Manual de Procedimentos de Coleta e Metodologias de - Cemig
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Para coletas em diferentes profundida<strong>de</strong>s, são utilizadas as garrafas do tipo<br />
Kemmerer e van Dorn, que consistem, basicamente, num tubo cilíndrico aberto em<br />
ambas as extremida<strong>de</strong>s, preso a uma corda (cabo) graduada, que por sua vez é<br />
mergulhada até a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada. Então, um mensageiro (peso) é acionado,<br />
disparando um dispositivo que fecha, hermeticamente, ambas as extremida<strong>de</strong>s da<br />
garrafa. As bombas <strong>de</strong> sucção são utilizadas também, principalmente quando há<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coletar gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> amostragens em um curto<br />
espaço <strong>de</strong> tempo. As bombas peristálticas e <strong>de</strong> diafragma são menos prejudiciais<br />
aos organismos do que as centrífugas (APHA,1998).<br />
Transporte e preservação da amostra<br />
A amostra viva <strong>de</strong>verá ser transportada em caixas <strong>de</strong> isopor com gelo e ocupar,<br />
no máximo, dois terços do volume do frasco, para garantir quantida<strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong><br />
oxigênio até o momento da análise. O gelo <strong>de</strong>ve ser o bastante para refrigeração<br />
pois, se congelados, os organismos po<strong>de</strong>m morrer e dificultar, assim, a taxonomia.<br />
Para a análise qualitativa, não é necessária a preservação da amostra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
haja alguns cuidados, como evitar a exposição ao excesso <strong>de</strong> luz, manter a amostra<br />
refrigerada e realizar a análise em, no máximo, 24 horas após a coleta. Ao contrário,<br />
a amostra <strong>de</strong>verá ser preservada em solução <strong>de</strong> formol, numa concentração <strong>de</strong><br />
4%.<br />
Em caso <strong>de</strong> florações, recomenda-se que a amostra seja preservada em<br />
formol, visando oportunizar outros estudos, que complementem as análises e<br />
permitam manter um registro <strong>de</strong> espécies formadoras <strong>de</strong> florações em mananciais<br />
<strong>de</strong> abastecimento público.<br />
Para análise quantitativa, a amostra é usualmente preservada em solução <strong>de</strong><br />
lugol, em concentrações <strong>de</strong> 0,3% a 0,5% para ambientes oligotróficos e <strong>de</strong> 0,5% a<br />
1,0% para ambientes eutróficos. O material <strong>de</strong>ve ser mantido em frascos <strong>de</strong> vidro<br />
âmbar e acondicionado em ambiente protegido <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong>.<br />
A solução <strong>de</strong> lugol facilita a sedimentação, por outro lado, po<strong>de</strong> dificultar a<br />
i<strong>de</strong>ntificação dos organismos, além <strong>de</strong> ser muito volátil.<br />
Para o preparo da solução <strong>de</strong> lugol, são utilizados:<br />
10g <strong>de</strong> iodo puro;<br />
20g <strong>de</strong> io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> potássio;<br />
20mL <strong>de</strong> ácido acético glacial;<br />
<br />
200mL <strong>de</strong> água <strong>de</strong>stilada.<br />
Dissolva em água <strong>de</strong>stilada o iodo e o io<strong>de</strong>to. Acrescente o ácido acético e<br />
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