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Houve apenas a interpretação de Fátima de Sodano e a “tentativa” não vinculatória de<br />

AMF para diminuir a seriedade de todo o conteúdo profético específico da Mensagem<br />

de Fátima 50 (deixando apenas a oração e a penitência).<br />

A aumentar esta perseguição, apenas uns poucos dias antes desta conferência de 26<br />

de Junho, a Congregação do Clero do Vaticano tinha enviado ao Padre Gruner uma<br />

carta contendo a ameaça estarrecedora de que seria excomungado da Igreja Católica.<br />

Carta esta que foi seguida de um comunicado aos Bispos das Ilhas Filipinas (onde o<br />

apostolado do Padre Gruner é fortemente apoiado), a avisá-los de que o Padre Gruner<br />

seria excomungado a menos que (entre outras exigências) «se reconciliasse com as<br />

autoridades da Igreja» - isto é, voltasse à diocese de Avellino, fechasse as portas do seu<br />

apostolado para sempre e se submetesse à Linha do Partido sobre Fátima. Por seu lado,<br />

o Bispo de Avellino nunca precisou dos serviços do Padre Gruner, nunca o apoiou<br />

economicamente a partir de 1978, e nunca tomou quaisquer medidas para assegurar um<br />

visto de imigração adequado para o “regresso” a Avellino. O Bispo de Avellino não foi<br />

mais do que um peão no jogo de xadrez do Secretário de Estado. (Teremos mais para<br />

dizer sobre esta farsa nos capítulos que se seguem.)<br />

Nas suas afirmações sobre o Padre Gruner, no fim da conferência de imprensa de 26<br />

de Junho, o Cardeal Ratzinger também assentou que o Padre Gruner certamente sofria<br />

de angoscia - a palavra italiana que significa extrema angústia do espírito. O Cardeal<br />

Ratzinger evidentemente sabia da ameaça de excomunhão, que, com efeito, provocaria<br />

angoscia em qualquer Sacerdote fiel que ama a Igreja. Mas a situação difícil do Padre<br />

Gruner é só emblemática do estado lamentável de toda a Igreja na época pós-conciliar:<br />

um Sacerdote que não cometeu nenhum delito contra a fé e a moral é pessoalmente<br />

ameaçado com excomunhão pelo próprio dirigente da Congregação do Clero, enquanto,<br />

por toda a Igreja, malfeitores em pele de Clerigos molestam acólitos ou difundem<br />

heresias, e os seus Bispos os deslocam de um lugar para outro ou ocultam as suas<br />

actividades e os protegem do castigo; e a Congregação do Clero não faz nada.<br />

Como se explica esta ultrajante disparidade de justiça? Parece-nos uma só explicação<br />

lógica, baseada no que já temos evidenciado: Na Igreja Católica da Adaptação pósconciliar,<br />

tal como na Rússia estalinista, o único delito imperdoável é opor-se à Linha<br />

do Partido. E o Padre Gruner opôs-se à Linha do Partido sobre Fátima.<br />

Nossa Senhora sai, Gorbachev entra<br />

Afirmamos que este escárnio e obscurecimento da Mensagem de Fátima - a Linha do<br />

Partido sobre Fátima - tinha por intenção enterrá-la de uma vez por todas, de tal modo<br />

que o Cardeal Sodano pudesse continuar a impor à Igreja a nova orientação. Aqui está<br />

um exemplo especialmente convincente do que queremos dizer:<br />

Tendo Fátima sido “demolida com luva branca” (para citar o Los Angeles Times)<br />

pelo Cardeal Ratzinger e Mons. Bertone em 26 de Junho, o aparelho de Estado do<br />

Vaticano, dirigido pelo Cardeal Sodano, pôs-se de imediato a tratar do que eles<br />

consideram assuntos sérios da Igreja. No dia seguinte, Mikhail Gorbachev sentou-se<br />

como convidado de honra entre os Cardeais Sodano e Silvestrini numa “conferência de<br />

imprensa” no Vaticano. Qual foi o propósito desta conferência de imprensa? Foi<br />

convocada para celebrar um dos elementos-chave da orientação nova da Igreja: a<br />

Ostpolitik, a política de “diálogo” e transigência com os regimes comunistas (incluindo<br />

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