Manual de Procedimentos de Coleta e Metodologias de - Cemig
Manual de Procedimentos de Coleta e Metodologias de - Cemig
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SISTEMA CEMIG DE MONITORAMENTO E CONTROLE<br />
DE QUALIDADE DA ÁGUA DE RESERVATÓRIOS<br />
<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Procedimentos</strong> <strong>de</strong> <strong>Coleta</strong> e <strong>Metodologias</strong> <strong>de</strong><br />
Análise <strong>de</strong> Água<br />
Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil<br />
2009
Copyright:<br />
ISBN: 978-85-87929-41-9<br />
Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais – <strong>Cemig</strong><br />
Presidência – Djalma Bastos <strong>de</strong> Morais<br />
Diretoria <strong>de</strong> Geração e Transmissão – Luiz Henrique <strong>de</strong> Castro Carvalho<br />
Superintendência Gestão Ambiental da Geração e Transmissão – Enio Marcus Brandão Fonseca<br />
Gerência <strong>de</strong> Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais – Newton José Schmidt Prado<br />
Autores<br />
Maria Edith Rolla – Bióloga - <strong>Cemig</strong><br />
Sônia Maria Ramos – Técnica em Química – <strong>Cemig</strong><br />
Marcela David <strong>de</strong> Carvalho - Bióloga – <strong>Cemig</strong><br />
Helen Regina Mota – Bióloga - Consultora<br />
Andréa Cássia Pinto Pires <strong>de</strong> Almeida - Bióloga – <strong>Cemig</strong><br />
Revisão<br />
Ludmylla Soares<br />
Colaboradores<br />
Fernando Antônio Jardim – Biólogo<br />
Maria Beatriz Gomes – Bióloga<br />
Diagramação<br />
Monique Soares Pereira<br />
Ilustração<br />
Andréa Cassia Pinto Pires Almeida<br />
Fotos<br />
Hélen Regina Mota<br />
Maria Edith Rolla<br />
Sônia Maria Ramos<br />
Rubens Florentino Mota<br />
Normalização<br />
Maria Izabel Moreira Couto – Bibliotecária - <strong>Cemig</strong><br />
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Sistema <strong>Cemig</strong> <strong>de</strong> monitoramento e<br />
Controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong> reservatório – siságua- manual <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong><br />
coleta e<br />
Metodologia <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> água. Belo Horizonte: <strong>Cemig</strong>, 2009<br />
85p. ilust.<br />
1.Água 2.Reservatória I. Titulo II. Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais III. Rolla,<br />
Maria<br />
Edith IV. Ramos,Sônia Maria V. Carvalho, Marcela David <strong>de</strong> VI..Mota, Helen Regina VII.<br />
Almeida, Andréa Cássia Pinto Pires<br />
CDU- 556<br />
627.8.3
Sumário<br />
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 4<br />
1. A <strong>Coleta</strong> ...................................................................................................................7<br />
1.1 Classificação das amostras ....................................................................................8<br />
1.2 Ações para preparação e execução do trabalho <strong>de</strong> campo .................................10<br />
1.3 Medidas <strong>de</strong> segurança para a utilização <strong>de</strong> embarcações ..................................12<br />
1.4 <strong>Procedimentos</strong> a serem observados ....................................................................12<br />
2. Parâmetros indispensáveis para uma coleta <strong>de</strong> rotina ....................................27<br />
2.1 Águas superficiais – ambiente lótico (rios, riachos e nascentes) ......................... 27<br />
2.2 Águas <strong>de</strong> reservatório e lagos (perfis), ambiente lêntico ..................................... 28<br />
2.3 Água Potável ...................................................................................................... 29<br />
2.4 Tanques e viveiros <strong>de</strong> piscicultura ........................................................................ 30<br />
2.5 Efluentes................................................................................................................31<br />
. Condicionamento e Transporte <strong>de</strong> Amostras (Lee A. Barclay) ..........................33<br />
4. Métodos <strong>de</strong> Análise .............................................................................................. 9<br />
5. Normas <strong>de</strong> segurança das embarcações e limpeza...........................................41<br />
6. Referências Bibliográficas ................................................................................... 44<br />
7. Anexos ....................................................................................................................46<br />
7.1 Anexo – Legislação Ambiental e Normas da <strong>Cemig</strong>..............................................47<br />
7.1.1 Legislação Fe<strong>de</strong>ral ............................................................................................ 48<br />
7.1.2 Legislação Estadual ......................................................................................... 48<br />
7.1.3 Normas da <strong>Cemig</strong> ............................................................................................. 49<br />
7.2 Normas <strong>de</strong> coleta da U.S. Fish and Wildlife Service National Fisheries Research ...<br />
...................................................................................................................................50<br />
7.3 Bibliografia <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação taxonômica .............................................................. 60<br />
7.4 Sugestão <strong>de</strong> Fichas <strong>de</strong> <strong>Coleta</strong> ............................................................................. 77
APRESENTAÇÃO<br />
A criação <strong>de</strong> reservatórios a partir do barramento <strong>de</strong> cursos hídricos proporciona<br />
gran<strong>de</strong>s modificações na dinâmica <strong>de</strong>sses ambientes aquáticos, afetando<br />
profundamente o equilíbrio físico, químico e biológico. Os fatores <strong>de</strong>terminantes<br />
da evolução da qualida<strong>de</strong> do novo sistema, tanto em termos ecológicos, como<br />
do ponto <strong>de</strong> vista sanitário, atuam <strong>de</strong> modo distinto da condição natural sem<br />
barramento. A Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais - <strong>Cemig</strong> - possui 52<br />
reservatórios em três estados brasileiros: Minas Gerais, Espírito Santo e Santa<br />
Catarina, com monitoramento da qualida<strong>de</strong> da água. O acompanhamento faz-<br />
se necessário em função do aumento do índice populacional e do crescente uso<br />
da água na agropecuária e na indústria. Embora seja benéfico para o homem, o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento po<strong>de</strong> comprometer os ecossistemas aquáticos, tornando a água<br />
imprópria para abastecimento, <strong>de</strong>sse<strong>de</strong>ntação <strong>de</strong> animais, recreação, pesca, bem<br />
como para o uso industrial.<br />
Portanto, o acompanhamento da qualida<strong>de</strong> da água torna-se essencial para se<br />
ter uma real dimensão do comprometimento. O Sistema <strong>Cemig</strong> <strong>de</strong> Monitoramento<br />
e Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> da Água <strong>de</strong> Reservatórios - SISÁGUA - possibilita uma<br />
avaliação espacial e temporal, <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada e uniforme, para que os dados<br />
obtidos possam ser utilizados pela própria empresa, em todas as unida<strong>de</strong>s e também<br />
pelos parceiros. O monitoramento é a medição ou verificação <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água. O acompanhamento - contínuo ou periódico - da<br />
condição e controle da qualida<strong>de</strong> do corpo <strong>de</strong> água é realizado <strong>de</strong> acordo com<br />
o Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução CONAMA no 357 <strong>de</strong> 2005<br />
e conforme Resolução CONAMA no 274, <strong>de</strong> 2000, que estabelece níveis para a<br />
balneabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a assegurar as condições necessárias à recreação <strong>de</strong><br />
contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho. Em nível estadual,<br />
<strong>de</strong>ve-se observar ainda a Deliberação Normativa conjunta COPAM-CERH-MG no<br />
1/2008.<br />
Este manual leva em conta, também, a Deliberação Normativa do Conselho<br />
Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais – COPAM - no 89, <strong>de</strong><br />
15/09/2005, que <strong>de</strong>fine as normas a serem seguidas pelos laboratórios responsáveis<br />
por medições vinculadas aos procedimentos exigidos pelos órgãos ambientais do<br />
Estado.<br />
É objetivo <strong>de</strong>ste manual a padronização dos métodos a serem utilizados<br />
nas campanhas <strong>de</strong> campo e laboratórios, realizadas pela <strong>Cemig</strong> e por parceiros.<br />
Ressaltamos a importância do cuidado especial com as coletas, pois se executadas<br />
4
<strong>de</strong> maneira ina<strong>de</strong>quada po<strong>de</strong>m comprometer os resultados, tornando-os duvidosos<br />
e/ou gerando falsas interpretações e projeções.O material busca minimizar as<br />
diferenças existentes entre os coletores, visando a comparação e avaliação dos<br />
dados e a elaboração <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> manejo dos reservatórios.<br />
Chamamos atenção para a segurança, tanto nos laboratórios quanto no<br />
campo, prevendo medidas capazes <strong>de</strong> eliminar ou mitigar os riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />
trabalho e doenças ocupacionais, preservando a saú<strong>de</strong> e a integrida<strong>de</strong> física dos<br />
profissionais.<br />
Além do monitoramento nos reservatórios, a <strong>Cemig</strong> Geração e Transmissão<br />
realiza, em todas as usinas, o controle <strong>de</strong> efluentes orgânicos e inorgânicos,<br />
com base nas legislações do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução<br />
CONAMA no 357 <strong>de</strong> 2005 e a Deliberação Normativa conjunta COPAM-CERH-MG<br />
no 1/2008, e também da água potável, utilizada pelos empregados, conforme a<br />
legislação do Ministério da Saú<strong>de</strong> na Portaria no 518, <strong>de</strong> 2005 e as instruções <strong>de</strong><br />
coleta da Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – OMS.<br />
Constam <strong>de</strong>ste manual instruções para coleta e análise em tanques <strong>de</strong><br />
piscicultura <strong>de</strong> acordo com a legislação e Boid, 1979, citada no item 2.4.<br />
Estão <strong>de</strong>scritas nesta publicação técnicas simples para amostragem <strong>de</strong><br />
materiais biológicos, físicos e químicos em águas doces. Aqui estão transcritos,<br />
também, os procedimentos anteriores e posteriores à coleta. De fato, o manual é<br />
um roteiro para quem trabalha no campo, a fim <strong>de</strong> evitar erros e <strong>de</strong>scuidos, que<br />
causam, muitas vezes, <strong>de</strong>sperdícios e <strong>de</strong>sgastes <strong>de</strong>snecessários aos técnicos<br />
envolvidos na coleta.<br />
O Programa <strong>de</strong> Meio Ambiente das Nações Unidas sugere <strong>de</strong>z premissas<br />
básicas para o sucesso da prática <strong>de</strong> monitoramento:<br />
1. Os objetivos <strong>de</strong>vem ser bem <strong>de</strong>finidos e o programa adaptado a eles e<br />
não vice- versa, como já ocorreu no passado. O suporte financeiro <strong>de</strong>ve ser<br />
a<strong>de</strong>quadamente dimensionado;<br />
2. O tipo e a natureza do corpo d’água <strong>de</strong>vem ser avaliados, por meio <strong>de</strong><br />
estudos preliminares, principalmente as variáveis espaciais e temporais;<br />
. Os meios apropriados (água, material particulado, biota) <strong>de</strong>vem ser<br />
<strong>de</strong>vidamente selecionados;<br />
4. As variáveis, os tipos <strong>de</strong> amostras, a frequência <strong>de</strong> amostragem e a<br />
localização <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>finidos, cuidadosamente, <strong>de</strong> acordo<br />
com os objetivos;<br />
5. O campo, os equipamentos e o laboratório <strong>de</strong>vem ser selecionados com<br />
base nos objetivos e não vice-versa;<br />
6. Um tratamento <strong>de</strong> dados completo e operacional <strong>de</strong>ve ser estabelecido;<br />
7. O monitoramento da qualida<strong>de</strong> do ambiente aquático <strong>de</strong>ve ser integrado ao<br />
5
monitoramento hidrológico;<br />
8. A qualida<strong>de</strong> analítica dos dados <strong>de</strong>ve ser regulamente verificada por um<br />
controle interno e externo;<br />
9. Os dados não <strong>de</strong>vem ser enviados para os tomadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão como<br />
uma mera lista <strong>de</strong> variáveis, mas sim interpretados e avaliados por “experts”, com<br />
recomendações relevantes para estratégias <strong>de</strong> manejo;<br />
10. O programa <strong>de</strong>ve ser periodicamente avaliado, especialmente se houver<br />
qualquer alteração no ambiente, <strong>de</strong> causa natural ou influenciada por medidas<br />
tomadas na área da bacia.<br />
ATENÇÃO<br />
É importante ressaltar que a legislação estadual e/ou fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>ve ser observada<br />
na realização do monitoramento em outros empreendimentos da empresa,<br />
localizados fora do estado <strong>de</strong> Minas Gerais.<br />
6
1. A <strong>Coleta</strong><br />
A coleta <strong>de</strong> água <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> acordo com o objetivo principal do<br />
monitoramento, priorizando a segurança dos executores da tarefa. Em caso <strong>de</strong><br />
morte <strong>de</strong> peixes por motivos <strong>de</strong>sconhecidos, equipamentos especiais <strong>de</strong> segurança<br />
<strong>de</strong>vem ser utilizados. O laboratório <strong>de</strong> medição ambiental <strong>de</strong>ve ser cadastrado<br />
junto ao Sistema Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente - SISEMA - e adotar os procedimentos<br />
<strong>de</strong> controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> analítica, necessários ao atendimento das condições<br />
exigíveis, conforme Deliberação Normativa - COPAM no 89/2005; requisitos<br />
imprescindíveis para a aceitação dos relatórios ou laudos pelos órgãos ambientais<br />
e outras autorida<strong>de</strong>s.<br />
A Agência <strong>de</strong> Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA) classifica<br />
os danos à saú<strong>de</strong> humana em quatro níveis. No quadro a seguir, estão <strong>de</strong>scritos<br />
os equipamentos <strong>de</strong> proteção requeridos em caso <strong>de</strong> amostragem em ambientes<br />
contaminados.<br />
Quadro 1 – Classificação dos danos à saú<strong>de</strong> humana segundo a Agência <strong>de</strong> Pro-<br />
teção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA)<br />
Nível Condições ambientais Equipamentos <strong>de</strong> proteção<br />
requeridos<br />
D Baixa probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> risco<br />
- nenhum suspeito conhecido <strong>de</strong><br />
veiculação hídrica.<br />
C Possíveis ricos <strong>de</strong> <strong>de</strong> veiculação<br />
hídrica, que po<strong>de</strong>m ser<br />
i<strong>de</strong>ntificados.<br />
B Possível faixa <strong>de</strong> riscos<br />
<strong>de</strong>sconhecidos.<br />
A Probabilida<strong>de</strong> alta <strong>de</strong> doença<br />
<strong>de</strong>sconhecida <strong>de</strong> veiculação<br />
hídrica ou <strong>de</strong> contato com<br />
materiais corrosivos.<br />
7<br />
Corpo e pés protegidos contra<br />
riscos não corrosivos.<br />
Corpo e pés protegidos e, ainda,<br />
máscara <strong>de</strong> gás apropriada.<br />
Corpo e pés protegidos.<br />
Roupa especial - “roupa da lua”<br />
- para impedir a penetração no<br />
corpo e nos pés.<br />
O trabalho <strong>de</strong> campo associado à coleta e transporte <strong>de</strong> amostras representa<br />
uma gran<strong>de</strong> parte do orçamento <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> monitoramento. As viagens <strong>de</strong><br />
campo <strong>de</strong>vem, portanto, ser realizadas após planejamento prévio e <strong>de</strong>talhado, a fim<br />
<strong>de</strong> evitar o esforço <strong>de</strong>snecessário e o <strong>de</strong>sperdício. Caso uma peça essencial <strong>de</strong> um<br />
equipamento seja esquecida ou uma estação <strong>de</strong> coleta não seja localizada <strong>de</strong>vido<br />
a uma <strong>de</strong>scrição mal feita, por exemplo, a viagem estará seriamente comprometida.
Da mesma forma, se a estimativa do tempo <strong>de</strong> viagem for irreal e a expedição<br />
<strong>de</strong>morar mais que o planejado, o tempo máximo permitido para estocagem das<br />
amostras será excedido e os resultados das análises, consequentemente, serão<br />
questionáveis.<br />
O trabalho <strong>de</strong> campo <strong>de</strong>ve ser programado com o laboratório, para que os<br />
laboratoristas tenham ciência da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostras, do tempo estimado e<br />
local previsto para a chegada e dos parâmetros a serem analisados.<br />
A equipe que fará a coleta das amostras <strong>de</strong> água, biota ou sedimento <strong>de</strong>ve<br />
ser <strong>de</strong>vidamente treinada em técnicas <strong>de</strong> amostragem e procedimentos <strong>de</strong> campo.<br />
Deve ter conhecimento dos objetivos do trabalho, com o intuito <strong>de</strong> obter uma<br />
amostra representativa <strong>de</strong> todo o corpo d’água. A coleta e o manuseio das amostras<br />
são fontes frequentes <strong>de</strong> erro, que superam as falhas ocorridas durante a análise.<br />
1.1 Classificação das amostras<br />
A coleta <strong>de</strong>ve ser programada, preferencialmente, para o período da manhã,<br />
quando a temperatura do ar é mais baixa e há menor probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distorção<br />
dos resultados.<br />
Na <strong>de</strong>finição dos parâmetros, da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estações e da periodicida<strong>de</strong><br />
do monitoramento, as diferenças regionais, geográficas, sociais e econômicas,<br />
as tensões exercidas sobre o reservatório e o orçamento disponível <strong>de</strong>vem<br />
ser consi<strong>de</strong>rados. As ações <strong>de</strong>correntes do uso e ocupação do solo, na bacia<br />
<strong>de</strong> drenagem dos reservatórios, são fatores <strong>de</strong>terminantes das condições do<br />
ecossistema. Alguns tipos <strong>de</strong> reservatório requerem um planejamento mais<br />
elaborado, <strong>de</strong>vido à localização e/ou à dimensão, a exemplo da proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong>s centros industriais e urbanos. No caso da <strong>Cemig</strong>, a importância para a<br />
geração é um fator <strong>de</strong>terminante do planejamento.<br />
Para manter os equipamentos e suprimentos em boas condições <strong>de</strong> uso, alguns<br />
cuidados são necessários:<br />
l<br />
Elaborar uma lista dos equipamentos e programar uma checagem periódica,<br />
<strong>de</strong> acordo com as recomendações dos fabricantes, especialmente quando houver<br />
utilização <strong>de</strong> baterias. Se possível, tenha um sistema <strong>de</strong> backup das análises, que<br />
não exija baterias;<br />
l<br />
Substituir regularmente soluções e meios <strong>de</strong> cultura, a fim <strong>de</strong> conservá-los<br />
a<strong>de</strong>quados para o uso;<br />
l<br />
Manter um diário <strong>de</strong> manutenção;<br />
l<br />
Estocar a<strong>de</strong>quadamente os aparelhos especiais e produtos químicos, para<br />
prevenir <strong>de</strong>terioração ou contaminação.<br />
Os frascos utilizados nas coletas sem garrafa coletora <strong>de</strong>vem ser segurados<br />
8
pela parte <strong>de</strong> baixo e submersos a mais ou menos 20cm, com a boca levemente<br />
inclinada para cima. A boca do frasco <strong>de</strong>ve estar contra a correnteza.<br />
Os meios <strong>de</strong> transportes para as amostras e os horários disponíveis <strong>de</strong>vem<br />
estar anotados e cadastrados. A equipe <strong>de</strong>ve assegurar o mínimo possível <strong>de</strong><br />
variações no transporte das amostras até o local <strong>de</strong> análise.<br />
De acordo com o objetivo do monitoramento, as amostras po<strong>de</strong>m ser<br />
classificadas como:<br />
l<br />
Contínuas ou permanentes – normalmente coletadas pela manhã,<br />
após uma caracterização prévia do reservatório monitorado, com <strong>de</strong>finição da<br />
periodicida<strong>de</strong> e do tamanho da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostragem, conforme a necessida<strong>de</strong> da<br />
região e a importância estratégica da usina;<br />
l<br />
Emergencial – realizada em qualquer dia ou horário, em função <strong>de</strong> algum<br />
aci<strong>de</strong>nte ambiental, a exemplo <strong>de</strong> um <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> óleo, que compromete a<br />
vida aquática e viola a Lei <strong>de</strong> Crimes Ambientais. O roteiro para esse tipo <strong>de</strong> coleta<br />
<strong>de</strong>verá ser elaborado com base nas informações das equipes <strong>de</strong> campo da região<br />
afetada e da população ribeirinha.<br />
As amostras po<strong>de</strong>m também ser subdivididas em compostas ou integradas,<br />
quando coletadas em diferentes partes e então reunidas para aten<strong>de</strong>r a objetivos<br />
específicos do monitoramento.<br />
As amostras compostas ou integradas po<strong>de</strong>m ser dos tipos:<br />
ÿ Integradas <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>: mais comumente coletadas <strong>de</strong> duas ou mais<br />
partes iguais, em intervalos pré-<strong>de</strong>terminados, entre a superfície e o fundo;<br />
ÿ Área – integrada: combina uma série <strong>de</strong> amostras tomadas <strong>de</strong> vários pontos<br />
espacialmente distribuídos em corpos d’água;<br />
ÿ Tempo – integrada: mistura volumes iguais <strong>de</strong> água coletada em uma<br />
estação, em intervalos regulares <strong>de</strong> tempo;<br />
ÿ Descarga – integrada: primeiramente, as taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas das amostras<br />
são medidas, em intervalos regulares, por um <strong>de</strong>terminado período. Um arranjo<br />
comum é amostrar a cada duas horas no período <strong>de</strong> 24 horas. A amostra composta<br />
reúne porções mistas, proporcionais à taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga mensurada no período da<br />
amostragem;<br />
ÿ<br />
Amostras subterrâneas: são coletadas em poços subterrâneos, cisternas<br />
ou nascentes. Ocasionalmente, durante o curso <strong>de</strong> uma pesquisa hidrogeológica.<br />
A Figura 1 (pág. 16) mostra como escolher cuidadosamente o local da estação<br />
<strong>de</strong> coleta.<br />
9
1.2 Ações para preparação e execução do trabalho <strong>de</strong> campo<br />
Pelo menos uma semana antes da coleta, no escritório:<br />
ÿ Definir itinerário;<br />
ÿ Provi<strong>de</strong>nciar inventário <strong>de</strong>talhado <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> amostragens, mapas,<br />
coor<strong>de</strong>nadas (quando possível);<br />
ÿ Elaborar lista <strong>de</strong> amostras requeridas em cada estação <strong>de</strong> amostragem;<br />
ÿ Preparar tabela on<strong>de</strong> as leituras serão anotadas.<br />
Pelo menos um dia antes da coleta:<br />
ÿ Separar todo o material e equipamento a serem utilizados;<br />
ÿ Etiquetar os frascos das amostras com as seguintes informações: local <strong>de</strong><br />
coleta, parâmetro, profundida<strong>de</strong>, data e i<strong>de</strong>ntificação do ponto;<br />
ÿ Preencher o cabeçalho das fichas <strong>de</strong> campo;<br />
ÿ Verificar as baterias dos equipamentos;<br />
ÿ Verificar barco e motor (se necessário);<br />
ÿ Confirmar acesso a locais restritos ou privados com a Coor<strong>de</strong>nação local;<br />
ÿ Certificar-se dos arranjos <strong>de</strong> viagens e/ou transporte <strong>de</strong> amostras com a<br />
Coor<strong>de</strong>nação institucional;<br />
ÿ Notificar a data e o horário <strong>de</strong> chegada das amostras ao(s) laboratório(s);<br />
ÿ Averiguar condições locais <strong>de</strong> tempo e exequibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viagem, com<br />
qualquer fonte <strong>de</strong> informação disponível.<br />
Amostragem:<br />
ÿ Preparar os reagentes a serem utilizados na coleta e nas análises<br />
laboratoriais;<br />
ÿ Verificar frascos <strong>de</strong> amostragem, reagentes, etiquetas e canetas;<br />
ÿ Verificar materiais (caixas e gelo) para estocagem das amostras;<br />
ÿ Certificar-se <strong>de</strong> que os amostradores/ equipamentos estejam calibrados;<br />
ÿ Provi<strong>de</strong>nciar botas <strong>de</strong> borracha <strong>de</strong> cano alto e/ou tênis náutico;<br />
ÿ Verificar procedimentos padrões para amostragem.<br />
Para documentação:<br />
ÿ Provi<strong>de</strong>nciar canetas, etiquetas, computadores, fichas <strong>de</strong> campo, etc.<br />
Testes no local:<br />
ÿ Disponibilizar listagem <strong>de</strong> análises a serem realizadas no campo;<br />
ÿ<br />
Checar estoques <strong>de</strong> produtos necessários (água <strong>de</strong>stilada, tampão <strong>de</strong> pH,<br />
padrões e brancos);<br />
10
ÿ<br />
Preparar e/ou calibrar equipamentos: phmetro, condutivímetro, oxímetro,<br />
turbidímetro e termômetros;<br />
ÿ Disponibilizar procedimentos padrões e manuais <strong>de</strong> equipamentos.<br />
Segurança:<br />
ÿ Provi<strong>de</strong>nciar kit <strong>de</strong> primeiros socorros, luvas e extintor <strong>de</strong> incêndio.<br />
Transporte:<br />
ÿ Provi<strong>de</strong>nciar veículo, com capacida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada, para transporte <strong>de</strong><br />
pessoal, suprimentos e equipamentos;<br />
ÿ Verificar veículo (bateria, lubrificação, calibração dos pneus, combustível,<br />
etc.);<br />
ÿ Planejar itinerário <strong>de</strong>talhadamente;<br />
ÿ Verificar acessórios para equipamentos e medidores, incluindo cabos,<br />
baterias, etc.<br />
Como utilizar os equipamentos:<br />
q Disco <strong>de</strong> Secchi - todas as leituras <strong>de</strong>vem ser feitas, preferencialmente,<br />
pelo mesmo operador, já que a sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visão po<strong>de</strong> variar;<br />
q Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> plâncton – <strong>de</strong>ve ser confeccionada com materiais que não sofrem<br />
alterações e <strong>de</strong>formações com o tempo, boca larga para uma gran<strong>de</strong> área <strong>de</strong> filtração<br />
e malha a<strong>de</strong>quada para cada tipo <strong>de</strong> uso (fito, zooplâncton). As mais indicadas são<br />
as <strong>de</strong> 30-45μm;<br />
q Garrafa <strong>de</strong> van Dorn<br />
<br />
Verificar periodicamente a estrutura física da garrafa, observando a<br />
vedação, o cabo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida e a marcação;<br />
<br />
Deve ser limpa constantemente, com água e escovão apenas, para evitar<br />
incrustação <strong>de</strong> matérias e formação <strong>de</strong> lodo, capazes <strong>de</strong> contaminar as amostras<br />
coletadas.<br />
Controle <strong>de</strong> Equipamentos:<br />
Para que as medições sejam confiáveis, o controle dos equipamentos <strong>de</strong>ve ser<br />
realizado periodicamente, aten<strong>de</strong>ndo às especificações dos respectivos manuais,<br />
incluindo:<br />
q Calibração – comparar com um padrão;<br />
q<br />
Ajuste – alcançar a condição <strong>de</strong> aceitação.<br />
O laboratório <strong>de</strong>verá manter uma lista dos equipamentos, com os respectivos<br />
prazos <strong>de</strong> calibração/verificação.<br />
11
1. Medidas <strong>de</strong> segurança para a utilização <strong>de</strong> embarcações<br />
Portos;<br />
Embarcação <strong>de</strong>vidamente vistoriada e licenciada pela Capitania dos<br />
A documentação da embarcação e a habilitação do condutor <strong>de</strong>verão estar,<br />
rigorosamente, em dia;<br />
Limpeza do casco e higienização interna;<br />
Higienização dos equipamentos do barco que entram em contato com a<br />
água, a fim <strong>de</strong> evitar o transporte <strong>de</strong> larvas <strong>de</strong> espécies invasoras <strong>de</strong> uma bacia<br />
hidrográfica a outra;<br />
Colete salva-vidas a<strong>de</strong>quado para o peso <strong>de</strong> cada ocupante do barco;<br />
Uniformes (tênis náutico sem cadarço, camiseta, shorts, bonés ou chapéus,<br />
luvas <strong>de</strong> borracha);<br />
Protetor solar - Fator <strong>de</strong> Proteção Solar (FPS) 15;<br />
Capa <strong>de</strong> chuva (conjunto completo <strong>de</strong> calça e jaqueta);<br />
Repelente;<br />
Remos;<br />
para motor);<br />
Foguetes sinalizadores;<br />
Ferramentas (alicate universal, chave <strong>de</strong> fenda, canivete, pinos e hélice<br />
Mapa plastificado do local do percurso (se necessário);<br />
Rádio <strong>de</strong> comunicação;<br />
Binóculos (se necessário);<br />
Bússola ou Geographical Position System – GPS;<br />
Caixa para primeiros socorros;<br />
Garrafa térmica com água potável.<br />
1.4 <strong>Procedimentos</strong> a serem observados<br />
água;<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Antes da coleta<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Solicitar autorização do responsável para colocação da embarcação na<br />
Elaborar análise <strong>de</strong> risco;<br />
Avisar a sala <strong>de</strong> controle da usina sobre a utilização da embarcação;<br />
Assegurar boas condições físicas e mentais do condutor;<br />
Verificar as condições <strong>de</strong> navegação (meteorologia e operação da usina);<br />
l<br />
Verificar as condições da embarcação, os equipamentos, os EPIs e a<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga;<br />
12
l<br />
l<br />
reservatório;<br />
l<br />
Verificar o combustível;<br />
Certificar-se do sistema <strong>de</strong> transporte do barco do abrigo até o<br />
Seguir as normas <strong>de</strong> segurança da <strong>Cemig</strong> e legislação vigente, conforme<br />
Ministério da Marinha, durante os trabalhos.<br />
No dia da coleta<br />
l<br />
Acondicionar o material coletado em engradados sem repartição. Os frascos<br />
<strong>de</strong>vem estar etiquetados e colocados em caixas plásticas ou <strong>de</strong> isopor, organizados<br />
por ponto. Os reagentes <strong>de</strong>vem ser mantidos em local seguro. Posicionar o material<br />
no barco, <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>ixar espaços vazios para conforto e movimentação dos<br />
técnicos;<br />
l<br />
Manter em local a<strong>de</strong>quado o mapa dos pontos, a prancheta com fichas <strong>de</strong><br />
coleta, lápis, borracha, caneta e fita crepe;<br />
l<br />
Colocar as pipetas no porta-pipetas, junto com a vidraria. Levar sempre<br />
papel absorvente para secagem do material, que <strong>de</strong>verá ser lavado com água<br />
<strong>de</strong>stilada após a coleta em cada ponto;<br />
l<br />
Verificar as condições para o uso da embarcação e colocar as ferramentas,<br />
o pino e duas toneladas <strong>de</strong> óleo em local <strong>de</strong> fácil acesso.<br />
Antes <strong>de</strong> entrar no barco<br />
l<br />
l<br />
l<br />
primeiro ponto.<br />
Debater a Análise <strong>de</strong> Risco;<br />
Colocar os Equipamentos <strong>de</strong> Proteção Individual - EPI;<br />
Localizar os pontos <strong>de</strong> coleta no mapa, planejar o roteiro e dirigir-se ao<br />
Preenchendo a ficha <strong>de</strong> coleta<br />
A <strong>Cemig</strong> fornece à empresa contratada os Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Ficha <strong>de</strong> Campo<br />
(ANEXO), utilizado no Sistema <strong>Cemig</strong> <strong>de</strong> Monitoramento e Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> da<br />
Água <strong>de</strong> Reservatórios - SISÁGUA. A <strong>Cemig</strong> irá, oportunamente, instruir e repassar<br />
à empresa contratada o acesso necessário, para que os resultados das medições<br />
ambientais possam ser lançados diretamente no SISÁGUA.<br />
ATENÇÃO<br />
A Ficha <strong>de</strong> Caracterização Ecológica <strong>de</strong>verá ser preenchida em TODOS os pontos,<br />
durante a coleta <strong>de</strong> reconhecimento (MODELO 1). Nas <strong>de</strong>mais, somente a<br />
Ficha <strong>de</strong> <strong>Coleta</strong>, MODELO 2A ou MODELO 2B.<br />
1
Reservatório Código Tipo Código Subtipo Código Amostra Código Sub<br />
Amostra<br />
Jaguara JG<br />
Superficial 1<br />
Subterânea 2<br />
Localização da estação<br />
14<br />
Código Tipo <strong>de</strong><br />
análise<br />
Reservatório 0 Subsuperficial 1 simples 0 água 0<br />
Rio 1 Meta<strong>de</strong> da<br />
zona fótica<br />
Tanque <strong>de</strong><br />
piscicultura<br />
Poço<br />
artesiano<br />
Esgoto<br />
doméstico<br />
Esgoto<br />
laboratório<br />
Efluente<br />
industrial<br />
Água<br />
turbinada<br />
Tomada<br />
d´água<br />
2<br />
Código<br />
2 integrada 1 esgoto 20<br />
Fundo 3 duplicada 2 sedimento 30<br />
Margem 4<br />
triplicada 3<br />
composta 4<br />
0 aleatória 5<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
branco 6<br />
Geográfica: coor<strong>de</strong>nadas; bacia hidrográfica, sub-bacia, rio, riacho e<br />
córrego; nome da usina.<br />
Data<br />
Clima<br />
aberto);<br />
A ficha <strong>de</strong> coleta contém informações indispensáveis ao banco <strong>de</strong> dados,<br />
conforme o Quadro a seguir:<br />
Como nomear a estação:<br />
Quadro 2 – Códigos usados para registro dos dados do monitoramento<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Dia,mês,ano,horário;<br />
Ventos (ausentes, leves, médios, fortes);<br />
Céu (100% encoberto, 75% encoberto, 50% encoberto, 25% encoberto,<br />
Presença ou ausência <strong>de</strong> chuva, nas últimas 24 horas (trovoadas com chuvas,<br />
chuvas, nublado, parcialmente nublado, pancadas <strong>de</strong> chuvas, ensolarado);
Observações <strong>de</strong> campo<br />
Presença <strong>de</strong>:<br />
- materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: visualmente ausentes;<br />
- substâncias que comuniquem gosto ou odor: visualmente ausentes;<br />
- corantes provenientes <strong>de</strong> fontes antrópicas: visualmente ausentes;<br />
- resíduos sólidos objetáveis: visualmente ausentes;<br />
- marcas <strong>de</strong> enchentes nas margens, em caso <strong>de</strong> chuva recente, etc.<br />
Odores:<br />
Quadro - Detecção <strong>de</strong> odores associados a compostos presentes no esgoto não<br />
tratado<br />
Compostos Fórmula Química Odor<br />
Aminas CH 3 NH 2 , (CH 3 )3H peixe<br />
Amônia NH 3 amoníaco<br />
Diaminas NH 2 (CH 2 )4NH 2 (CH 2 )5NH 2 carne podre<br />
Sulfeto <strong>de</strong> hidrogênio H 2 S ovo podre<br />
Mercaptanas<br />
(por ex., metil e etil)<br />
Mercaptanas<br />
(por ex., butil e crotil)<br />
CH 3 SH, CH 3 (CH 2 )3SH repolho podre<br />
(CH 3 )3SH,CH 3 (CH 2 )3SH Jaritataca (gambá)<br />
Sulfetos orgânicos (CH 3 )2S, (C 6 H 5 )2S Couve podre<br />
Material fecal C 9 H 9 N fezes<br />
Anotar os resultados das análises medidas no campo:<br />
q<br />
Preferencialmente, as medidas <strong>de</strong>vem ser realizadas entre 10h e 16 horas,<br />
já que nesse período os raios solares inci<strong>de</strong>m em ângulo similar;<br />
Após a coleta:<br />
q<br />
Dispor o material coletado no bagageiro do veículo <strong>de</strong> transporte, <strong>de</strong> modo<br />
a obter estabilida<strong>de</strong> durante o percurso <strong>de</strong> volta;<br />
q Verificar periodicamente a refrigeração das amostras, substituindo o gelo<br />
quando necessário;<br />
q Acondicionar os reagentes químicos <strong>de</strong> maneira segura, a fim <strong>de</strong> evitar<br />
vazamentos ou atritos durante a viagem;<br />
q<br />
Manter o laboratório responsável informado sobre o horário previsto <strong>de</strong><br />
15
chegada das amostras;<br />
q<br />
Preencher e afixar a etiqueta padrão, contendo informações relativas à<br />
i<strong>de</strong>ntificação da amostra.<br />
Sugestão <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> amostras:<br />
Figura 1<br />
1<br />
2<br />
Livre <strong>de</strong> efluentes<br />
Entrada <strong>de</strong> material orgânico<br />
2<br />
Amostras para pesquisa <strong>de</strong> substâncias tóxicas à montante da área afetada<br />
16<br />
1
Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> hierarquia da <strong>Cemig</strong> em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ambientais<br />
A <strong>de</strong>finição da ca<strong>de</strong>ia hierárquica <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong> acordo com a Lei <strong>de</strong> Crimes<br />
Ambientais, Cap. I art 2º.<br />
“Quem, <strong>de</strong> qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei,<br />
inci<strong>de</strong> nas penas a estes cominadas, na medida <strong>de</strong> sua culpabilida<strong>de</strong>, bem como<br />
o diretor, administrador, o membro do conselho e <strong>de</strong> órgão técnico, o auditor, o<br />
gerente, o preposto ou mandatário <strong>de</strong> pessoa jurídica, que sabendo da conduta<br />
criminosa <strong>de</strong> outrem, <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-<br />
la”.<br />
Consultar a IS-48 nos anexos, que trata <strong>de</strong> Negociações Socioambientais na<br />
<strong>Cemig</strong>.<br />
<strong>Coleta</strong>s <strong>de</strong> parâmetros físico-químicos<br />
l<br />
Aguardar o barco parar, <strong>de</strong>sligar o motor e jogar a poita (âncora) com<br />
cuidado para não levantar sedimentos capazes <strong>de</strong> contaminar as amostras e, só<br />
então, iniciar a coleta;<br />
l<br />
campo;<br />
l<br />
Fazer a leitura do disco <strong>de</strong> Secchi na sombra e registrar o valor na ficha <strong>de</strong><br />
Calcular a zona fótica - multiplique o valor obtido na leitura do disco <strong>de</strong> Secchi<br />
por e, em seguida, divida por 2, para obter o valor estimado correspon<strong>de</strong>nte à<br />
meta<strong>de</strong> da zona fótica -, e registrar na ficha <strong>de</strong> campo;<br />
l<br />
Medir o perfil <strong>de</strong> temperatura da água com a sonda e registrar temperaturas<br />
e profundida<strong>de</strong> total na ficha <strong>de</strong> campo;<br />
l<br />
da zona fótica;<br />
l<br />
l<br />
Fazer a primeira coleta <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, posicionando a garrafa na meta<strong>de</strong><br />
Repetir a coleta a mais ou menos um metro da profundida<strong>de</strong> total;<br />
As amostras não <strong>de</strong>vem incluir partículas como folhas, <strong>de</strong>tritos ou qualquer<br />
objeto estranho, exceto material <strong>de</strong> sedimento;<br />
l<br />
Nas <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong> campo com eletrodos indicadores, <strong>de</strong>vem ser<br />
tomadas alíquotas separadas das que serão enviadas ao laboratório;<br />
l<br />
Deve-se ter cuidado para não tocar a parte interna dos frascos e<br />
equipamentos <strong>de</strong> coleta e evitar a exposição a pó e outras impurezas que possam<br />
ser fontes <strong>de</strong> contaminação, tais como gasolina, óleo, fumaça <strong>de</strong> exaustão <strong>de</strong><br />
veículos. Recomenda-se, portanto, o uso <strong>de</strong> luvas plásticas incolores, <strong>de</strong> preferência<br />
cirúrgicas, ao pessoal <strong>de</strong> campo, responsável pela coleta das amostras.<br />
17
ATENÇÃO<br />
Ao iniciar a coleta ou após a mudança <strong>de</strong> ponto, <strong>de</strong>ve-se lavar os equipamentos<br />
com água <strong>de</strong>stilada ou criar um ambiente com a própria água do ponto <strong>de</strong> coleta,<br />
a fim <strong>de</strong> evitar a contaminação das amostras e ocasionar falsos resultados do<br />
monitoramento.<br />
Zooplâncton:<br />
l<br />
As amostragens <strong>de</strong> zooplâncton <strong>de</strong>verão propiciar análises qualitativas e<br />
quantitativas. Para análises qualitativas, a coleta <strong>de</strong>verá ser feita com a re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nylon <strong>de</strong> 35μ <strong>de</strong> poro nos ambientes lóticos e <strong>de</strong> 68μ <strong>de</strong> poro nos lênticos, em<br />
arrastos horizontais ou <strong>de</strong>ixando a re<strong>de</strong> contra a correnteza por 15 minutos. Quando<br />
possível, realizar também arrastos verticais.<br />
Já nos pontos limnéticos, as amostras <strong>de</strong>verão ser obtidas pela filtragem da<br />
coluna d’água, a partir <strong>de</strong> um metro do fundo até a superfície, por meio <strong>de</strong> arrasto<br />
vertical, da ZONA FÓTICA ou, no mínimo, <strong>de</strong> cinco metros. Quando o disco <strong>de</strong><br />
Secchi marcar abaixo <strong>de</strong> dois metros, utilizar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrasto <strong>de</strong>, no mínimo,<br />
30cm <strong>de</strong> diâmetro. O material filtrado <strong>de</strong>verá ser estocado em frasco <strong>de</strong> 250mL e<br />
refrigerado até a realização do exame a fresco.<br />
Para análise quantitativa, tanto no ambiente lótico quanto no lêntico, a coleta<br />
<strong>de</strong>verá ser feita na porção subsuperficial da coluna d’água, por filtragem <strong>de</strong> 200<br />
litros <strong>de</strong> água na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> nylon <strong>de</strong> 35μ <strong>de</strong> poro para lótico e 68μ <strong>de</strong> poro para lêntico,<br />
com auxílio <strong>de</strong> um bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume certificado. Para estocagem do material filtrado,<br />
colocar 100mL da amostra em um frasco <strong>de</strong> tampa plástica <strong>de</strong> 150 mL, gotejar<br />
0,2 a 0,3mL <strong>de</strong> rosa <strong>de</strong> bengala e acrescentar 4mL <strong>de</strong> formol. No caso da análise<br />
quantitativa, o material <strong>de</strong>verá ser fixado, após 15 minutos, em formalina a 5%.<br />
Para o preparo da solução <strong>de</strong> rosa <strong>de</strong> bengala, são utilizados 0,5g <strong>de</strong> rosa <strong>de</strong><br />
bengala e 100 mL <strong>de</strong> água <strong>de</strong>stilada. Dissolva a substância em água <strong>de</strong>stilada e, em<br />
seguida, complete o volume até 100mL.<br />
Fitoplâncton:<br />
Os organismos fitoplanctônicos <strong>de</strong>verão ser coletados com a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> nylon<br />
<strong>de</strong> 25μ <strong>de</strong> poro, específica para captura <strong>de</strong> fitoplâncton. Em ambiente lótico, a<br />
18
amostragem qualitativa <strong>de</strong>verá ser realizada por meio <strong>de</strong> arrasto horizontal,<br />
posicionando a re<strong>de</strong> contra a correnteza durante 15 minutos. Quando possível,<br />
coloque-a verticalmente. A amostragem qualitativa no reservatório (ambiente<br />
limnético) <strong>de</strong>verá ser por arrastos verticais na zona fótica. O material filtrado no<br />
arrasto <strong>de</strong>verá ser estocado em frasco <strong>de</strong> 250mL e refrigerado até a realização<br />
do exame a fresco. Para análise quantitativa, tanto no ambiente lótico quanto<br />
no ambiente lêntico, a coleta <strong>de</strong> um litro <strong>de</strong> água <strong>de</strong>verá ser feita na porção<br />
subsuperficial da coluna d’água, corada e preservada em lugol acético.<br />
Cianobactérias<br />
Em estudos da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cianobactérias, a metodologia <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>ve<br />
aten<strong>de</strong>r aos objetivos do programa <strong>de</strong> monitoramento, <strong>de</strong> acordo com os usos<br />
específicos do corpo hídrico, levando em conta as características do manancial<br />
(lêntico ou lótico), bem como os <strong>de</strong>mais aspectos do ambiente, que po<strong>de</strong>m interferir<br />
na distribuição dos organismos planctônicos.<br />
Para que a amostra seja representativa do sistema, no caso <strong>de</strong> florações, <strong>de</strong>ve-<br />
se consi<strong>de</strong>rar a distribuição espacial (horizontal e vertical) e a ação dos ventos,<br />
especialmente para as cianobactérias, que formam escumas superficiais pela<br />
<strong>de</strong>posição junto às margens.<br />
Alguns procedimentos utilizados na coleta e análise <strong>de</strong> cianobactérias<br />
são empregados, com maior frequência, no monitoramento <strong>de</strong> mananciais <strong>de</strong><br />
abastecimento público pelas companhias <strong>de</strong> saneamento. Os procedimentos variam<br />
<strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> análise a ser realizada, conforme <strong>de</strong>scrito a seguir:<br />
<strong>Coleta</strong> análise qualitativa<br />
Utiliza-se re<strong>de</strong> <strong>de</strong> plâncton <strong>de</strong> nylon com 20mm <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> malha e a coleta<br />
é realizada por meio <strong>de</strong> arraste horizontal repetidas vezes na subsuperfície (20cm<br />
abaixo da superfície) ou com o auxílio da embarcação. Ou ainda por arraste vertical,<br />
mergulhando a re<strong>de</strong> até uma profundida<strong>de</strong> previamente estabelecida e, em seguida,<br />
trazendo-a até a superfície.<br />
<strong>Coleta</strong> análise quantitativa<br />
A coleta <strong>de</strong> amostra para análise quantitativa po<strong>de</strong> ser realizada manualmente<br />
ou com auxílio <strong>de</strong> amostradores especiais, como garrafas <strong>de</strong> amostragens e bombas<br />
<strong>de</strong> sucção. Na coleta manual, o frasco <strong>de</strong> polietileno ou vidro neutro é levado a<br />
uma profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20cm aproximadamente. Em casos <strong>de</strong> florações superficiais,<br />
a coleta é realizada diretamente nos pontos <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong> organismos<br />
(escuma).<br />
19
Para coletas em diferentes profundida<strong>de</strong>s, são utilizadas as garrafas do tipo<br />
Kemmerer e van Dorn, que consistem, basicamente, num tubo cilíndrico aberto em<br />
ambas as extremida<strong>de</strong>s, preso a uma corda (cabo) graduada, que por sua vez é<br />
mergulhada até a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada. Então, um mensageiro (peso) é acionado,<br />
disparando um dispositivo que fecha, hermeticamente, ambas as extremida<strong>de</strong>s da<br />
garrafa. As bombas <strong>de</strong> sucção são utilizadas também, principalmente quando há<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coletar gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> amostragens em um curto<br />
espaço <strong>de</strong> tempo. As bombas peristálticas e <strong>de</strong> diafragma são menos prejudiciais<br />
aos organismos do que as centrífugas (APHA,1998).<br />
Transporte e preservação da amostra<br />
A amostra viva <strong>de</strong>verá ser transportada em caixas <strong>de</strong> isopor com gelo e ocupar,<br />
no máximo, dois terços do volume do frasco, para garantir quantida<strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong><br />
oxigênio até o momento da análise. O gelo <strong>de</strong>ve ser o bastante para refrigeração<br />
pois, se congelados, os organismos po<strong>de</strong>m morrer e dificultar, assim, a taxonomia.<br />
Para a análise qualitativa, não é necessária a preservação da amostra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
haja alguns cuidados, como evitar a exposição ao excesso <strong>de</strong> luz, manter a amostra<br />
refrigerada e realizar a análise em, no máximo, 24 horas após a coleta. Ao contrário,<br />
a amostra <strong>de</strong>verá ser preservada em solução <strong>de</strong> formol, numa concentração <strong>de</strong><br />
4%.<br />
Em caso <strong>de</strong> florações, recomenda-se que a amostra seja preservada em<br />
formol, visando oportunizar outros estudos, que complementem as análises e<br />
permitam manter um registro <strong>de</strong> espécies formadoras <strong>de</strong> florações em mananciais<br />
<strong>de</strong> abastecimento público.<br />
Para análise quantitativa, a amostra é usualmente preservada em solução <strong>de</strong><br />
lugol, em concentrações <strong>de</strong> 0,3% a 0,5% para ambientes oligotróficos e <strong>de</strong> 0,5% a<br />
1,0% para ambientes eutróficos. O material <strong>de</strong>ve ser mantido em frascos <strong>de</strong> vidro<br />
âmbar e acondicionado em ambiente protegido <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong>.<br />
A solução <strong>de</strong> lugol facilita a sedimentação, por outro lado, po<strong>de</strong> dificultar a<br />
i<strong>de</strong>ntificação dos organismos, além <strong>de</strong> ser muito volátil.<br />
Para o preparo da solução <strong>de</strong> lugol, são utilizados:<br />
10g <strong>de</strong> iodo puro;<br />
20g <strong>de</strong> io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> potássio;<br />
20mL <strong>de</strong> ácido acético glacial;<br />
<br />
200mL <strong>de</strong> água <strong>de</strong>stilada.<br />
Dissolva em água <strong>de</strong>stilada o iodo e o io<strong>de</strong>to. Acrescente o ácido acético e<br />
20
complete o volume com água <strong>de</strong>stilada até 200 mL.<br />
Essa solução também <strong>de</strong>ve ser mantida em vidro âmbar e ambiente protegido<br />
<strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong>.<br />
Para o preparo da Solução Transeau (fixar Fitoplâncton), são utilizados:<br />
100mL <strong>de</strong> formol 40%<br />
300mL <strong>de</strong> álcool 96%<br />
<br />
600mL <strong>de</strong> água<br />
Cianotoxinas<br />
As cianotoxinas são produzidas por algumas espécies <strong>de</strong> cianobactérias,<br />
que po<strong>de</strong>m afetar a biota aquática e resultar em efeitos tóxicos também para os<br />
mamíferos terrestres (Sivonen & Jones, 1999). A razão da produção ainda não foi<br />
esclarecida.<br />
<strong>Coleta</strong> <strong>de</strong> amostra<br />
Caso haja uma nata ver<strong>de</strong> sobrenadante, coletar um frasco <strong>de</strong> cinco litros, que<br />
permitirá a classificação até a espécie, o bioensaio com camundongos e a análise<br />
da microcistina (se for o caso), pelo kit ELISA.<br />
<strong>Coleta</strong>ndo amostras para análises microbiológicas <strong>de</strong> água potável<br />
Embora pareça simples coletar uma amostra <strong>de</strong> água, cuidados especiais<br />
são requeridos, uma vez que os problemas po<strong>de</strong>m ocorrer in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />
técnica utilizada. Se as amostras coletadas não forem válidas, o cuidadoso trabalho<br />
subsequente po<strong>de</strong> tornar-se inútil.<br />
A água po<strong>de</strong> ser amostrada em três locais diferentes:<br />
1 - Amostragem <strong>de</strong> torneira ou bomba;<br />
2 - Amostragem <strong>de</strong> um curso d’água ou reservatório;<br />
- Amostragem <strong>de</strong> poços artesianos e fontes similares.<br />
21
1. Amostragem <strong>de</strong> torneira ou bomba<br />
Para amostragem <strong>de</strong> torneira ou saída <strong>de</strong> bomba, siga os passos <strong>de</strong>scritos:<br />
A - Limpe a torneira<br />
B - Abra a torneira<br />
C - Esterilize a torneira<br />
D - Abra a torneira novamente<br />
22<br />
Remova qualquer acessório que<br />
possa espirrar a água e, usando um<br />
pano limpo, esfregue a parte <strong>de</strong> fora<br />
para eliminar a sujeira.<br />
Abra a torneira na vazão máxima<br />
e <strong>de</strong>ixe a água escorrer por 1-2<br />
minutos.<br />
Use uma chama <strong>de</strong> algodão em<br />
álcool, <strong>de</strong> gás ou isqueiro.<br />
Cuidadosamente, abra a torneira e<br />
<strong>de</strong>ixe a água fluir por 1-2 minutos,<br />
na vazão média.
F - Encha o frasco<br />
G - Feche o frasco<br />
2<br />
Desamarre a corda e junto com o<br />
papel puxe a tampa do frasco.<br />
Enquanto estiver segurando a tampa<br />
e a capa viradas para baixo (para<br />
prevenir a entrada <strong>de</strong> poeira, que<br />
po<strong>de</strong> carrear microorganismos para<br />
<strong>de</strong>ntro do frasco), coloque o frasco<br />
imediatamente <strong>de</strong>baixo do jato <strong>de</strong><br />
água e encha-o.<br />
Deixe um pequeno espaço <strong>de</strong> ar<br />
para facilitar a agitação do frasco no<br />
momento da análise.<br />
Recoloque a tampa no frasco com<br />
a capa <strong>de</strong> papel protetora e amarre<br />
com o barbante.<br />
Para encher o frasco esterilizado, observe as orientações a seguir:
Encha o frasco<br />
2. Amostragens <strong>de</strong> um curso d’água ou reservatório<br />
A – No ambiente lótico, colete água superficial ou à profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejável,<br />
com um bal<strong>de</strong> limpo <strong>de</strong> aço inoxidável. No ambiente lêntico, colete uma<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água, com a ajuda <strong>de</strong> uma garrafa <strong>de</strong> van Dorn;<br />
B - Abra o frasco <strong>de</strong> amostragem esterilizado<br />
C - Encha o frasco<br />
24<br />
Segure o frasco pela parte <strong>de</strong> baixo,<br />
submerja-o a uma profundida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20cm, com a boca<br />
levemente inclinada para cima. Se<br />
houver correnteza, a boca do frasco<br />
<strong>de</strong>ve estar contra ela.<br />
O frasco <strong>de</strong>ve então ser fechado,<br />
como <strong>de</strong>scrito anteriormente.<br />
Desamarre a corda e junto com o<br />
papel puxe a tampa do frasco.<br />
Com o auxílio <strong>de</strong> uma caneca <strong>de</strong><br />
aço inoxidável, retire a água e<br />
<strong>de</strong>speje no frasco. Segure a tampa<br />
e capa viradas para baixo (para prevenir<br />
a entrada <strong>de</strong> poeira, que po<strong>de</strong><br />
carrear microorganismos para <strong>de</strong>ntro<br />
do frasco). Encha o frasco.<br />
Deixe um pequeno espaço <strong>de</strong> ar<br />
para facilitar a agitação do frasco no<br />
momento da análise.
D - Feche o frasco<br />
25<br />
Recoloque a tampa na garrafa com<br />
a capa <strong>de</strong> papel protetora e amarre<br />
com o barbante. Em seguida, ponha<br />
o frasco <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um saco plástico<br />
limpo e feche-o.<br />
. Amostragem <strong>de</strong> poços artesianos e fontes similares<br />
A - Prepare o frasco<br />
B - Prenda o frasco à corda<br />
C - Abaixe o frasco<br />
Com uma corda, coloque<br />
uma pedra <strong>de</strong> tamanho<br />
a<strong>de</strong>quado no frasco <strong>de</strong><br />
amostragem.<br />
Utilize uma corda limpa <strong>de</strong> 20m <strong>de</strong><br />
comprimento e amarre o frasco,<br />
abra-o seguindo as instruções anteriores.<br />
Abaixe o frasco no poço, com o peso<br />
da pedra, liberando vagarosamente<br />
a corda. Não permita que o frasco<br />
toque as pare<strong>de</strong>s laterais do poço.
D - Encha o frasco<br />
E - Puxe o frasco<br />
26<br />
Mergulhe o frasco completamente<br />
na água e leve-o até o fundo do<br />
poço.<br />
Quando o frasco estiver totalmente<br />
cheio, puxe a corda para trazê-lo <strong>de</strong><br />
volta. Descarte um pouco d’água<br />
para obter um pequeno espaço <strong>de</strong><br />
ar.
2. Parâmetros indispensáveis para uma coleta <strong>de</strong> rotina<br />
2.1 Águas superficiais – ambiente lótico (rios, riachos e nascentes)<br />
As coletas seguem as regras <strong>de</strong>finidas para ambientes lênticos, já que em rios<br />
e córregos não há estratificação da água. As estações <strong>de</strong> coleta são escolhidas <strong>de</strong><br />
acordo com a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso e as coletas são feitas com bal<strong>de</strong>, a mais ou<br />
menos 20cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. Os parâmetros físico-químicos são praticamente os<br />
mesmos do ambiente lêntico, exceto, por alguns poucos conforme a lista a seguir.<br />
O parâmetro hidrobiológico utilizado no monitoramento da <strong>Cemig</strong> para ambientes<br />
lóticos é o zoobênton, consi<strong>de</strong>rado o melhor bioindicador para águas doces.<br />
Os rios são caracterizados por uma corrente unidirecional com taxa <strong>de</strong><br />
velocida<strong>de</strong> da água relativamente alta, variando <strong>de</strong> 0,1 a 1m s -1 , <strong>de</strong> acordo com o<br />
clima e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> drenagem. A relação <strong>de</strong> parâmetros para as águas correntes<br />
inclui:<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Temperatura da água e do ar - ºC<br />
Cor verda<strong>de</strong>ira - mg Pt/L<br />
Turbi<strong>de</strong>z - UNT<br />
pH<br />
Condutivida<strong>de</strong> elétrica - μS.cm-1<br />
Sólidos totais em suspensão - mg/L<br />
Sólidos totais dissolvidos – mg/L<br />
Alcalinida<strong>de</strong> total em CaCO 3 – mg/L<br />
Cálcio – mg/L<br />
Cloreto – mg/L<br />
Sulfato – mg/L SO 4<br />
Fósforo total – mg/L <strong>de</strong> P<br />
Nitrogênio amoniacal total - mg/L N<br />
Nitrato - mg/L N<br />
Oxigênio dissolvido - mg/L O 2<br />
Demanda bioquímica <strong>de</strong> oxigênio – DBO - mg/L O 2<br />
Óleos e graxas - mg/L<br />
Ferro dissolvido - mg/L Fe<br />
Manganês total – mg/L Mn<br />
Índice <strong>de</strong> Fenóis - mg/L C 6H 5OH<br />
Coliformes termotolerantes (Coliformes fecais) – VMP /100mL<br />
Zoobênton qualitativo e quantitativo – org./m2 l<br />
27
l<br />
l<br />
l<br />
Malacofauna qualitativa - org./m 2<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cianobactérias - células/mL<br />
Clorofila a - μg/L<br />
2.2 Águas <strong>de</strong> reservatório e lagos (perfis) - ambiente lêntico<br />
Os lagos e reservatórios são caracterizados por uma baixa taxa <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />
da corrente multidirecional, <strong>de</strong> 0,001 a 0,01 m s –1 (valores superficiais). Muitos<br />
lagos têm períodos alternados <strong>de</strong> estratificação e mistura vertical, regulados pelas<br />
condições climáticas e pela profundida<strong>de</strong>.<br />
Os parâmetros variam <strong>de</strong> acordo com os pontos do reservatório, conforme<br />
<strong>de</strong>scrições a seguir:<br />
Na subsuperfície do reservatório, a relação <strong>de</strong> parâmetros inclui:<br />
Transparência do disco <strong>de</strong> Secchi - m<br />
Temperatura do ar - ºC<br />
Óleos e graxas – mg/L<br />
Temperatura da água (perfil ao longo <strong>de</strong> toda a coluna d’água do<br />
ponto, <strong>de</strong> um em um metro) - ºC<br />
Coliformes termotolerantes (Coliformes fecais) - VMP /100mL<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cianobactérias - células/mL<br />
Clorofila a - μg/L<br />
Malacofauna qualitativa (às margens) - org./m2 l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Na Meta<strong>de</strong> da Zona Fótica do reservatório, a relação <strong>de</strong> parâmetros<br />
contempla:<br />
Cor verda<strong>de</strong>ira - mg Pt/L<br />
Turbi<strong>de</strong>z - UNT<br />
pH<br />
Oxigênio Dissolvido – mg/L<br />
Condutivida<strong>de</strong> elétrica - μS.cm-1 l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l Sólidos totais dissolvidos – mg/L<br />
l Sólidos em suspensão – mg/L<br />
l Alcalinida<strong>de</strong> total em CaCO3 – mg/L<br />
l Cálcio – mg/L<br />
l Cloreto – mg/L<br />
l Sulfato – mg/L SO4 l<br />
Fósforo total – mg/L <strong>de</strong> P<br />
28
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
C 6H 5OH<br />
l<br />
l<br />
l<br />
fundo) – cel/mL<br />
Nitrogênio amoniacal total - mg/L N<br />
Nitrato - mg/L N<br />
Demanda bioquímica <strong>de</strong> oxigênio – DBO – mg/L<br />
Ferro dissolvido - mg/L Fe<br />
Manganês total – mg/L Mn<br />
Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina) – mg/L<br />
Substâncias tensoativas que reagem com azul <strong>de</strong> metileno -mg/L LAS<br />
Fitoplâncton qualitativo e quantitativo – cel/mL<br />
Zooplâncton (arraste ao longo da coluna d’água a partir <strong>de</strong> um metro do<br />
No FUNDO do reservatório, a relação <strong>de</strong> parâmetros compreen<strong>de</strong>:<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Cor verda<strong>de</strong>ira - mg Pt/L<br />
Turbi<strong>de</strong>z – UNT<br />
Cálcio – mg/L<br />
pH<br />
Oxigênio Dissolvido - mg/L<br />
Condutivida<strong>de</strong> elétrica - μS.cm-1<br />
Sólidos totais dissolvidos - mg/L<br />
Sólidos em suspensão – mg/L<br />
Alcalinida<strong>de</strong> total em CaCO3 - mg/L<br />
Sulfato total - mg/L SO4<br />
Fósforo total - mg/L <strong>de</strong> P<br />
Nitrogênio amoniacal total - mg/L N<br />
Nitrato - mg/L N<br />
Demanda bioquímica <strong>de</strong> oxigênio – DBO - mg/L<br />
Ferro dissolvido - mg/L Fe<br />
Manganês total – mg/L Mn<br />
2. Água Potável<br />
A água <strong>de</strong> poços artesianos, estações <strong>de</strong> tratamento e torneiras <strong>de</strong>ve ser<br />
amostrada para avaliar a potabilida<strong>de</strong>, seguindo as instruções <strong>de</strong> coleta da<br />
Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - OMS - e os parâmetros <strong>de</strong>finidos pelo Ministério<br />
da Saú<strong>de</strong>, na Portaria no 518, <strong>de</strong> 2005. O Quadro 4 apresenta os parâmetros para<br />
o exame bacteriológico da água.<br />
29
Quadro 4 – Parâmetros <strong>de</strong> análise da potabilida<strong>de</strong> da água<br />
Estação <strong>de</strong> coleta<br />
Parâmetros<br />
ETA Bebedouro/Torneira Poço artesiano<br />
Alumínio total - mg/L x x<br />
Amônia (como NH3) – mg/L x x<br />
Bromato - mg/L x x<br />
Cloreto total - mg/L x x<br />
Clorito - mg/L x x<br />
Cloro residual livre - mg/L x x<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cianobactérias – cel/mL x<br />
Cianotoxinas x<br />
Coliformes totais UFC/mL x x x<br />
Escherichia coli - UFC/mL x x x<br />
Cor aparente - uH x x<br />
Dureza - mg/L x x<br />
Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4<br />
- aminoantipirina) – mg/lL C6H5OH<br />
x x<br />
Ferro total – mg/L Fe x x<br />
Fluoreto - mg/L x x<br />
Manganês total – mg/L x x<br />
Monocloramina - mg/L x x<br />
Odor x x x<br />
Sabor x x x<br />
Sódio mg/L x x<br />
Sólidos dissolvidos totais mg/L x x<br />
Sulfato - mg/L x x<br />
pH x x<br />
Sulfeto <strong>de</strong> hidrogênio - mg/L x x<br />
Surfactantes - mg/L x x<br />
Turbi<strong>de</strong>z - UNT x x<br />
Zinco - mg/L x x<br />
2,4,6 triclorofenol - mg/L x<br />
Trialometanos Total - mg/L x x<br />
Compostos orgânicos voláteis - VOC x x<br />
Agrotóxicos x<br />
2.4 Tanques e viveiros <strong>de</strong> piscicultura<br />
Os tanques e viveiros <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> piscicultura <strong>de</strong>vem ser analisados,<br />
no mínimo, mensalmente. A coleta <strong>de</strong>ve ser realizada pela manhã, entre 7h e 9<br />
horas. No período <strong>de</strong> outubro a março, <strong>de</strong>ve haver uma análise diária <strong>de</strong> amônia.<br />
As amostras <strong>de</strong>vem ser coletadas no meio da coluna d’água, no caso <strong>de</strong> pequena<br />
profundida<strong>de</strong>, com penetração <strong>de</strong> luz. Caso contrário, a coleta <strong>de</strong>ve ser feita a 20<br />
0
cm da superfície ou no meio da zona fótica. Os parâmetros utilizados são:<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
Temperatura do ar e água - º C (perfil)<br />
Sólidos em suspensão – mg/L<br />
Dureza total – mg/L<br />
Transparência – m<br />
Alcalinida<strong>de</strong> total – mg/L<br />
pH<br />
Turbi<strong>de</strong>z – NTU<br />
DBO – mg/L<br />
CO 2 - mg/L<br />
Condutivida<strong>de</strong> elétrica - μS.cm -1<br />
Oxigênio dissolvido - mg/L<br />
Nitrogênio amoniacal - mg/L<br />
Nitrato - mg/L<br />
Fósforo total – mg/L<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cianobactérias - células/mL<br />
Clorofila a - μg/L<br />
Coliformes termotolerantes - NMP/100 mL<br />
Malacofauna qualitativa – (margens)<br />
Para que os efluentes contaminados não alcancem os corpos d’água afluentes,<br />
um controle <strong>de</strong>ve ser feito antes <strong>de</strong> serem lançados <strong>de</strong> volta ao rio. Os<br />
parâmetros são <strong>de</strong>finidos pela RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005<br />
do CONAMA e DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM e CERH Nº 1 <strong>de</strong><br />
5 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008.<br />
2.5 Efluentes<br />
O acompanhamento dos efluentes das usinas <strong>de</strong>ve ser realizado para cumprir<br />
as exigências das legislações ambientais. Os parâmetros estão <strong>de</strong>finidos na<br />
RESOLUÇÃO No 57, DE 17 DE MARÇO DE 2005 do CONAMA e DELIBERAÇÃO<br />
NORMATIVA CONJUNTA COPAM E CERH No 1 DE 2008 e o número e locais<br />
<strong>de</strong> coleta na planta da usina estão condicionados ao estado <strong>de</strong> conservação, aos<br />
objetivos e às infraestruturas locais.<br />
A coleta <strong>de</strong>ve ser feita em locais apropriados e seguros, on<strong>de</strong> os registros tenham<br />
sido instalados, e a equipe <strong>de</strong> meio ambiente <strong>de</strong>ve estar sempre acompanhada por<br />
um empregado da usina, seguindo as normas <strong>de</strong> segurança da empresa. Para avaliar<br />
a qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>volvida ao corpo d’água, recomenda-se uma comparação<br />
entre a água que entra no sistema e aquela lançada ao rio. No mínimo, três pontos<br />
1
<strong>de</strong>vem ser coletados: tomada d’água; área interna da usina e água turbinada.<br />
A água utilizada pelos empregados - os efluentes domésticos - segue uma<br />
metodologia diferente, <strong>de</strong> acordo com a Portaria do Ministério da Saú<strong>de</strong> nº 518/2004.<br />
O efluente <strong>de</strong> laboratório submete-se à RESOLUÇÃO Nº 57, DE 17 DE MARÇO<br />
DE 2005 do CONAMA e à DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM E<br />
CERH Nº 1 DE 2008<br />
Quadro 5 - Descrição dos parâmetros <strong>de</strong> efluentes analisados na área industrial.<br />
Parâmetros Efluentes<br />
Industriais<br />
Tomada<br />
d´água<br />
2<br />
Água<br />
turbinada<br />
Elfuentes<br />
Domésticos<br />
Efluentes <strong>de</strong><br />
laboratório<br />
Alcalinida<strong>de</strong> bicarbonato –mg/L x x x x<br />
Bromato - mg/L x x<br />
Coliformes termotolerantes VMP/100mL x x x<br />
Cloretos mg/L x x x x<br />
Cloro livre - mg/L x x<br />
Cor verda<strong>de</strong>ira x x x x<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cianobactérias x x x<br />
DBO – mg/L x x x x<br />
DQO – mg/L x x x x<br />
Fenóis Totais substâncias que reagem<br />
com 4 - aminoantipirina – mg/L<br />
x x x x x<br />
Ferro dissolvido – mg/L x x x x<br />
Fósforo Total – mg/L x x x x x<br />
Manganês total – mg/L x x x x<br />
Materiais sedimentáveis mg/L x x x<br />
Nitrogênio Amoniacal Total mg/L x x x x x<br />
Óleos e graxas x x<br />
Óleos minerais mg/L x<br />
Óleos vegetais e gorduras animais - mg/L x x<br />
pH x x x x x<br />
Sólidos em suspensão mg/L x x x<br />
Sólidos dissolvidos Totais mg/L x x x x<br />
Substâncias tensoativas que reagem com<br />
azul <strong>de</strong> metileno - mg/L LAS<br />
x x x x x<br />
Sulfetos – mg/L x x x<br />
Temperatura da água - ºC x x x x x<br />
Trihalometanos Total - mg/L x x
. Condicionamento e Transporte <strong>de</strong> Amostras<br />
(Lee A. Barclay)<br />
O planejamento cuidadoso e a atenção aos <strong>de</strong>talhes reduzem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
perdas ou danos durante o transporte <strong>de</strong> amostras e preservam evidências valiosas,<br />
que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>cisivas em eventuais processos judiciais. Antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>spachar as<br />
amostras, é necessário ter informações completas sobre a empresa transportadora,<br />
vôos, horários, <strong>de</strong>spachantes e os números <strong>de</strong> telefone dos responsáveis, para<br />
cada organização envolvida no transporte. O laboratório <strong>de</strong> análise das amostras<br />
<strong>de</strong>verá ser notificado sobre o horário programado <strong>de</strong> chegada e solicitado a contatar<br />
o remetente, assim que receber o material. Caso as amostras não sejam entregues<br />
no dia e horário esperados, tanto o remetente quanto o <strong>de</strong>stinatário <strong>de</strong>verão entrar<br />
em contato com a transportadora, a fim <strong>de</strong> iniciar imediatamente uma busca. O<br />
<strong>de</strong>spacho para transporte nunca <strong>de</strong>verá ser feito na sexta-feira, nos finais <strong>de</strong><br />
semana ou feriados.<br />
Manuseio <strong>de</strong> Amostras<br />
As amostras estão condicionadas ao objetivo da coleta <strong>de</strong> água; os tipos<br />
específicos <strong>de</strong>vem ser coletados e manuseados <strong>de</strong> acordo com diretrizes precisas:<br />
Preservação <strong>de</strong> amostras:<br />
1. Antes <strong>de</strong> iniciar as coletas, planeje os procedimentos:<br />
l<br />
Consulte os técnicos do laboratório, já que as exigências para a preservação<br />
<strong>de</strong> amostras po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong> acordo com os tipos <strong>de</strong> análises;<br />
l<br />
Ao dirigir-se aos locais <strong>de</strong> coleta, leve consigo todos os equipamentos e<br />
suprimentos necessários;<br />
l<br />
Prepare uma lista <strong>de</strong> consulta dos suprimentos e recipientes necessários à<br />
preservação das amostras. Não confie apenas na memória; ela po<strong>de</strong> falhar;<br />
2. Aja com rapi<strong>de</strong>z:<br />
l<br />
Algumas substâncias são altamente efêmeras. Contudo, quanto mais<br />
cedo forem tomadas medidas para impedir a <strong>de</strong>terioração química ou manter a<br />
<strong>de</strong>gradação no nível mínimo possível, melhores as chances <strong>de</strong> se obter dados<br />
analíticos válidos;
. Mantenha a preservação ativa:<br />
l<br />
Muitas vezes, as amostras <strong>de</strong>vem ser estocadas por períodos longos, até<br />
que as análises sejam realizadas. Verifique no Apêndice A (pág.52) quais amostras<br />
po<strong>de</strong>m ser estocadas.<br />
4. Tenha os equipamentos e suprimentos necessários disponíveis<br />
l<br />
ser trancado;<br />
l<br />
l<br />
Freezer capaz <strong>de</strong> manter a temperatura <strong>de</strong>, no mínimo, –20º C e que possa<br />
Gelo úmido;<br />
O gelo seco não é acessível em qualquer local ou em todas as estações<br />
do ano. Prepare uma lista <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> fornecimento na região, incluindo dias e<br />
horários em que o material possa ser obtido;<br />
l<br />
As caixas <strong>de</strong> gelo <strong>de</strong> material durável são as mais recomendadas.<br />
Recipientes <strong>de</strong> isopor são a<strong>de</strong>quados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que embutidos numa caixa. Caixas<br />
reforçadas <strong>de</strong> papelão grosso po<strong>de</strong>m ser utilizadas por períodos curtos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
revestidas <strong>de</strong> isopor (geralmente encontradas em lojas <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construção,<br />
fornecidas em folhas <strong>de</strong> 122cm x 244cm, com espessura <strong>de</strong> 2,5mm a 5mm).<br />
Recipientes reutilizáveis <strong>de</strong> papelão revestidos <strong>de</strong> isopor po<strong>de</strong>m ser adquiridos <strong>de</strong><br />
representantes comerciais.<br />
Acondicionamento<br />
O acondicionamento correto das amostras é essencial para o transporte.<br />
A caixa térmica <strong>de</strong> fibra é mais resistente que a <strong>de</strong> isopor. As amostras fixadas<br />
nunca <strong>de</strong>verão ser acondicionadas juntamente com as amostras frescas, po<strong>de</strong>ndo<br />
inviabilizar a análise. Para minimizar o risco <strong>de</strong> contaminação, todo e qualquer<br />
material ou recipiente que entre em contato direto com as amostras <strong>de</strong>verá ser<br />
quimicamente inerte e estar quimicamente limpo.<br />
Planejamento e preparação são indispensáveis para assegurar que os recipientes<br />
e materiais <strong>de</strong> acondicionamento apropriados estejam disponíveis e prontos<br />
para uso no campo. Recipientes <strong>de</strong> vidro ou outros materiais frágeis <strong>de</strong>verão ser<br />
mantidos separados e imobilizados <strong>de</strong>ntro das embalagens a serem transportadas,<br />
utilizando-se folhas <strong>de</strong> espuma <strong>de</strong> borracha, plástico tipo bolha ou jornal amassado.<br />
As embalagens <strong>de</strong>verão ser suficientemente reforçadas para suportar os esforços<br />
<strong>de</strong> manuseio. Caso as amostras <strong>de</strong>vam ser mantidas refrigeradas ou congeladas,<br />
os frascos ou sacos plásticos po<strong>de</strong>m ser acondicionados em gelo seco ou úmido,<br />
conforme <strong>de</strong>scrito abaixo:<br />
4
Amostras resfriadas<br />
Para amostras refrigeradas, as caixas <strong>de</strong> material durável são as mais<br />
recomendadas. As caixas <strong>de</strong> isopor com pare<strong>de</strong>s espessas po<strong>de</strong>m ser utilizadas,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que colocadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> papelão grosso. O gelo <strong>de</strong>verá ser<br />
colocado em sacos plásticos para evitar vazamento <strong>de</strong> água. Acrescente material<br />
<strong>de</strong> proteção, a exemplo dos “amendoins” <strong>de</strong> plástico, para diminuir a movimentação<br />
interna durante o manuseio das embalagens.<br />
Amostras congeladas<br />
Na maioria dos casos, as amostras congeladas <strong>de</strong>vem ser acondicionadas em<br />
gelo seco. Embora o custo do produto seja alto, o investimento é válido para evitar a<br />
<strong>de</strong>struição <strong>de</strong> evidências e amostras. Sempre use luvas ao manusear o gelo seco.<br />
Não há um critério estabelecido para a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gelo seco, leve em conta a<br />
evaporação do produto e, para minimizá-la, embrulhe-o em papel grosso. Calcule<br />
uma quantida<strong>de</strong> suficiente para manter as amostras congeladas por 24 horas após<br />
o horário programado <strong>de</strong> chegada: 4,5kg <strong>de</strong> gelo seco numa caixa <strong>de</strong> fibra (38 x 38<br />
x 38cm) propiciam, potencialmente, 48 horas <strong>de</strong> congelamento. Não coloque gelo<br />
seco em recipientes hermeticamente vedados, pois po<strong>de</strong>m estourar.<br />
Transporte <strong>de</strong> Amostras<br />
O transporte <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> um ponto a outro po<strong>de</strong> resultar em perda <strong>de</strong><br />
tempo e recursos, se não for <strong>de</strong>vidamente realizado. Por vezes, ocorre o extravio<br />
do material com implicações <strong>de</strong>sastrosas, a exemplo das amostras perecíveis. Um<br />
planejamento cuidadoso, com atenção para os <strong>de</strong>talhes, reduz a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
perda ou dano dos materiais <strong>de</strong>spachados.<br />
O custo do transporte é um fator importante, porém a integrida<strong>de</strong> das amostras<br />
é primordial. Portanto, uma suposta economia po<strong>de</strong> resultar em custo final elevado,<br />
caso as amostras sejam perdidas ou sofram <strong>de</strong>composição, durante o percurso.<br />
Entrega Direta<br />
Quando possível, a melhor alternativa é entregar as amostras, pessoalmente,<br />
no laboratório <strong>de</strong> análises, pois o acondicionamento é simplificado, o documento<br />
<strong>de</strong> recibo po<strong>de</strong> ser emitido imediatamente e os recipientes <strong>de</strong> transporte,<br />
reaproveitados.<br />
5
Transporte Aéreo<br />
A. Empresas Transportadoras<br />
1. Empresas <strong>de</strong> transporte aéreo expresso (courier)<br />
O transporte aéreo expresso é preferível ao comum e <strong>de</strong>ve ser utilizado sempre<br />
que possível. As empresas são confiáveis, têm excelente sistema <strong>de</strong> rastreamento<br />
<strong>de</strong> cargas e serviços <strong>de</strong> entrega.<br />
2. Transporte aéreo comum (utilize somente vôos regulares)<br />
O transporte aéreo comum é satisfatório para materiais enviados diretamente<br />
<strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> a outra. No entanto, a remessa po<strong>de</strong> ficar retida no aeroporto, por<br />
falta <strong>de</strong> espaço na aeronave, <strong>de</strong>vido às cargas <strong>de</strong> maior priorida<strong>de</strong>. Se possível,<br />
os trajetos que envolvem troca <strong>de</strong> aeronave <strong>de</strong>vem ser evitados e aqueles que<br />
requerem troca <strong>de</strong> empresa aérea, <strong>de</strong>scartados.<br />
B. Preparação para o Transporte Aéreo<br />
1. Certifique-se <strong>de</strong> que os pacotes contenham o nome, en<strong>de</strong>reço e número <strong>de</strong><br />
telefone do <strong>de</strong>stinatário;<br />
2. Se for o caso, escreva PERECÍVEL e solicite a colocação da advertência <strong>de</strong><br />
FRÁGIL na parte externa do pacote;<br />
. Se o conteúdo estiver acondicionado em gelo seco, escreva no pacote:<br />
GELO SECO e informe o peso (em quilos);<br />
4. Preencha o conhecimento <strong>de</strong> embarque aéreo. I<strong>de</strong>ntifique o conteúdo como<br />
AMOSTRAS BIOLÓGICAS, informe que são perecíveis e, se for o caso, que estão<br />
acondicionadas em gelo seco. Caso o material <strong>de</strong>va ser retirado imediatamente<br />
após a chegada, faça tal observação constar na notificação <strong>de</strong> embarque e inclua<br />
nome e telefone do <strong>de</strong>stinatário. Etiquetas especiais, do tipo “Reter e Notificar”,<br />
po<strong>de</strong>m ser necessárias<br />
5. Obtenha uma cópia do conhecimento <strong>de</strong> embarque aéreo e anote os<br />
números dos vôos, horários <strong>de</strong> partida e chegada, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>spachar o material.<br />
6
C. Entrega para a Empresa Aérea<br />
1. Entre em contato com o laboratório (ou <strong>de</strong>stinatário) para certificar-se <strong>de</strong> que<br />
alguém irá retirar o material. A remessa <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>spachada, preferencialmente,<br />
no período <strong>de</strong> segunda a quinta-feira, salvo em casos especiais.<br />
2. Informe-se junto à empresa transportadora sobre (1) horário <strong>de</strong> partida,<br />
trajeto (por exemplo, números dos vôos), horário previsto <strong>de</strong> chegada e número<br />
do conhecimento <strong>de</strong> embarque; (2) local e serviços <strong>de</strong> entrega; e (3) métodos <strong>de</strong><br />
pagamento permitidos.<br />
. No caso da utilização <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong>spachante ou <strong>de</strong> transporte aéreo<br />
expresso, solicite nomes e números <strong>de</strong> telefone para contato, inclusive fora do<br />
horário comercial.<br />
Transporte Rodoviário<br />
Em algumas cida<strong>de</strong>s, as empresas <strong>de</strong> transporte rodoviário realizam viagens<br />
diárias e aceitam encomendas para entrega em 24 horas. De modo geral, esse<br />
método <strong>de</strong> transporte é confiável.<br />
Serviço <strong>de</strong> Correio<br />
Evite os serviços <strong>de</strong> correio se as amostras forem perecíveis. Se o material<br />
for frágil, acondicione-o com cuidados especiais Verifique as limitações quanto às<br />
dimensões dos pacotes.<br />
Acompanhamento<br />
Após o <strong>de</strong>spacho da remessa, o laboratório <strong>de</strong>verá ser avisado que o material<br />
está a caminho. É importante fornecer ao laboratório o número do conhecimento<br />
<strong>de</strong> embarque (aéreo ou rodoviário), nome e telefone da empresa transportadora.<br />
Também é aconselhável <strong>de</strong>screver o material <strong>de</strong>spachado: quantida<strong>de</strong>, dimensões,<br />
tipos <strong>de</strong> recipientes e respectivas etiquetas. Em caso <strong>de</strong> extravio, essas informações<br />
serão úteis para localização da remessa pela empresa transportadora. O <strong>de</strong>stinatário<br />
<strong>de</strong>verá ser informado sobre o tipo <strong>de</strong> frete: a cobrar, pré-pago ou acobertado por<br />
Conhecimento <strong>de</strong> Embarque Governamental. No caso <strong>de</strong> remessas com frete a<br />
cobrar, envie ao <strong>de</strong>stinatário, pelo correio, a via original do conhecimento <strong>de</strong><br />
embarque, porém tenha o cuidado <strong>de</strong> reter uma cópia. Solicite ao <strong>de</strong>stinatário<br />
7
que acuse o recebimento do material <strong>de</strong>spachado, caso contrário, comunique o<br />
extravio.<br />
Consi<strong>de</strong>rações sobre Segurança<br />
O gelo seco po<strong>de</strong> ser perigoso. Ao manuseá-lo, sempre use luvas. Não ve<strong>de</strong><br />
completamente os recipientes a serem transportados; certifique-se <strong>de</strong> que o gás<br />
em expansão tenha escape, para que os recipientes não estourem durante o<br />
transporte.<br />
8
4. Métodos <strong>de</strong> Análise<br />
As principais metodologias <strong>de</strong> análise do SISÁGUA estão <strong>de</strong>scritas na ABNT<br />
e na última edição do STANDARD METHODS FOR WATER AND WASTEWATER.<br />
O quadro 6 apresenta o resumo dos parâmetros, metodologias e referências<br />
utilizadas:<br />
Quadro 6 – Resumo das metodologias <strong>de</strong> análise utilizadas no SISÁGUA<br />
Parâmetro Metodologia Referência Normativa<br />
Alcalinida<strong>de</strong> total Potenciometria APHA 2320 B<br />
Alumínio total Espectrometria <strong>de</strong> AA* - plasma APHA 3120 B<br />
Bromato APHA 4110 B<br />
Cloreto total Colorimetria USGS – 1 – 1187 78<br />
Cloro livre APHA 4500 CI<br />
Clorofila a Etanol como solvente Golterman et. Al. 1978<br />
CO 2<br />
Estreptococos Tubos múltiplos APHA 9230 B<br />
Fenóis Totais Colorimetria ABNT NBR 10740/1989<br />
Ferro dissolvido Espectrometria <strong>de</strong> AA – plasma APHA 3120 B<br />
Fitoplâncton No laboratório, homogeneizar a<br />
amostra e após sedimentação em<br />
cubeta <strong>de</strong> 10 ou 20 mL, contar<br />
200 organismos da espécie mais<br />
abundante em microscópio; quando<br />
em baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s realizar<br />
curva espécie x área.<br />
Fósforo total Colorimetria APHA 4500 – P C<br />
Manganês solúvel Espectrometria <strong>de</strong> AA – plasma APHA 3120 B<br />
Materiais sedimentáveis APHA 2540<br />
Nitrato Colorimetria ABNT NBR 12619<br />
Nitrogênio amoniacal Colorimetria ABNT NBR 10560/1988<br />
Nitrogênio total Espectrometria <strong>de</strong> AA – forno <strong>de</strong><br />
grafite<br />
9<br />
mg/L<br />
Coliformes termotolerantes Tubos múltiplos APHA 9221 E<br />
Coliformes totais Tubos múltiplos APHA 9221 B<br />
Condutivida<strong>de</strong> elétrica Condutimetria APHA 2510 B<br />
Cor real Medida espectrofotométrica Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cor<br />
Demanda bioquímica <strong>de</strong> oxigênio Winkler/incubação ABNT NBR 12614/1992<br />
Demanda química <strong>de</strong> oxigênio Titulometria ABNT NBR 10357/1988<br />
Dureza <strong>de</strong> cálcio Titulometria APHA 3500 – Ca D<br />
ABNT NBR<br />
Óleos e graxas Gravimetria APHA 5520 B<br />
Oxigênio dissolvido Titulometria ABNT NBR 10559/1988
Sólidos em suspensão Gravimetria ABNT<br />
Sólidos totais Gravimetria ABNT NBR10664/1989<br />
Sólidos totais dissolvidos Gravimetria ABNT NBR10664/1989<br />
Substâncias tensoativas que<br />
reagem com azul <strong>de</strong> metileno<br />
Sulfetos APHA 4500<br />
Temperatura da água Método eletrométrico com sonda<br />
Temperatura do ar Medição com termohigrômetro<br />
calibrado<br />
Transparência Leitura do disco <strong>de</strong> Secchi<br />
Trialometanos Total<br />
Turbi<strong>de</strong>z Método turbidimétrico 2130<br />
Zoobênton Acondicionar o material em sacos<br />
plásticos e fixar no momento da<br />
coleta com solução <strong>de</strong> formol<br />
a 10%, no laboratório, após<br />
tamisação, com peneira inferior <strong>de</strong><br />
malha igual a 0,300 mm, o material<br />
é triado e i<strong>de</strong>ntificado.<br />
Zooplâncton Arrasto vertical com re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
plâncton com boca <strong>de</strong> 30 cm e<br />
malha <strong>de</strong> 68 μm, concentra em<br />
frascos <strong>de</strong> 100 mL, retirar 3 sub-<br />
amostras e conta em câmara <strong>de</strong><br />
Sedgwick-Rafter.<br />
40<br />
Método <strong>de</strong> dipping com concha <strong>de</strong><br />
mão, raio <strong>de</strong> 7,25 cm, são realizadas<br />
três réplicas.
5. Normas <strong>de</strong> segurança das embarcações e limpeza<br />
Para ter acesso aos reservatórios da empresa, barcos e barqueiros <strong>de</strong>vem<br />
seguir os critérios <strong>de</strong>finidos na Portaria MS no 1.477, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2002<br />
(D.O.U. <strong>de</strong> 21/08/02), disponível para consulta nos anexos <strong>de</strong>ste <strong>Manual</strong>.<br />
Após a utilização, é conveniente que as embarcações passem por inspeção<br />
e limpeza, antes <strong>de</strong> serem transportadas por rodovias. Os procedimentos estão<br />
<strong>de</strong>scritos a seguir, conforme as normas do Ministério do Meio Ambiente.<br />
l<br />
sanitária;<br />
l<br />
Lavagem do reboque, casco, viveiros e <strong>de</strong>mais partes do barco, com água<br />
Retirada <strong>de</strong> qualquer resíduo <strong>de</strong> vegetação encontrado <strong>de</strong>ntro e fora do<br />
barco ou do reboque;<br />
l<br />
Esvaziamento, em terra, <strong>de</strong> qualquer reservatório <strong>de</strong> água do barco.<br />
Cabe ressaltar que, nas regiões infestadas pelo mexilhão dourado, os<br />
responsáveis pela organização e realização <strong>de</strong> torneios <strong>de</strong> pesca <strong>de</strong>vem orientar<br />
os participantes quanto aos procedimentos <strong>de</strong> limpeza e emissão do relatório <strong>de</strong><br />
inspeção das embarcações. Um mo<strong>de</strong>lo do documento é apresentado no relatório<br />
da Força Tarefa Nacional para Controle do Mexilhão Dourado.<br />
Procedimento para inspeção e limpeza <strong>de</strong> embarcações em hidrovias<br />
As empresas controladoras <strong>de</strong> barcos-hotéis, transporte <strong>de</strong> carga, passageiros,<br />
pesca, que transitem em hidrovias (infestadas ou não), <strong>de</strong>verão realizar procedimentos<br />
<strong>de</strong> inspeção e limpeza das embarcações, conforme <strong>de</strong>scrito a seguir:<br />
l<br />
em terra;<br />
l<br />
Limpeza frequente das eventuais incrustações, com disposição dos resíduos<br />
Pintura das obras vivas da embarcação com tinta anti-incrustante, isenta<br />
<strong>de</strong> compostos organo-estânicos, renovada <strong>de</strong> açodo com os prazos <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> do<br />
produto utilizado;<br />
l<br />
Tratamento com cloro das águas usadas para limpeza e consumo a bordo.<br />
41
Procedimento para controle do transporte <strong>de</strong> matrizes <strong>de</strong> peixes, alevinos<br />
e plantas aquáticas<br />
Alevinos, matrizes <strong>de</strong> peixes e plantas aquáticas, provenientes <strong>de</strong> diferentes<br />
bacias hidrográficas, po<strong>de</strong>m transportar organismos invasores. Os responsáveis<br />
por estações <strong>de</strong> piscicultura e estabelecimentos similares <strong>de</strong>vem procurar a<br />
representação do Ibama mais próxima e obter orientações específicas sobre os<br />
procedimentos para transporte <strong>de</strong> produtos.<br />
A fiscalização dos procedimentos <strong>de</strong> controle e prevenção <strong>de</strong> infestação fica a<br />
cargo da autorida<strong>de</strong> responsável pelo licenciamento da operação <strong>de</strong> transporte.<br />
Procedimento para controle dos processos <strong>de</strong> transposição <strong>de</strong> águas<br />
A transposição <strong>de</strong> águas entre ambientes diversos po<strong>de</strong> contribuir para a<br />
dispersão <strong>de</strong> espécies exóticas. As empresas <strong>de</strong> irrigação e outros empreendimentos<br />
que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da captação <strong>de</strong> água <strong>de</strong>vem evitar a transposição entre bacias<br />
hidrográficas distintas. Os responsáveis <strong>de</strong>vem procurar a representação do Ibama<br />
mais próxima e obter licenças para transporte <strong>de</strong> organismos aquáticos <strong>de</strong> uma<br />
bacia a outra.<br />
<strong>Procedimentos</strong> para coleta e disposição dos resíduos gerados<br />
A limpeza das embarcações é fundamental em todas as ativida<strong>de</strong>s que<br />
envolvem coleta <strong>de</strong> organismos aquáticos. Os usuários <strong>de</strong>vem ter a máxima atenção<br />
à disposição final dos resíduos gerados na coleta. Em hipótese alguma, um resíduo<br />
<strong>de</strong>rivado da limpeza po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>volvido aos rios, <strong>de</strong>vendo ser disposto em terra,<br />
afastado <strong>de</strong> qualquer corpo d’água.<br />
É <strong>de</strong> suma importância que a água seja lançada nos mesmos rios ou lagos<br />
<strong>de</strong> origem e os utensílios, tais como bal<strong>de</strong>s ou recipientes, <strong>de</strong>vem ser lavados nos<br />
corpos d’água on<strong>de</strong> foram realizadas as coletas.<br />
Prevenção da introdução e reintrodução da espécie por água <strong>de</strong> lastro<br />
Uma sistemática <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>ve ser estabelecida para o <strong>de</strong>slastre <strong>de</strong> água<br />
doce em portos, na navegação <strong>de</strong> longo curso, <strong>de</strong> cabotagem e navegação interior<br />
em áreas infestadas e <strong>de</strong> risco.<br />
42
Acompanhamento<br />
Com o intuito <strong>de</strong> contribuir para o processo conjunto <strong>de</strong> avaliação do Plano <strong>de</strong><br />
Ação <strong>de</strong> Emergência, caberá ao “Componente Fiscalização” registrar e sistematizar,<br />
para cada uma das áreas-piloto, as seguintes informações:<br />
Relação das instituições responsáveis pela distribuição final dos folhetos do<br />
“componente comunicação”;<br />
Relação dos pontos <strong>de</strong> distribuição dos folhetos;<br />
Número <strong>de</strong> folhetos distribuídos em cada ponto;<br />
Síntese quantitativa das “categorias” abordadas do público-alvo. No caso<br />
<strong>de</strong> rodovias e hidrovias, discriminar por gran<strong>de</strong>s grupos (barcos transportados por<br />
reboque; embarcações <strong>de</strong> pesca em rios ou lagos; embarcações <strong>de</strong> transporte,<br />
etc.);<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
l<br />
I<strong>de</strong>ntificação das “rotas” percorridas, em rodovia e hidrovia, indicando,<br />
sempre que possível, origem, <strong>de</strong>stino e duração da viagem.<br />
4
6. Referências Bibliográficas<br />
APHA, AWWA, WPCF. Standard methods for the examination of water and wastewater.20<br />
ed. Washington: APHA, 1998.<br />
BOID, C.E. Water quality in warm water fishponds. Alabama: Auburn University, 1979.<br />
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Guia <strong>de</strong><br />
coletas e preservação <strong>de</strong> amostras. São Paulo: CETESB, 1987.<br />
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Relatório <strong>de</strong><br />
estabelecimento <strong>de</strong> valores orientadores para solos e águas subterrâneas no estado<br />
<strong>de</strong> São Paulo. São Paulo:Cetesb, 2001.<br />
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Relatório <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> das águas interiores do estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> 200 . São Paulo: Cetesb,<br />
2004.<br />
CYBIS, L. F; BENDATI, M. M; MAIZONAVE, C. R. M; WERNER, V. R; DOMINGUES, C.<br />
D.<strong>Manual</strong> para estudo <strong>de</strong> cianobactérias planctônicas em mananciais <strong>de</strong> abastecimento<br />
público: caso da represa Lomba do Sabão e lago Guaíba. Porto Alegre: PROSAB-<br />
Programa <strong>de</strong> Pesquisa em Saneamento Básico, 2006.<br />
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – FEAM. <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> saneamento e<br />
proteção ambiental para os municípios.. 3ª ed. Belo Horizonte: FEAM, 2002. (Coletânea<br />
<strong>de</strong> legislação ambiental).v..5<br />
GOLTERMAN, H.L.; CLYMO,R.S ;OHNSTAD,M.A.M. Methods for physical and chemical<br />
analysis of freshwaters. 2 ed.Oxford, Blackwell, 1978. (International Biological Programme<br />
Handbooks,8).<br />
JARDIM, A.F.; CAVALIEREI, S.O.; GALLINARI, P.C;VIANNA,L.N.L. Metodologia para a<br />
contagem <strong>de</strong> cianobactérias em células/mL – um novo <strong>de</strong>safio para o analista <strong>de</strong> laboratório.<br />
Revista <strong>de</strong> Engenharia sanitária e ambiental., v. 7, n.3,2002.<br />
MACKERRETH, F. J. H.; HERON, J. ; TALLING, J. F. Water Analysis: Some revised methods<br />
for limnologists. Freshwater Biological Association Scientific Publication, n. 36, 1978.<br />
120 p<br />
44
TCHOBANOGLOUS, G.; BURTON, F.L. Wastewater engineering: treatment, disposal,<br />
and reuse.3 ed, [s.l]: Metcalf & Eddy, Inc.,1991.<br />
PINTO-COELHO, R.M. Métodos em limnologia .In:Curso <strong>de</strong> especialização em gestão <strong>de</strong><br />
recursos hídricos. Disponível em < www.icb.ufmg.br><br />
U.S. FISH AND WILDLIFE SERVICE NATIONAL FISHERIES RESEARCH. <strong>Manual</strong> <strong>de</strong><br />
Campo para a Investigação <strong>de</strong> morte <strong>de</strong> peixes. Washington: Arlington Square Building,<br />
1990.<br />
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Gui<strong>de</strong>lines for drinking-water quality control IN:<br />
SMALL COMMUNITY SUPPLIES. GENEVA: WHO,1986.V.3.<br />
WATER QUALITY ASSESSMENTS – A gui<strong>de</strong> to use of biota sediments and a water<br />
in environmental monitoring – 2º ed. United Nations educational Scientific and Cultural<br />
Organization World Health Organization – UN Environment Programme - 1996.<br />
BARTRAM, Jamie; BALANCE; Richard; WATER ATERATER QUALITY MONITORING A<br />
Practical Gui<strong>de</strong> to the <strong>de</strong>sign and implementation of freshwater quality studies and<br />
monitoring programmes. New York: Programme and World Health Organization, 1996.<br />
Disponível em < www.epa.gov><br />
45
7. Anexos<br />
46
7.1 Legislação Ambiental e Normas da <strong>Cemig</strong><br />
47
7.1.1 Legislação Fe<strong>de</strong>ral<br />
l Constituição da República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil – Artigo 23 – incisos III, VI e<br />
VII, Artigo 24 – inciso XVI e Artigo 225;<br />
l Lei Fe<strong>de</strong>ral no 6.938, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1981 – Política Nacional <strong>de</strong> Meio<br />
Ambiente;<br />
l Lei Fe<strong>de</strong>ral no 9.605, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998 – Lei <strong>de</strong> Crimes<br />
Ambientais;<br />
l Lei Fe<strong>de</strong>ral no 9.443, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997 – Política Nacional <strong>de</strong><br />
Recursos Hídricos;<br />
l Lei Fe<strong>de</strong>ral no 4.771, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1965, modificada pela MP no<br />
2166-67/01 – Código Florestal Fe<strong>de</strong>ral;<br />
l Resolução CNRH no 5, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2000, que estabelece diretrizes<br />
para formação e/ou funcionamento <strong>de</strong> Comitês <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica;<br />
l Lei Fe<strong>de</strong>ral no 7.347, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1985, que disciplina a ação civil<br />
pública <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> por danos causados ao Meio Ambiente, ao consumidor,<br />
a bens e direitos <strong>de</strong> valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.<br />
l Decreto no 6.040, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, que disciplina sobre<br />
comunida<strong>de</strong>s tradicionais.<br />
l CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, RESOLUÇÃO No 357, <strong>de</strong><br />
17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005.<br />
l CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, RESOLUÇÃO No 274, <strong>de</strong><br />
29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2000.<br />
l Portaria No 518, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, do Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />
7.1.2 Legislação Estadual<br />
l Lei Estadual no 7.772, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1980 – Dispõe sobre a proteção,<br />
conservação e melhoria do meio ambiente no estado <strong>de</strong> Minas Gerais;<br />
l Lei Estadual no 13.199, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1999 – Política Estadual <strong>de</strong><br />
Recursos Hídricos;<br />
l Lei Estadual no 14.181, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002 – Dispõe sobre a Política<br />
<strong>de</strong> Proteção à Fauna e à Flora Aquáticas e <strong>de</strong> Desenvolvimento da Pesca e da<br />
aquicultura no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais;<br />
l Lei Estadual no 14.309, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002 - Dispõe sobre a política<br />
florestal e <strong>de</strong> proteção à biodiversida<strong>de</strong> no estado <strong>de</strong> Minas Gerais;<br />
l<br />
Decreto Estadual no 44.309, <strong>de</strong> 5 junho <strong>de</strong> 2006 – Estabelece normas para<br />
Licenciamento Ambiental e autorização Ambiental e <strong>de</strong> Funcionamento. Tipifica e<br />
classifica as infrações às normas <strong>de</strong> proteção ao meio ambiente e aos recursos<br />
48
hídricos e estabelece o procedimento administrativo <strong>de</strong> fiscalização e aplicação das<br />
penalida<strong>de</strong>s;<br />
l Decreto Estadual no 43.710, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004 – Regulamenta a Lei<br />
florestal <strong>de</strong> Minas Gerais.<br />
l Deliberação Normativa Conjunta COPAM/ CERH-MG no 1, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> maio<br />
<strong>de</strong> 2008.<br />
l Deliberação Normativa Conjunta COPAM no 89, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />
2005.<br />
7.1. Normas da <strong>Cemig</strong><br />
l Política Ambiental - <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Organização – NO – 02.01, <strong>de</strong> 03/12/1992;<br />
l DPR/45/2000 – Requisitos Mínimos <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação Ambiental;<br />
l Instrução <strong>de</strong> serviços – IS – 42 – Licenciamento ambiental das instalações<br />
e ativida<strong>de</strong>s da Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais – <strong>Cemig</strong>;<br />
l<br />
Instrução <strong>de</strong> serviços – IS - 48 – Negociações socioambientais na<br />
<strong>Cemig</strong> <strong>de</strong> 02/07/2007; Instrução para utilização <strong>de</strong> embarcações GA001/2002 –<br />
Superintendência <strong>de</strong> Geração, atualizada em 2007.<br />
49
7.2 Normas <strong>de</strong> coleta da U.S. Fish and Wildlife Service<br />
National Fisheries Research<br />
50
APÊNDICE A - Resumo das exigências requeridas para as amostras <strong>de</strong> água<br />
Parâmetro Frasco Tamanho<br />
mínimo da<br />
amostra (mL)<br />
51<br />
Preservação Tempo máximo <strong>de</strong> estocagem<br />
(d=dia, h=hora, m =mês)<br />
Recomendado Limite b<br />
Aci<strong>de</strong>z P, V(B) 100 Refrigerada 24 h 14 d<br />
Alcalinida<strong>de</strong> P, V 200 Refrigerada 24 h 14 d<br />
DBO P, V 1.000 Refrigerada 6 h 48 h<br />
Boro P 100 N. exigida 28 d 28 d<br />
Bromato P, V N. exigida 28 d 28 d<br />
Carbono orgânico V 100 Analisar<br />
imediatamente,<br />
ou refrigerar e<br />
adicionar H2SO4<br />
pH
Nitrito P, V 100 Analisar o mais<br />
rápido possível,<br />
ou refrigerar, ou<br />
congelar a -20 ºC<br />
Odor V 500 Analisar o mais<br />
rápido possível ou<br />
refrigerar.<br />
Pesticidas G(S),TFS- Refrigerar;<br />
adicionar 100 mg<br />
<strong>de</strong> NaS203/I se<br />
existir resíduo <strong>de</strong><br />
cloro.<br />
Fenol P, V 500 Adicionar H2SO4<br />
pH
APÊNDICE B - Lista geral <strong>de</strong> suprimentos e equipamentos necessários para a<br />
coleta <strong>de</strong> água<br />
papel<br />
etc)<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
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q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
Ficha <strong>de</strong> campo<br />
Tênis náutico sem cadarço, camiseta, short, chapéu ou boné<br />
Acessórios para chuva (conjunto <strong>de</strong> caça e jaqueta)<br />
Ancinho<br />
Bal<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aço inox <strong>de</strong> 15L<br />
Barco, motor, pino e óleo (2t)<br />
Botas (perneiras) <strong>de</strong> borracha<br />
Bússola / GPS<br />
Caixas <strong>de</strong> gelo ou bolsas térmicas<br />
Caixas para transporte<br />
Calculadora<br />
Câmera <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o (opcional)<br />
Câmera e filme <strong>de</strong> 35mm ou digital<br />
Caneta marcadora à prova d’água<br />
Caneta marcadora <strong>de</strong> laboratório, para marcação em vidro, plástico e<br />
Caixa <strong>de</strong> ferramentas (chaves diversas, alicate, pinos e hélice para motor,<br />
Chave <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> peixes<br />
Chave <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> insetos<br />
Colete salva-vidas<br />
Filtro solar (FPS 30)<br />
Camiseta/ short / chapéu <strong>de</strong> palha ou boné<br />
Estojo <strong>de</strong> primeiros socorros<br />
Garrafa térmica <strong>de</strong> 5L para água potável<br />
Coletor <strong>de</strong> amostra Surber<br />
Coletor <strong>de</strong> amostra tipo re<strong>de</strong> “drift”<br />
Sonda para medir parâmetros <strong>de</strong> campo<br />
Contador mecânico<br />
Corda ou barbante reforçado<br />
Cronômetro<br />
Diário <strong>de</strong> Campo (encapado)<br />
Disco <strong>de</strong> Secchi<br />
Garrafa <strong>de</strong> van Dorn com marcação<br />
Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> plâncton <strong>de</strong> 37μ com aro e corda com marcação<br />
Sonda para leitura <strong>de</strong> temperatura da água com marcação metro a metro<br />
5
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
<strong>de</strong>finidos)<br />
q<br />
ambientais<br />
q<br />
Draga <strong>de</strong> Ekman<br />
Etiquetas impressas em branco para amostras.<br />
Etiquetas para transporte<br />
Fita <strong>de</strong> medição (trena), 300cm<br />
Reagentes diversos para fixação <strong>de</strong> amostras (para os parâmetros<br />
Formulários <strong>de</strong> Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Hierarquia da <strong>Cemig</strong> em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes<br />
Formulários impermeáveis para (1) notificação, (2) registro <strong>de</strong> custódia, (3)<br />
investigações <strong>de</strong> mortanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes e (4) contagem.<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
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q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
Frascos <strong>de</strong> vidro (28 x 70mm e 200 mL) com tampas <strong>de</strong> rosca<br />
Gancho para coletar macrófitas<br />
Garfo <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong>ntes<br />
Gelo úmido ou gelo azul<br />
Gravador<br />
Guia Ilustrado <strong>de</strong> Peixes da Bacia do rio Gran<strong>de</strong><br />
Lanternas potentes (6 Volts)<br />
Lápis<br />
Licença <strong>de</strong> coleta<br />
Lista <strong>de</strong> laboratórios disponíveis para análise e diagnóstico<br />
Luvas <strong>de</strong> borracha<br />
<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> coleta e análise <strong>de</strong> água da <strong>Cemig</strong><br />
Mapas da área<br />
Material para embalagem (plástico tipo bolha e/ou espuma)<br />
Nomes e números <strong>de</strong> telefone das pessoas a serem contatadas no campo<br />
Papel absorvente<br />
Papel-lente<br />
Peneiras<br />
Pia <strong>de</strong> plástico (4cm x 5,5cm)<br />
Prancheta, papel e lápis<br />
Propanol – 70% (1L)<br />
Rádio transmissor/receptor<br />
Recipientes isolados para transporte.<br />
Recipientes para coleta <strong>de</strong> amostra, fornecidos pelo laboratório <strong>de</strong> análise,<br />
e soluções fixadoras.<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
Re<strong>de</strong>s “kick”<br />
Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arrasto (Minnow)<br />
Relógio <strong>de</strong> pulso<br />
Respirador com cartuchos apropriados<br />
54
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
q<br />
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q<br />
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q<br />
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parâmetro)<br />
q<br />
q<br />
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q<br />
q<br />
q<br />
graxas;<br />
q<br />
Rolo <strong>de</strong> fita <strong>de</strong> advertência/isolamento<br />
Rolo <strong>de</strong> fita <strong>de</strong> mascarar<br />
Rolo <strong>de</strong> papel-alumínio<br />
Rótulos impressos em branco, para amostras.<br />
Sacos <strong>de</strong> lixo gran<strong>de</strong>s<br />
Sacos <strong>de</strong> plástico vários tamanhos<br />
Solução <strong>de</strong> Lugol (250mL)<br />
Solução Roccal – 10% (1L)<br />
Solução salina normal (1L)<br />
Solução tamponada <strong>de</strong> formol – 10% (4L)<br />
Amostrador Kemmerer<br />
Frascos piscetas com água <strong>de</strong>stilada (4 unida<strong>de</strong>s)<br />
Pipetadores <strong>de</strong> 1mL (2 unida<strong>de</strong>s)<br />
Pipetadores <strong>de</strong> 5mL (1 unida<strong>de</strong>)<br />
Pipetadores <strong>de</strong> 0,1mL (1 unida<strong>de</strong>)<br />
Frascos e vidros snap-cap para acondicionar amostras (<strong>de</strong> acordo com o<br />
Vidro snap-cap capacida<strong>de</strong> 150mL (zooplâncton);<br />
Vidros snap-cap capacida<strong>de</strong> 100mL âmbar (fitoplâncton - vivo);<br />
Frascos plásticos foscos capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um litro (fitoplâncton - fixado);<br />
Frascos plásticos capacida<strong>de</strong> para 5L;<br />
Frascos estéreis para colimetria;<br />
Vidro com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um litro com boca esmerilhada para óleos e<br />
Garrafas para amostras (1L)<br />
plástico – polietileno ou equivalente; lavadas com ácido<br />
vidro – lavadas com ácido, com solvente orgânico<br />
q<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Preservativos<br />
Ácidos – H 2SO 4, HNO 3<br />
Bases NaOH<br />
Acetato <strong>de</strong> zinco<br />
Tiosulfato <strong>de</strong> sódio Na 2S 2O 3<br />
Plâncton e Macrófitas<br />
q<br />
Preservativos<br />
Fitoplâncton – formol neutralizado ou solução <strong>de</strong> Lugol<br />
<br />
Zooplâncton - formol neutro a 5%, propanol a 70%<br />
55
Sedimentos – para Substâncias Orgânicas ou Metais<br />
q<br />
q<br />
q<br />
Instrumento para coleta <strong>de</strong> testemunhos<br />
Jarros <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> boca larga (lavados com ácido) (4, 8, 16 e 32 onças*)<br />
Tampas revestidas com Teflon (fechamento hermético) para jarros<br />
Nota: Caso não sejam encontradas tampas revestidas com Teflon, utilizar papel-<br />
alumínio lavado com hexanol para o revestimento.<br />
q<br />
Frascos diversos (lavados com ácido), com tampas revestidas com Teflon<br />
Para Bacteriologia<br />
q<br />
Tubos <strong>de</strong> ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar brain heart<br />
infusion ou Agar Trypticase soy, para isolamento e cultura da maioria dos agentes<br />
patológicos <strong>de</strong> peixes. Se os peixes em questão forem marinhos ou espécies <strong>de</strong><br />
água doce salobra, adicionar NaCl (cloreto <strong>de</strong> sódio) a 1%<br />
q<br />
Tubos <strong>de</strong> ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar tryptone yeast<br />
extract, para isolamento e cultura <strong>de</strong> Flexibacter sp.<br />
q<br />
Tubos <strong>de</strong> ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar Sangue, para<br />
isolamento <strong>de</strong> bactérias fastidiosas<br />
q<br />
q<br />
q<br />
Álcool etílico para a <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> instrumentos<br />
Bolas ou mechas <strong>de</strong> algodão<br />
Bico <strong>de</strong> propanol<br />
APÊNDICE C – Tabela <strong>de</strong> Padrões <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Água<br />
Composto ou<br />
fator<br />
Poluidor<br />
primário<br />
Carcinogênico Toxi<strong>de</strong>z aguda<br />
para a vida<br />
aquática (µg/l)<br />
56<br />
Toxi<strong>de</strong>z crônica para<br />
a vida aquática (µg/l)<br />
Acenapthene Sim Não 1.700 b 520 b<br />
Acrolein - Propenal Sim Não 68 b 21 b<br />
Propenonitrila Sim Sim 7.550 b 2.600 b<br />
Aldrin Sim Sim 3,0 -<br />
Alcalinida<strong>de</strong> Não Não - 20.000<br />
Amônia Não Não Critério <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do<br />
pH e da temperatura<br />
Critério <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do pH e<br />
da temperatura<br />
Antimônio Sim Não 9.000 b 1.600 b<br />
Arsênico (penta) Sim Sim 850 b 48 b<br />
Arsênico (tri) Sim Sim 360 b 190 b<br />
Bactéria Não Não Pesca/recreação<br />
primária<br />
Pesca e recreação primária<br />
Bário Não Não NA NA<br />
Benzeno Sim Sim 5.300 b -
Benzidine Sim Sim 2.500 b -<br />
Berílio Sim Sim 130 b 5,3 b<br />
BHC Sim Não 100 b -<br />
Cádmio Sim Não 3,9 c 1,1 c<br />
Tetracloreto <strong>de</strong><br />
Carbono<br />
Sim Sim 35.200 b -<br />
Clordane Sim Sim 2,4 0,0043<br />
Cloridrato <strong>de</strong> benzeno Sim Sim 250 b 50 b<br />
Cloridrato <strong>de</strong> naftaleno Sim Não 1.600 b -<br />
Cloro Não Não 10 11<br />
Eter Cloroaquil Sim Não 238.000 b -<br />
Clorofórmio Sim Sim 28.900 b 1.240 b<br />
Clorofenol 2 Sim Não 4.300 b 2.000 b<br />
Clorofenol 4 Não Não - -<br />
Chlorpyrifos Não Não 0,083 0,041<br />
Cloro-4-metil-3-fenol Não Não 30 b -<br />
Cromo (hexa) Sim Não 16 11<br />
Cromo (tri) Não Não 1.700 c 210 c<br />
Cor Não Não - -<br />
Cobre Sim Não 18 c 12 c<br />
Cianeto Sim Não 22 5.2<br />
DDT Sim Sim 1,1 0.001<br />
DDT metabolito (DDE) Sim Sim 1.050 b -<br />
DDT metabolito (TDE) Sim Sim 0,06 b -<br />
Demeton Sim Não - 0,1<br />
Diclorobenzeno Sim Não 1.120 b 763 b<br />
Dicloroetano 1,2 Sim Sim 118.000 b 20.000 b<br />
Dicloroetileno Sim Sim 11.600 b -<br />
Diclorofenol 2,4 Não Não 2.020 b 365 b<br />
Dicloropropano Sim Não 23.000 b 5.700 c<br />
Diclopropeno Sim Não 6.060 b 244 b<br />
Dieldrin Sim Sim 2,5 0,0019<br />
Dimetilfenol 2,4 Sim Não 2.120 b -<br />
Dinitrotolueno Não Sim 330 b 230 b<br />
Dioxina<br />
(2,3,7,8-TCDD)<br />
Sim Sim 0,01 b 0,00001 b<br />
Difenilhidarzina 1,2 Sim Não 270 b -<br />
Endosulfan Sim Não 0,22 0,056<br />
Endrin Sim Não 0,18 0,0023<br />
Etilbenzeno Sim Não 32.000 b -<br />
Fluorotano Sim Não 3.960 b -<br />
Gases dissolvidos<br />
totais<br />
Não Não - -<br />
Guthion Não Não - 0,01<br />
Haloeteres Sim Não 380 b 122 b<br />
Halometanos Sim Sim 11.000 b -<br />
57
Heptacloro Sim Sim 0,52 0,038<br />
Hexacloroetano Não Sim 980 b 540 b<br />
Hexaclorobutadieno Sim Sim 90 b 9,3 b<br />
Lindano<br />
(hexaclorociclohexano)<br />
Hexaclorociclopentadieno<br />
Sim Sim 2,0 0,08<br />
Sim Não 7 b 5,2 b<br />
Ferro Não Não - 1.000<br />
Isopropano Sim Não 117.000 b -<br />
Lead Sim Não 82 c 3,2 c<br />
Malation Não Não - 0,1<br />
Manganês Não Não NA NA<br />
Mercúrio Sim Não 2,4 0,012<br />
Metoxicloro Não Não - 0,03<br />
Mirex Não Não - 0,001<br />
Naftaleno Sim Não 2.300 b 620 b<br />
Níquel Sim Não 1.400 c 160 c<br />
Nitrato/Nitrito Não Não NA NA<br />
Nitrobenzeno Sim Não 27.000 b -<br />
Nitrofenol Sim Não 230 b 150 b<br />
Nitrosaminas Sim Sim 5.850 b -<br />
Óleos e graxas Não Não Ver documento Ver documento<br />
Oxigênio dissolvido Não Não Matriz <strong>de</strong> critérios<br />
águas quentes e frias<br />
58<br />
Matriz <strong>de</strong> critérios águas<br />
quentes e frias<br />
Paration Não Não 0,065 0,013<br />
PCB’ s Sim Sim 2,0 0,014<br />
Pentacloridrato <strong>de</strong><br />
etano<br />
Não Não 7.240 b 1.100 b<br />
Pentaclorofenol Sim Não 20 d 13 d<br />
pH Não Não - 6,5 - 9<br />
Fenol Sim Não 10.200 b 2.560 b<br />
Fósforo elementar Não Não - -<br />
Phthatate esters Sim Não 940 b 3 b<br />
Hidrocarbonetos<br />
aromáticos<br />
polinucleares<br />
Sim Sim - -<br />
Selênio Sim Não 260 35<br />
Prata Sim Não 4,1 c 0,12<br />
Sólidos suspensos e<br />
turbi<strong>de</strong>z<br />
Não Não Ver documento Ver documento<br />
Ácido sufídrico Não Não - 2<br />
Temperatura Não Não Critério Depen<strong>de</strong> da espécie<br />
Tetracloreto <strong>de</strong> etano Sim Não 9.320 b -<br />
Tetracloroetano<br />
1,1,2,2<br />
Sim Sim - 2.400 b<br />
Tetracloroetanos Sim Não 9.320 b -<br />
Tetracloroetileno Sim Sim 5.280 b 840 b
Tetraclorofenol 2,3,5,6 Sim Não - -<br />
Tálio Sim Não 1.400 b 40 b<br />
Tolueno Sim Não 17.500 b -<br />
Toxafene Sim Sim 0,73 0,0002<br />
Tricloridrato <strong>de</strong> etano Sim Sim 18.000 b -<br />
Tricloroetano 1,1,1 Sim Não - -<br />
Tricloroetano 1,1,2 Sim Sim - 9.400 b<br />
Tricloroetileno Sim Sim 45.000 b 21.900 b<br />
Triclorofenol 2,4,6 Sim Sim - 970 b<br />
Zinco Sim Não 120 c 110 c<br />
a NA= não aplicável; - nenhum dado disponível<br />
b dados insuficientes para <strong>de</strong>senvolver critério; os valores apresentados estão no menor nível efeito observado – LOEL<br />
c critério <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da dureza (100 mg / l usado)<br />
d <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do PH, usado 7,8.<br />
59
7.3 Bibliografia <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação taxonômica<br />
60
FITOPLÂNCTON<br />
1. Anagnostidis, K.; Komárek, J. Mo<strong>de</strong>r approach to the classification system of<br />
cyanophytes. 3. Oscillatoriales. Arch. Hydrobiol. Suppl., Stuttgart , v. 80, n.1-4, p. 327-<br />
472, 1988<br />
2. BICUDO & MENEZES. Gêneros <strong>de</strong> Algas <strong>de</strong> Águas Continentais do Brasil – Chave<br />
para I<strong>de</strong>ntificação e Descrições.[ s.l.] : Rima, 2006.<br />
3. BOURRELLY, P. Les Algues D’Eau Douce: initiation à la systématique, 1: les algues<br />
vertes. Paris : Éditions N. Boubée,1972. Vol. 1<br />
4. _____________. Les Algues D’Eau Douce: initiation à la systématique, : les algues<br />
bleues et rouges, les Eugléniens, Peridiniens et Cryptomonadines Paris:Éditions N.<br />
Boubée, 1985. Vol. 3<br />
5. ______________. Les Algues D’Eau Douce: initiation à la systématique, 2: les<br />
algues jaunes et brunes, les Crysophycées, Phéophycées, Xanthophycées et<br />
Diatomées. Paris: Éditions N. Boubée, 1968. 2.v<br />
6. COMPÈRE, P. Algues <strong>de</strong> la Région du Lac Tchad - II - Cyanophycées. Cahiers O. R. S.<br />
T. O. M. Série Hydrobiologie, v.3, n.3-4, p- 165-198. 1974.<br />
7. CYBIS, L. F.; BENDATI, M. M.; MAIZONAVE, C. R. M.; WERNER, V. R.; DOMINGUES,<br />
C. D. <strong>Manual</strong> para estudo <strong>de</strong> Cianobactérias Planctônicas em Mananciais <strong>de</strong><br />
Abastreciemnto Público: Caso da represa Lomba do Sabão e lago Guaíba. Porto<br />
Alegre: PROSAB 4, 2006<br />
8. DESIKACHARY, T.V. Cyanophyta. Nova Delphi : Indian Council of Agricultural Research,<br />
1959.<br />
9. GEITLER,L. Cyanophyceae von Europa unter Berücksichtigung <strong>de</strong>r an<strong>de</strong>ren<br />
Kontinente.Bonn: Koeltz Scientific Books,1985.<br />
10. GERMAIN, H. Flore <strong>de</strong>s Diatomées - Diatomophycées - eaux douces et saumâtres<br />
du Massif Armoricain et <strong>de</strong>s contrées voisines d’Europe occi<strong>de</strong>ntendale. Paris:<br />
Sociéte Nouvelle <strong>de</strong>s Éditions Boubée, 1981.<br />
11. KOMÁREK, J. A review of water-bloom forming Microcystis species, with regard to<br />
populations from Japan. Arch. Hydrobiol. Suppl., n.82, p 115-127, 1991. (Algological<br />
Studies 56):<br />
12. KOMÁREK, J. & ANAGNOSTIDIS. Cyanoprokaryota, 1. Teil: Chroococcales. - In:<br />
ETTL, H.G.; GARTNER, H. HEYNIG. MOLLENHAUER;D. (eds): Susswasserflora von<br />
Mitteleuropa. Stuttgart.: Gustav Fischer , 1999. n.19. p: 1-545.,.<br />
13. SANT’ ANNA,C.L.; AZEVEDO, M.T.P.; AGUJARO, L. F.; CARVALHO, M. C.;<br />
CARVALHO, L. R.; SOUZA, R. C. R. <strong>Manual</strong> Ilustrado para a I<strong>de</strong>ntificação e Contagem<br />
<strong>de</strong> Cianobactérias Planctônicas <strong>de</strong> Águas Continentais Brasileiras.São Paulo:<br />
Interciência ,2006. 58 p.<br />
14. SANT’ANNA, C. L, AZEVEDO, M. T. P., SORMUS, L. Fitoplâncton do largo das Garças,<br />
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil: Estudo Taxonômico e<br />
61
Aspectos Ecológicos. Hoehnea,v.16,n.89,p.131-221, 1989.<br />
15. SANT’ ANNA, C. L., AZEVEDO, M. T. P. Contribution to the knowledge of potentially<br />
toxic Cyanobacteria from Brazil. Nova Hedwigia, Stuttgart, v. 71, n. 3-4, p. 359-385,<br />
November, 2000.<br />
ZOOPLÂNCTON<br />
1. AHLSTROM, E. H. Plankton Rotatoria from Northeast Brazil. Ann. Acad. Bras. <strong>de</strong><br />
Scienc.,v.10 n.1 p 29-45,1938.<br />
2. ANDRADE, E. R. & G. O. BRANDORFF, Uma nova espécie <strong>de</strong> Diaptomidae (Crustacea,<br />
Copepoda) “Diaptomus”negrensis das águas pretas perto <strong>de</strong> Manaus. Acta Amazonica,v<br />
.5, n.1 p 97-103, 1975.<br />
3. BATTISTONI, P.A.,. Cinco especies <strong>de</strong>l genero Notholca Gosse, 1886 (Rotatoria) <strong>de</strong> la<br />
Argentina, incluyendo N. guidoi sp. n. Iheringia, n.73, p.35-45, 1992.<br />
4. BERZINS,B. On the Collothecacean Rotatoria. Ark. Zool. Ser., v.2 n.1,p 565-92,1951..<br />
5. BRANDORF, G. O. The geographic distribution of the diaptomidae in South America<br />
(Crustacea, Copepoda). Rev. Brasil. Biol ,v 36, n3, p 613-627,1976.<br />
6. BROOKS, J.L. Freswater Biology - Cladocera. 2ª ed. New York: John Wiley & Sons Inc.,<br />
1959<br />
7. BRUNSON, R.B. An introduction to the taxonomy of the Gastrotricha with a study of<br />
eigthteen species from Michigan. Trans. Am. Microsc. Soc., n. 69 ,p 325-353,1950.<br />
8. CHARDEZ, D. Etu<strong>de</strong>s sur <strong>de</strong>ux Difflugia. Hydrob. n 16, p 118-125, 1960<br />
9. ___________. Historie naturelle <strong>de</strong> Protozoaires Thecamoebiens. Natural Belges, v 48,<br />
n.10,p 484-576, 1967.<br />
10. ___________. Le genre Phryganella Penard . Bull. Recherc. Agron. Gembloux, v.4,<br />
n.3-4 p 314-322. 1969.<br />
11. ___________. Le genre Chypho<strong>de</strong>rina Schlumberger, 1845. Acta Protozoologica,v. 30,<br />
p 49-53, 1991.<br />
12. COUTEAUX, A.M. ; PONGE , J.F. Le genre Euglypha: Essai <strong>de</strong> taxonomie numerique.<br />
Protistol.,v.15,n.4, p 565-79, 1979.<br />
13. CUNHA, A. M. Contribuição para o conhecimento da fauna <strong>de</strong> protozoários do<br />
Brazil. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mem. Instit. OSWALDO CRUZ. 1913. v 101-122<br />
14. DECLOITRE, L. Rhizopo<strong>de</strong>s Thecamoebiens du Venezuela. Hydrobiol., v. 7,p 325-372,<br />
1955.<br />
15. ____________. Le genre Euglypha Dujardin. Arch. Protistenk.,v.106, p.51-100, 1962.<br />
16. ____________. Le genre Arcella Ehrenberg. Arch. Protistenk, v.118, p . 291-309,<br />
1966.<br />
62
17. ____________. Le genre Cyclopyxis. Arch. Protistenk,n.119, p 31-53, 1977<br />
18. ____________. Le genre Cyclopyxis II. Arch. Protist., n.121, p. 162-192. 1979.<br />
19. ____________. Le genre Trinema Dujardin, 1841. Arch. Protist., n 124,p. 193-218,<br />
1981<br />
20. ____________.. Complements aux publications à jour 31.12.1981 <strong>de</strong>s genres Arcella,<br />
Centropyxis, Cyclopyxis, Euglypha, Nebela et Trinema. Arch. Protist., n.126, p 393-407,<br />
1982<br />
21. ____________. Complémentrs aux publications précé<strong>de</strong>ntes Mise à jour au 31.12.1984<br />
<strong>de</strong>s genres Arcella, Centropyxis, Euglypha et Nebela. Arch. Protistenk., n. 132 ,p 131-<br />
136,986.<br />
22. DEFLANDRE, G., Notes sur quelques Rhizopo<strong>de</strong>s et Héliozoaires du Venezuela. Soc.<br />
Zool. Fr. Li.,n. 515-530, 1926.<br />
23. _____________. Le genre Arcella. Archive Protist.,n. 64 p.152-287. 1928<br />
24. _____________. Le genre Centropyxis Stein. Arch. Protist., n, 67 p.322-375. 1929.<br />
25. _____________. Etu<strong>de</strong> monographique sur le genre Nebela Leidy (Rhizopoda -<br />
Testacea). Ann. Protistol.,n.5, p. 201-286. 1937.<br />
26. DE SMET, W. H. Rotifera, NOGRADY, T. The Proalidae, Amsterdan :SBP Aca<strong>de</strong>mic<br />
Publishing. 1996.Vol. 4<br />
27. DONNER, J. Zur Rotarienfauna Südmährens (IV). Zool. Anz., v.145, n.7-8, p.139-155,<br />
1950.<br />
28. DUMONT, H. J. Cladocera. [ s.l.] :Laz. Botosaneanu Inst. of Taxon. Zool. Lei<strong>de</strong>n-Brill/<br />
Dr. W. Backhuys. , 1986<br />
29. DUSSART, B.H.. Sur quelques copepo<strong>de</strong> d’Amerique du Sud. Rev. Brasil.<br />
Biol.,v.44,n.3,p 255-65,1984<br />
30. ____________ ; MATSUMURA,Tundisi Nouvelles especes <strong>de</strong> calanoi<strong>de</strong>s du Brésil. Rev.<br />
Brasil. Biol.,v.46,n.1,p.249-255,1986<br />
31. EDMONDSON, W.T.A Formula key to hte Rotarorian genus Ptygura.Trans. Am.Micr.<br />
Soc.,v 68, n 2, p 127-135, 1959<br />
32. ________________. Freshwater Biology. London: John Wiley, 1959a 1248p.<br />
33. ELMOOR-LOUREIRO, L. M. A..Diaphanosoma birgei e Diaphanosoma brachyurum:<br />
possível necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão das i<strong>de</strong>ntificações no Brasil. Acta Limnol. Brasil, v.III, p<br />
757-767,1990<br />
34. FOISSNER, W.; BERGER, H. A user-friendly gui<strong>de</strong> to the ciliates (Protozoa, Ciliophora)<br />
commoly used by hydrobiologists as biondicators in rivers, lakes and waste waters, with<br />
notes on their ecology. Freshwater Biology, n 35, p,375-482,1996.<br />
35. GAUTHIER-LIEVRE,L.,. Les genres Nebela, Paraquadrulella et Pseudonebela en<br />
6
Afrique.Bull. Soc. Hist. Nat. Afrique du Nord., n 44, p.324-346,1953.<br />
36. GAUTHIER-LIEVRE, L. ; THOMAS, R. Les genres Difflugia, Pentagonia, Maghrebia e<br />
Hoogenraadia (Rhizopo<strong>de</strong>s testaces) en Afrique. Arch. Protistenk, n 103,p 241-370, 1958.<br />
37. ______________________________. Le genre Cucurbitella Penard. Arch. F. Protist,<br />
v.104, n.4,p. 569-602,1960<br />
38. GOTLIB, A. A. Algunos Cladoceros <strong>de</strong> la fauna Argentina. Physis,v.31, n 83, p 529-<br />
536,1972<br />
39. GREEN, J. Freshwater ecology in the Mato Grosso, Central Brazil. II. Associations of<br />
Cladocera in mean<strong>de</strong>r lakes of the Rio Suiá Missú. Journ. Nat. Hist.,n 6, p 215-227, 1972<br />
40. ________. Freshwater ecology in the Mato Grosso, Central,Brazil. III. Associations of<br />
Rotifera in mean<strong>de</strong>r lakes of the Rio Suiá Missú. Jour.Nat. Hist.,n. 6,p. 229-241, 1972<br />
41. ________.. Freshwater ecology in the Mato Grosso Central, Brazil. IV: Associations of<br />
testate Rhizopoda. Journ. Nat. Hist.,n.9,p. 545-560, 1975<br />
42. ________.. Zooplankton associations in Zimbabwe. Jour. Zool. Lond. ,n.222,p. 259-<br />
83,1990<br />
43. HARDY, E.R.; ROBERTSON., B.; KOSTE,W.. About the relationship between the<br />
zooplankton and fluctuating water levels of Lago Camaleão, a Central Amazonian<br />
varzea lake. Amazoniana,v.IX,n.1, p 43-52,1984<br />
44. HARRING, H. K. ; MYERS, F. J.. The rotifer fauna of Wisconsin. III - A revision of the<br />
genera Lecane and Monostyla. Wisconsin Acad. Of Sci. Arts And Letters.n. 22, p. 315-<br />
423,1926 (48 figs.)<br />
45. __________________________. The Rotifer fauna of Wisconsin. IV; The<br />
Dicranophoridae. Trans. Wisc. Acad. Arts Sci. Lett., 23:667-808. 1928<br />
46. HAUER, J. Rotatorienfauna von Nordostbrasilien. Arch. Hydrobiol., v.48,n.2 p.154-172,<br />
1953.<br />
47. _________ Rotatorienfauna <strong>de</strong>s Amazonasgebietes. Int. Revue Ges. Hydrobiol.,<br />
v.50,n.3,p 341-389, 1956<br />
48. HERBST,H.V. Brasilianishe Sübwassercyclopoi<strong>de</strong>n (Crustacea, Copepoda).<br />
Gew.und Abw.,n. 24,p: 49-73,1959.<br />
49. __________ Copepoda und Cladocera (Crustacea) aus Südamerika.Gew. und<br />
Abw., n.44/45,p.96-108, 1967.<br />
50. __________. Diaphanosoma <strong>de</strong>ntatum n. sp. aus Venezuela. Gew. und Abw., n.46, p.7-<br />
11,1968<br />
51. __________. Diaphanosoma spinolosum n. sp. aus Venezuela. Gew. und Abw.,n.<br />
57/58,p.147-150,1975<br />
52. KORINEK, V.CLADOCERES- Cladocera. Bruxelas: Exporat. Hydrob. du Bassin du Lac<br />
Bangweolo et du Luapula,1984<br />
53. KOROVCHINSKY, N. M. Sididae and Holopedidae;(Crustacea: Daphiniiformes).<br />
64
Amsterdam: SBP Aca<strong>de</strong>mic Publishing, 1992<br />
54. KOSTE, W.. Rotatorien aus Gewassern Amazoniens. Amazoniana, v.III n.3/4, p, 258-<br />
505. 1972a<br />
55. _________. Über ein sessilis Rä<strong>de</strong>rtier aus Amzonien, Floscularia noodti sp. n.Arch.<br />
Hydrobiol., v.70,n.4,p 534-540, 1972b<br />
56. _________. Zur kenntnis <strong>de</strong>r Rotatorienfauna <strong>de</strong>r “schwimmen<strong>de</strong>n Wiese”einer<br />
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7.4 Sugestão <strong>de</strong> Ficha <strong>de</strong> <strong>Coleta</strong><br />
77
ANOTAÇÕES