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aceitou como certas»? O Cardeal Ratzinger admite desejar demolir as próprias coisas<br />

que deram segurança à Igreja! Na estranha visão que o Cardeal tem das coisas, a Igreja<br />

tem de confiar «somente na protecção da Fé». Mas o que é que isso significa? Como é<br />

que os Católicos podem manter a sua Fé, a menos que esta se mantenha segura por<br />

aqueles bastiões que o Cardeal deseja demolir?<br />

Citando o “novo teólogo” Hans Urs von Balthasar como autoridade para esta<br />

“demolição de bastiões”, o próprio Cardeal Ratzinger está a abençoar a “nova teologia”<br />

no seu projecto de demolir a Teologia tradicional da Igreja - com as suas definições,<br />

claras e precisas, das Verdades em que os Católicos têm de acreditar. No apelo do<br />

Cardeal para demolir «bastiões há muito existentes» na Igreja, vemos claramente algo<br />

que só pode ser chamado “vontade de destruir”. Esta designação é tirada de um livro do<br />

escritor católico Átila Sinke Guimarães, intitulado Animus Delendi (Latim, que significa<br />

“vontade de destruir”). Guimarães mostra que os “reformadores” conciliares e pósconciliares<br />

são motivados por uma mentalidade que vê a destruição da Igreja “antiga”<br />

como “trágica, mas necessária” para o “crescimento e renovação” da Igreja no “mundo<br />

moderno”.<br />

Como é que os “bastiões” devem ser demolidos? Nossa Senhora diz que o dogma<br />

da Fé se conservará em Portugal. Os dogmas são, por si próprios, bastiões da Igreja.<br />

Portanto, é óbvio que a demolição de bastiões implicará enfraquecer insidiosamente as<br />

definições dogmáticas - ao mesmo tempo que os “novos teólogos” neo-modernistas<br />

louvam os dogmas que estão a minar como táctica. Ora os dogmas podem ser minados<br />

de várias maneiras: 1) ignorando-os, simplesmente - que eles deixarão de existir na<br />

prática; 2) substituindo termos claros por termos ambíguos - por exemplo, “é” por<br />

“subsiste”; 3) desvalorizando um dogma como sendo “teologia antiquada”, como<br />

aconteceu na Declaração de Balamand e nos comentários de diversos Prelados que<br />

ocupam altos cargos e que citámos no capítulo anterior; 4) fingindo que as definições<br />

dogmáticas infalíveis - nas quais todo o Católico tem de acreditar tal como estão escritas<br />

- não existem; e 5) sempre que é abordado o dogma de que fora da Igreja não há<br />

salvação, referindo-se, simples e incessantemente aos não-Católicos como “crentes” ou<br />

“Cristãos”.<br />

O que são, precisamente, os bastiões que, na visão dos “reformadores” como o<br />

Cardeal Ratzinger, devem ser demolidos? Recordamos, mais uma vez, o que o Papa Pio<br />

XII previu, com grande precisão, nos seus comentários inspirados sobre a crise vindoura<br />

na Igreja:<br />

As mensagens da Santíssima Virgem a Lúcia de Fátima preocupam-me. Esta<br />

persistência de Maria sobre os perigos que ameaçam a Igreja é um aviso do Céu contra<br />

o suicídio de alterar a Fé na Sua liturgia, na Sua teologia e na Sua alma. (…) Ouço à<br />

minha volta inovadores que querem desmantelar a Capela-Mor, destruir a chama<br />

universal da Igreja, rejeitar os Seus ornamentos e fazê-lA ter remorsos do Seu passado<br />

histórico.<br />

O Papa Pio XII identificou três elementos da Igreja que os “inovadores” desejavam<br />

alterar: a Sua liturgia, a Sua teologia e a Sua alma (isto é, a Sua própria natureza). Notese<br />

que o Papa Pio XII - baseando-se na Mensagem de Fátima, assim como naquilo que<br />

Ele testemunhara pessoalmente na Igreja daquela época - disse que haveria uma<br />

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