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móbile 30 anos - eMobile

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Decore Ideias por Karina Mikowski<br />

DNA da loja<br />

Criar o ambiente perfeito por meio de<br />

um conceito bem estabelecido e bem<br />

executado é uma poderosa ferramenta<br />

para impulsionar as vendas<br />

“<br />

Qualquer identidade visual de uma loja começa no<br />

conceito”, afirma Gilberto Strunck, designer e fundador<br />

da DIA Comunicação, que faz consultoria e projetos<br />

de marcas, ponto de venda e embalagens, além de<br />

campanhas publicitárias.<br />

Ele diz que, para chegar nesse conceito, deve-se pensar<br />

na loja como uma pessoa. “Fazer peguntas como que idade tem<br />

essa pessoa? Quais são seus amigos? Ela é uma mulher, ou um<br />

homem? O que ela gosta de fazer? O que ela faz nas férias? Com<br />

o que ela trabalha?”. Desta forma consegue-se ter uma ideia da<br />

cara que ela vai ter. Essa é uma parte do conceito.<br />

“Aí você pensa para quem vai vender. Numa loja de<br />

móveis, móveis para que tipo de gente? Que faixa etária terá<br />

meu cliente? Entre 25 e <strong>30</strong> <strong>anos</strong>, por exemplo. Mais homens ou<br />

mulheres? Quem decide mais a compra de móveis é a mulher,<br />

então a loja deve ser 60% feminina e 40% masculina. Onde<br />

é que essa pessoa mora? Em função de onde ela mora, dos<br />

bens dela, eu já começo a entender que o produto que eu vou<br />

colocar ali dentro deve ter uma determinada faixa de preço”,<br />

explica Strunck.<br />

São vários adjetivos que, em conjunto, criam a personalidade<br />

da pessoa, ou da loja, e as tornam tangíveis. Strunck afirma<br />

que “a partir daí é que você vai definir a identidade visual, a<br />

comunicação de toda a loja, o ambiente, a decoração. Vai propor<br />

o modo de atendimento, como devem ser as pessoas que vão<br />

interagir com os compradores. Tudo faz parte do conceito”.<br />

Uma vez que ele esteja definido, cada pedacinho da<br />

comunicação deve representar esse conceito, não apenas a<br />

comunicação impressa. “Quando você entra na casa de uma<br />

pessoa você tem uma noção de como ela é, não tem?”, pergunta<br />

Strunck. “É a mesma coisa com a loja, tudo tem que transpirar o<br />

conceito que foi estabelecido.”<br />

16 MÓBILE DECORE SETEMBRO/OUTUBRO 2011<br />

Gilberto Strunck é autor de quatro livros sobre design, fundador da agência<br />

DIA Comunicação e professor na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro<br />

Mas e quando a gente não se sente em casa dentro de<br />

uma loja? Segundo o especialista, esse ambiente que não acolhe<br />

talvez não tenha sido pensado para receber especificamente a<br />

pessoa que está entrando no espaço. “Nós somos indivíduos, que<br />

conseguem fazer produtos cada vez mais personalizados, mas<br />

ainda assim, quando fazemos uma loja, não conseguimos fazer<br />

essa personalização chegar tão, tão perto.”<br />

Ainda assim, a atmosfera pode ser acolhedora ou expulsar<br />

o potencial cliente, e existem maneiras de torná-la convidativa.<br />

“Uma das coisas mais importantes que a gente tem aí é a<br />

iluminação, cria uma atmosfera você usar luzes mais quentes,<br />

alternar os pontos de luz, entre outros”, aponta Strunck.<br />

Layout<br />

Tão importante quanto a iluminação, o layout pode fazer<br />

toda a diferença nas vendas de produtos. No caso dos móveis,<br />

isso é ainda mais importante porque deve dar ao cliente a ideia<br />

das potencialidades daquele móvel, e as transformações que<br />

ele vai causar na residência do comprador. “O que dá certo é<br />

criar algo que inspire o cliente. Colocar os móveis expostos de<br />

Divulgação

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