

terra como morto (…)». Como já analisámos num capítulo anterior, as palavras «cai por<br />

terra como morto» são exactamente o contrário da expressão usada pela Irmã Lúcia:<br />

«foi morto».<br />

Isto é imediatamente seguido do arrastamento da Mensagem para o passado, quer<br />

com a referência ao atentado de 1981 quer com a ridícula declaração de que, em 1989, o<br />

Comunismo e a expansão do ateísmo teriam terminado. Ora, tanto o “glasnost” como a<br />

“perestroika” de Gorbachev foram já suficientemente discutidos em diversos números<br />

da The Fatima Crusader, não sendo portanto necessário repetir aqui essas análises.<br />

Contudo, não deixa de ser triste ver que o Secretário de Estado do Vaticano não hesita<br />

em utilizar uma mentira - velha de dez anos - para desacreditar a Mensagem de Nossa<br />

Senhora.<br />

D. O “Comentário Teológico” do Cardeal Ratzinger<br />

i) Uma Introdução “implosiva”<br />

Logo nas três primeiras linhas deste Comentário (AMF, p. 31), aparece a afirmação<br />

de que «o texto do chamado terceiro “segredo” de Fátima (…) é aqui publicado<br />

integralmente (…)» - mentira que é repetida mais adiante (AMF, p. 38). Que é uma<br />

mentira, já o referido artigo de Andrew Cesanek apresenta provas sobejas (cf. o<br />

Capítulo seguinte). Também no final deste capítulo analisaremos esta fraude.<br />

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