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Outlets à brasileira - Jones Lang LaSalle

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Sustentabilidade<br />

Luz na reciclagem<br />

<strong>Jones</strong> <strong>Lang</strong> <strong>LaSalle</strong> inclui lâmpadas na coleta de resíduos dos clientes e faz descarte<br />

correto para evitar contaminação por componentes tóxicos<br />

O tema da reciclagem está tão presente no nosso dia a<br />

dia, que hoje é fácil encontrar as lixeiras coloridas que<br />

especificam o descarte correto de papel, plástico, metal e<br />

vidro. Mas, quando há mais de um material reciclável no<br />

item a ser descartado, fica a dúvida sobre qual o destino<br />

mais adequado. Isso acontece com lâmpadas, por exemplo,<br />

que possuem vidro e alumínio em sua composição, ambos<br />

materiais recicláveis. No entanto, a separação deles não<br />

é simples, principalmente porque lâmpadas possuem<br />

mercúrio e pó de fósforo, que são produtos tóxicos.<br />

Para facilitar o trabalho de reciclagem dos prédios<br />

que administra, no ano passado a <strong>Jones</strong> <strong>Lang</strong> <strong>LaSalle</strong><br />

iniciou o processo de coleta de lâmpadas incandescentes<br />

e fluorescentes, além dos resíduos já coletados.<br />

“Desenvolvemos um trabalho de conscientização junto<br />

aos ocupantes dos condomínios para que eles separassem<br />

os materiais. Daí por diante, contratamos uma empresa,<br />

a Green Company, que faz a separação dos materiais<br />

adequadamente”, explica Evaldo Pisani, Gerente do<br />

Departamento Técnico da <strong>Jones</strong> <strong>Lang</strong> <strong>LaSalle</strong>.<br />

Processo<br />

A reciclagem das lâmpadas é feita no próprio edifício,<br />

por uma máquina que possui a capacidade de processar<br />

até 200 lâmpadas por hora. O material é quebrado em<br />

vários pedaços, num processo chamado descaracterização.<br />

“As lâmpadas, que são classificadas como resíduos<br />

perigosos (classe 1), após o processo feito no próprio local,<br />

transformam-se em resíduos comuns (classe 2), facilitando<br />

Reciclagem de lâmpadas<br />

transforma resíduos tóxicos<br />

em comuns<br />

panorama • abril 2011<br />

seu manuseio e transporte”, explica Rodolfo Ferraz,<br />

diretor da Green Company, empresa de soluções<br />

em sustentabilidade responsável pelo trabalho.<br />

O vapor de mercúrio e o pó de fósforo liberados no<br />

processo vão para filtros separados, que fazem sua<br />

descontaminação. O vidro, o alumínio e todos os resíduos<br />

são encaminhados para parceiros, que fazem a reciclagem<br />

e ganham novas utilidades. O vidro das lâmpadas, por<br />

exemplo, é encaminhado para uma empresa que produz<br />

tintas especiais para asfalto que refletem a luz <strong>à</strong> noite.<br />

Atualmente, 20 edifícios administrados pela <strong>Jones</strong> <strong>Lang</strong><br />

<strong>LaSalle</strong> já usufruem do serviço, sem pagar mais por isso.<br />

A meta é atender a todos os clientes até o final de 2011.<br />

“O que oferecemos com a reciclagem de lâmpadas é um<br />

diferencial, algo pouco praticado no mercado. O potencial<br />

de crescimento deste serviço é enorme. Estamos investindo<br />

na conscientização das empresas e incentivando o debate<br />

em torno da sustentabilidade”, completa Pisani.<br />

Novo modelo<br />

A reciclagem de resíduos é uma prática conhecida dos<br />

brasileiros desde a década de 80. Mas para que ela<br />

ganhasse importância ao longo das últimas décadas, foi<br />

necessário que as empresas reconhecessem nos resíduos<br />

uma fonte de riqueza. Assim, deixamos de cortar mais<br />

árvores para produzir papel, e reciclamos latas de alumínio,<br />

vidros e restos de comida. Além disso, a reciclagem gera<br />

postos de trabalho e fonte de renda para as empresas.<br />

E os resultados da reciclagem no Brasil são expressivos.<br />

De acordo com a Associação Técnica Brasileira<br />

das Indústrias Automáticas de Vidros (Abvidro),<br />

47% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil,<br />

somando 390 mil toneladas por ano. Já a relação entre<br />

volume e consumo doméstico de alumínio indica um<br />

percentual de 36,6% de reciclagem, que é superior a média<br />

mundial de 31,3%, segundo a Associação Brasileira<br />

de Alumínio (Abal). Cerca de 50% de todos os papéis<br />

que circularam no país, em 2009, foram encaminhados<br />

<strong>à</strong> reciclagem pós-consumo, de acordo com o Compromisso<br />

Empresarial para Reciclagem (Cempre).<br />

A <strong>Jones</strong> <strong>Lang</strong> <strong>LaSalle</strong> está atenta <strong>à</strong> gestão inteligente dos<br />

resíduos produzidos nos condomínios que administra: em<br />

todos a coleta seletiva é prática obrigatória. “Queremos ser<br />

sustentáveis e queremos administrar edifícios sustentáveis”,<br />

afirma Pisani.<br />

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