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hora, só para espreitarem [essa ‘vida real’] através duma janela do apartamento.<br />

Milhões já visitaram esse site da Internet - que bloqueia frequentemente sob o<br />

peso do tráfego» 13 .<br />

� Quanto à situação da Igreja Católica: em 1997, a Rússia decretou uma lei nova<br />

sobre “liberdade de consciência” que deu um estatuto privilegiado à Ortodoxia<br />

Russa, ao Islamismo, Judaísmo e Budismo, que foram consideradas “as religiões<br />

tradicionais” da Rússia; por seu turno, era necessário às paróquias católicas<br />

obterem a aprovação dos burocratas locais, só para terem o direito de existir.<br />

Como resultado:<br />

� O minúsculo Sacerdócio católico na Rússia, uns 200 Sacerdotes, é formado<br />

quase inteiramente por Clerigos nascidos no estrangeiro, sendo, a muitos deles,<br />

concedidos vistos de entrada no país com um prazo apenas de três meses -<br />

enquanto os homens de negócios recebem vistos de entrada de seis meses 14 .<br />

� Há apenas dez Sacerdotes nascidos na Rússia em todo o país - cinco na Sibéria e<br />

cinco no Cazaquistão -, tendo 95% dos Sacerdotes e Freiras nascido no<br />

estrangeiro. Na opinião franca do Senhor Arcebispo Bukovsky, a Igreja Católica<br />

«é pequena (…) e será sempre pequena» 15 .<br />

� Os Católicos constituem menos de metade de 1% da população russa, enquanto<br />

os Muçulmanos russos ultrapassam 10 vezes mais o número de Católicos.<br />

Segundo notícia da Rádio Free Europe, o Catolicismo é visto, na Rússia, como<br />

«um tipo de esquisitice inexplicável - qual a razão por que um Russo haveria de<br />

ser católico?» 16 .<br />

� Segundo o Vaticano, há 500.000 Católicos na Rússia, a maioria dos quais estão<br />

na Sibéria - para onde Stálin enviara os seus avós 17 .<br />

Dado este tipo de evidências, não era possível - pura e simplesmente - que se<br />

desvanecesse facilmente a interrogação sobre se a Consagração da Rússia teria sido feita<br />

do modo pedido por Nossa Senhora de Fátima ou não. Portanto, na perspectiva dos<br />

executores da nova orientação da Igreja - a Adaptação da Igreja ao Mundo -, algo tinha<br />

que ser feito com respeito a Fátima. E, em especial, algo tinha que ser feito com respeito<br />

a um Sacerdote canadiano, de nome Padre Nicholas Gruner, cujo apostolado de Fátima<br />

se tinha tornado uma voz de peso para milhões de Católicos que estavam convictos de<br />

que a Consagração da Rússia ‘descarrilara’ devido aos planos de certas personagens do<br />

Vaticano. Era tão simples quanto isto: Fátima e “o Sacerdote de Fátima” tinham que ser<br />

enterrados de uma vez por todas.<br />

O processo começou já há muito, em 1988, no momento em que - conta Frère<br />

François - «uma ordem veio do Vaticano dirigida às autoridades de Fátima, à Irmã<br />

Lúcia, a diversos eclesiásticos incluindo o Padre Messias Coelho e um sacerdote francês<br />

[evidentemente, o Padre Pierre Caillon] muito devoto de Nossa Senhora, ordenando a<br />

todos que deixassem de importunar o Santo Padre com o assunto da Consagração da<br />

Rússia». O Padre Caillon, devoto de Fátima, confirmou a emissão desta ordem: «uma<br />

ordem veio de Roma, que obrigava todos a dizerem e a pensarem: “A Consagração está<br />

feita. Tendo o Papa realizado tudo o que está ao Seu alcance, dignou-se o Céu aceitar<br />

este gesto”» 18 . Foi por esta altura (1988-1989) que muitos Apostolados de Fátima - que<br />

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