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Aula 4 – Dispositivos de Armazenamento - Site SIEP-PE - IFPE

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<strong>Aula</strong> 4 <strong>–</strong><br />

<strong>Dispositivos</strong> <strong>de</strong> <strong>Armazenamento</strong><br />

An<strong>de</strong>rson L. S. Moreira<br />

an<strong>de</strong>rson.moreira@recife.ifpe.edu.br<br />

http://dase.ifpe.edu.br/~alsm<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores 1


O que fazer com essa apresentação<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores 2


Agenda<br />

• Refazer<br />

© Copyright 2010, IF<strong>PE</strong>.<br />

Creative Commons BY-SA 3.0 license<br />

Latest update: 28 <strong>de</strong> Fev <strong>de</strong> 2011,<br />

Document sources, updates:<br />

http://dase.ifpe.edu.br/~alsm<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Introdução<br />

• <strong>Dispositivos</strong> <strong>de</strong> armazenamento<br />

em disco (HDD, disquetes, CD-<br />

ROM, BD-ROM, etc) são meios<br />

permanentes <strong>de</strong><br />

armazenamento e recuperação<br />

<strong>de</strong> dados;<br />

• Unida<strong>de</strong>s acionadoras <strong>de</strong> discos<br />

(<strong>de</strong>vice drivers) são periféricos<br />

<strong>de</strong> E/S;<br />

• Geralmente as mídias mais<br />

caras ten<strong>de</strong>m a ser as mais<br />

rápidas e também as <strong>de</strong> menor<br />

capacida<strong>de</strong>, exceto se forem<br />

algum lançamento, como no<br />

caso do Blu-ray.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

Fita magnética<br />

• Mídia muito popular para cópias <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> dados, os<br />

chamados backups;<br />

• Normalmente as fitas saem <strong>de</strong> fábrica ainda virgens, ou seja, como<br />

são fitas <strong>de</strong> plástico flexível recobertas <strong>de</strong> íons <strong>de</strong> um óxido que seja<br />

composto com ferro ou com cromo, uma vez or<strong>de</strong>nados, estes<br />

armazenam informações tanto analógicas quanto digitais;<br />

• Essas fitas saem <strong>de</strong> fábrica com os íons <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nados na forma<br />

como foram aplicados no material, daí serem chamadas “virgens”.<br />

Quando formatados e sem dados ganham or<strong>de</strong>namento.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

Discos Magnéticos<br />

• Essa categoria conta com uma subdivisão especial, têm-se os Discos<br />

Fixos ou discos rígidos porque seu material interno normalmente é<br />

alumínio;<br />

• Outra categoria são os discos flexíveis, os populares disquetes, são<br />

tidos como flexíveis porque são feitos do mesmo material da fita<br />

magnética.<br />

Disco Rígido<br />

<strong>–</strong> São componentes internos do computador formados por uma<br />

série <strong>de</strong> discos empilhados sobre o mesmo eixo. Cada disco<br />

aceita gravações em ambas as faces, normalmente são feitos em<br />

duas camadas, on<strong>de</strong> a primeira é conhecida como substrato,<br />

normalmente alumínio, e a segunda, <strong>de</strong> material magnético para<br />

po<strong>de</strong>r receber as gravações.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

Disco Rígido (continuação)<br />

<strong>–</strong> A camada magnética é extremamente fina, e <strong>de</strong>ve ser<br />

recoberta por uma finíssima camada protetora, que<br />

oferece alguma proteção contra pequenos impactos;<br />

<strong>–</strong> O braço que movimenta as cabeças que fazem leituras e<br />

escritas no disco move-se a uma distância inferior a<br />

espessura <strong>de</strong> um fio <strong>de</strong> cabelo da superfície do disco. Este<br />

por sua vez gira muito rápido, a caixa on<strong>de</strong> tudo está<br />

montado é fechada;<br />

<strong>–</strong> Isso garante uma pequena flutuação dos íons que contêm<br />

os dados gravados, portanto, as cabeças não chegam a<br />

tocar efetivamente no disco.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

Disco Rígido (continuação)<br />

<strong>–</strong> Os discos são montados em um eixo também feito <strong>de</strong> alumínio,<br />

que <strong>de</strong>ve ser sólido o suficiente para evitar qualquer vibração<br />

dos discos, mesmo a altas rotações. Finalmente, o motor <strong>de</strong><br />

rotação é responsável por manter uma velocida<strong>de</strong> constante;<br />

<strong>–</strong> Enquanto o disco rígido está <strong>de</strong>sligado, as cabeças <strong>de</strong> leitura<br />

ficam numa posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso, longe dos discos magnéticos.<br />

Elas só saem <strong>de</strong>ssa posição quando os discos já estão girando à<br />

velocida<strong>de</strong> máxima;<br />

<strong>–</strong> Para prevenir aci<strong>de</strong>ntes, as cabeças <strong>de</strong> leitura voltam à posição<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso sempre que não há<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores<br />

dados sendo acessados, apesar<br />

dos discos continuarem girando. Vibrações, faltas <strong>de</strong> energia<br />

durante acessos, transportar o computador funcionando mesmo<br />

que por uma distância muito pequena são fatores que<br />

contribuem para o surgimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos, pois são situações<br />

on<strong>de</strong> as cabeças estão se movimentando sobre o disco e po<strong>de</strong>m<br />

tocá-lo provocando arranhões irreparáveis em sua superfície.


Exemplos<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

�<br />

Atuador eletromagnético (voice coil) → Muito mais rápido e<br />

confiável que os mo<strong>de</strong>los antigos. Recolhem automaticamente as<br />

cabeças e não requer manutenção;<br />

� Necessita <strong>de</strong> uma realimentação (servo controle) a fim <strong>de</strong><br />

permitir seu posicionamento preciso na superfície<br />

magnética<br />

� Tipos <strong>de</strong> servo motores:<br />

� Cunha (edge): a informação é gravada uma vez a cada<br />

trilha e permite que o atuador realimente-se uma vez a<br />

cada rotação;<br />

� Embutido: a informação é gravada antes <strong>de</strong> cada setor e<br />

permite várias realimentações a cada rotação;<br />

� Dedicado: um dos lados (superfície) <strong>de</strong> um dos discos é<br />

totalmente utilizado para continuamente disponibilizar a<br />

informação <strong>de</strong> posicionamento. (atuais)<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

DISCOS ÓPTICOS<br />

�<br />

�<br />

�<br />

A gravação <strong>de</strong> um CD dá-se em forma <strong>de</strong> espiral, começando<br />

do centro para a borda;<br />

Um laser <strong>de</strong> alta potência faz pequenos sulcos na espiral<br />

conhecidos como PITs. Os locais on<strong>de</strong> a espiral não é marcada<br />

pelos pits são conhecidos como LANDs;<br />

Existem diversos formatos <strong>de</strong> gravação <strong>de</strong> CDs, os mais<br />

populares são o CD <strong>de</strong> áudio, que segue o chamado padrão<br />

RED BOOK; tem-se ainda o CD <strong>de</strong> dados padrão YELLOW BOOK,<br />

que não aceita multisessão, ou seja, a gravação tem que<br />

acontecer <strong>de</strong> uma vez só. Além <strong>de</strong>sses, outros padrões são<br />

bastante populares tais como: o GREEN BOOK, que criou o CD<br />

interativo; o ORANGE BOOK, criou o cd multisessão, aquele que<br />

po<strong>de</strong> ser gravado “aos poucos”<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores<br />

e também passou a ser possível<br />

usar o CD regravável e finalmente o WHITE BOOK, que tornou<br />

possível gravar VCD.


Exemplos<br />

DISCOS ÓPTICOS (continuação...)<br />

�<br />

�<br />

�<br />

A mudança principal do DVD em relação ao CD é a<br />

proximida<strong>de</strong> dos pits que é maior. Com os dados gravados<br />

em <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> maior po<strong>de</strong>-se ter mais capacida<strong>de</strong> com o<br />

mesmo diâmetro <strong>de</strong> disco (em torno <strong>de</strong> 5 polegadas);<br />

Enquanto a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um CD está em torno <strong>de</strong> 700MB,<br />

os DVDs variam <strong>de</strong> 4,3GB até 17GB <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da<br />

tecnologia empregada na confecção da mídia.<br />

Também estão disponíveis os mini-DVDs. Com capacida<strong>de</strong><br />

em torno <strong>de</strong> 1,2GB, são o formato preferido pelas câmeras<br />

filmadoras que usam DVD como mídia <strong>de</strong> gravação. Porém<br />

seu uso também está condicionado à existência do sulco<br />

interno na gaveta do aparelho reprodutor ou do drive.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

Esquema <strong>de</strong> gravação <strong>de</strong> um CD/DVD<br />

Fonte: próprio autor<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exemplos<br />

Blu-ray<br />

�<br />

�<br />

�<br />

Os fabricantes conseguiram uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gravação ainda<br />

maior nessa nova mídia que funciona com um laser <strong>de</strong> cor<br />

azul (daí o nome <strong>de</strong> blu-ray);<br />

A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento subiu para algo entre 25GB<br />

e 50GB. Além <strong>de</strong> um enorme espaço para backup, essa mídia<br />

torna possível a gravação <strong>de</strong> filmes com ainda mais realismo<br />

em relação ao DVD;<br />

Portanto, essa mídia ten<strong>de</strong> a ser um substituto natural do<br />

DVD para os próximos anos.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica<br />

� Discos possuem como meio <strong>de</strong> leitura e escrita as cabeças <strong>de</strong><br />

leitura magnética;<br />

� Nada mais é que um eletroímã <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> precisão, <strong>de</strong>sloca-se a<br />

uma distância mínima sobre a superfície magnética em rotação, num<br />

movimento semelhante ao da agulha <strong>de</strong> um antigo toca discos;<br />

� Porém não tem contato com o disco como nos toca fitas. Os<br />

movimentos são lineares e discretos extremamente curtos;<br />

� Em disquetes utilizam motores <strong>de</strong> passo e em discos rígidos voice<br />

coil;<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica<br />

� Cada passo discreto avançado pela cabeça <strong>de</strong>termina uma trilha na<br />

superfície magnética, on<strong>de</strong> dados po<strong>de</strong>m ser escritos e recuperados;<br />

� Se o disco apresentar mais que uma superfície e correspon<strong>de</strong>nte<br />

mais que uma cabeça, em cada superfície <strong>de</strong>termina-se uma trilha;<br />

� Todas as cabeças são montadas sobre o mesmo braço e movem-se<br />

todas juntas. Recebe o nome disso <strong>de</strong> cilindro;<br />

� Como uma trilha po<strong>de</strong> armazenar quantida<strong>de</strong>s gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dados,<br />

estas são divididas em setores;<br />

� Um setor po<strong>de</strong> conter um número variável <strong>de</strong> dados, embora a<br />

quantida<strong>de</strong> mais utilizada seja a <strong>de</strong> 512 bytes por setor.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores<br />

Fonte: próprio autor


Estrutura básica<br />

�<br />

�<br />

�<br />

Domínios<br />

magnéticos<br />

Forma <strong>de</strong> onda<br />

<strong>de</strong> escrita<br />

Forma <strong>de</strong> onda<br />

<strong>de</strong> leitura<br />

Os dados binários são armazenados em meio magnético<br />

rearranjando-se os domínios magnéticos <strong>de</strong> forma a refletir os<br />

dados;<br />

Na operação <strong>de</strong> escrita, a passagem <strong>de</strong> corrente pela cabeça<br />

gera um campo magnético que é armazenado no meio;<br />

Na operação <strong>de</strong> leitura, variações no campo geram uma<br />

corrente na cabeça, indicando assim, pela presença ou ausência<br />

<strong>de</strong> transições magnéticas, qual informações foi originalmente<br />

escrita.<br />

S S N N S S N S N N S<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica<br />

� Em qualquer forma <strong>de</strong> sinalização binária, a informação <strong>de</strong> tempo é<br />

fundamental;<br />

� Nas operações <strong>de</strong>scritas no sli<strong>de</strong> anterior, o tempo exato em que<br />

as operações ocorrem é crítico;<br />

�<br />

Caso <strong>de</strong> erro:<br />

�<br />

Uma seqüência <strong>de</strong> 10 zeros po<strong>de</strong>ria ser erroneamente<br />

interpretada como 9 ou 11 do mesmo tipo.<br />

� Para evitar esse tipo <strong>de</strong> problema utiliza-se um sinal <strong>de</strong> relógio <strong>de</strong><br />

sincronismo, que é combinado com o sinal <strong>de</strong> dados e armazenado<br />

junto na forma <strong>de</strong> um único sinal;<br />

�<br />

Po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> três tipos as codificações:<br />

�<br />

�<br />

�<br />

Codificação FM<br />

Codificação MFM<br />

Codificação RLL<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica <strong>–</strong> tipo <strong>de</strong> codificação<br />

� Codificação FM (Freqüência Modulada): Foi utilizada até o fim da década <strong>de</strong> 70.<br />

Reservava um igual número <strong>de</strong> transições tanto para dados como para relógio.<br />

Cada transição <strong>de</strong> relógio era seguida <strong>de</strong> um bit <strong>de</strong> dado, havendo uma transição<br />

para representar 1 e nenhuma transição para representar 0.<br />

Tipo <strong>de</strong> dado Codificação<br />

1 TT<br />

0 TN<br />

� Codificação MFM (Freqüência Modulada Modificada): foi <strong>de</strong>senvolvida para<br />

“enxugar” o mo<strong>de</strong>lo FM. Assim conseguia armazenar mais dados na mesma área.<br />

Diminui o número <strong>de</strong> transições <strong>de</strong> relógio. Só armazena transições <strong>de</strong> relógio<br />

quando um bit em zero é seguido <strong>de</strong> um outro em zero. Em todos os outros não é<br />

requerida.<br />

Bit <strong>de</strong> Dado Codificação<br />

1 NT<br />

0 precedido <strong>de</strong> 0 TN<br />

0 precedido <strong>de</strong> 1 NN<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica <strong>–</strong> tipo <strong>de</strong> codificação<br />

� Codificação RLL (Comprimento <strong>de</strong> Tiragem Limitada): Esquema<br />

utilizado atualmente. Permite armazenar 50% a mais <strong>de</strong> informação<br />

em um disco que a codificação MFM e 150% a mais que a FM. Grupo<br />

<strong>de</strong> bits são combinados para gerar padrões específicos <strong>de</strong> transições<br />

<strong>de</strong> fluxo;<br />

� A codificação po<strong>de</strong> apresentar variações baseadas no menor e<br />

maior número <strong>de</strong> transições <strong>de</strong> dados permitidas entre duas<br />

transições <strong>de</strong> fluxo. Assim:<br />

�<br />

FM = RLL 0,1<br />

MFM = RLL 1,3<br />

As RLL po<strong>de</strong>m ser do tipo RLL 2,7; RLL 3,9; RLL 1,7.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica <strong>–</strong> tipo <strong>de</strong> codificação<br />

Observe a tabela <strong>de</strong> acordo com a RLL 2,7<br />

Bits <strong>de</strong> Dados Codificação<br />

10 NTNN<br />

11 TNNN<br />

000 NNNTNN<br />

010 TNNTNN<br />

011 NNTNNN<br />

0010 NNTNNTNN<br />

0011 NNNNTNNN<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica <strong>–</strong> tipo <strong>de</strong> codificação<br />

• Uma <strong>de</strong>scrição gráfica po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita como<br />

• Observe que a taxa é a mesma nos três casos, mas a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

informações é diferente.Isso favorece que o armazenamento MFM é<br />

o dobro do FM e o RLL é o triplo do FM. Observe que os dados e o<br />

código <strong>de</strong> sincronismo do relógio (“c”) ocorrem no mesmo sinal.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura básica <strong>–</strong> tipo <strong>de</strong> codificação<br />

• Enquanto um setor apresenta tipicamente 512 bytes <strong>de</strong> dados, no<br />

disco armazena-se mais bytes;<br />

• Cada setor <strong>de</strong> dados é precedido <strong>de</strong> seu en<strong>de</strong>reço, assim sendo um<br />

setor po<strong>de</strong> ser dito que contém dois campos, o <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e o<br />

<strong>de</strong> dados;<br />

• Cada um <strong>de</strong>sses dois campos é precedido <strong>de</strong> 13 bytes em zero, a<br />

fim <strong>de</strong> permitir o sincronismo do relógio;<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Estrutura física<br />

• Discos e disquetes são organizados em cilindros, trilhas e setores;<br />

• Para que um <strong>de</strong>terminado dado seja localizado esses itens <strong>de</strong>vem<br />

ser numerados;<br />

<strong>–</strong> O número <strong>de</strong> cilindro começa com zero e cresce em direção ao<br />

centro do disco;<br />

<strong>–</strong> O número <strong>de</strong> cabeça (trilha) começa com zero. Existem tantas<br />

cabeças quanto superfícies magnetizadas no meio;<br />

<strong>–</strong> O número <strong>de</strong> setor é reiniciado em cada trilha e começa com um<br />

(1) e não com zero.<br />

• Qualquer posição no disco po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminada pela tupla:<br />

• (c;t;s)<br />

on<strong>de</strong>, c � cilindro, t � trilha e s � setor.<br />

• Essa dupla é o en<strong>de</strong>reço físico e é usada pela BIOS, para acessa<br />

dados em disco.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exercício<br />

1. Como é a forma <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçamento <strong>de</strong> disco dos<br />

sistemas DOS?<br />

2. Quais as principais funções da BIOS?<br />

3. O que po<strong>de</strong> ser referenciado pela BIOS?<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Localização (revisão)<br />

• A numeração <strong>de</strong> cilindros (c), trilhas (t) e setores (s) é essencial por<br />

causa da localização;<br />

• O número <strong>de</strong> cilindro começa com zero e cresce em direção ao<br />

centro do disco;<br />

• O número da trilha (cabeça) começa com zero;<br />

• O número do setor é reiniciado em cada trilha e começa em um (não<br />

em zero!!);<br />

• Esse três números são a localização física e utilizado pela BIOS.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Localização<br />

• O setor lógico zero correspon<strong>de</strong> ao setor da BIOS, ou seja, cilindro 0,<br />

trilha 0 e setor 1;<br />

• Antigamente esse setor ocupava apenas 16 bits <strong>de</strong>pois passou a ter<br />

32 bits;<br />

• No geral:<br />

<strong>–</strong> bps: quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bytes armazenados em um setor (512);<br />

<strong>–</strong> spt: número <strong>de</strong> setores por trilha;<br />

<strong>–</strong> ncb: quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> faces em um disco;<br />

<strong>–</strong> ncl: quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cilindros do disco.<br />

• Dessa forma po<strong>de</strong>mos intuir as seguintes fórmulas:<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Fórmulas <strong>de</strong> localização<br />

Setores em uma trilha = spt<br />

Setores em um cilindro = spt<br />

Setores em um disco = spt<br />

Bytes em um disco = spt<br />

x ncb<br />

x ncb<br />

x ncb<br />

x ncl<br />

x ncl<br />

x bps<br />

• Para leitura e escrita em setores da BIOS, utiliza-se a interrupção<br />

INT13H com os seguintes parâmetros:<br />

<strong>–</strong> AH: 2 para leitura e 3 para escrita;<br />

<strong>–</strong> AL: número <strong>de</strong> setores a serem lidos/escritos;<br />

<strong>–</strong> ES:RX: en<strong>de</strong>reço a ser lido na memória;<br />

<strong>–</strong> CH: 8 bits menos significativos em um disco;<br />

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Fórmulas <strong>de</strong> localização<br />

<strong>–</strong> CL: 2 bits mais significativos do cilindro e 6 bits <strong>de</strong> setor;<br />

<strong>–</strong> DH: número <strong>de</strong> trilha (cabeça);<br />

<strong>–</strong> DL: número do drive;<br />

<strong>–</strong> CF = 0 indica operação sem erros, CF = 1 indica erro.<br />

• Na BIOS um disco rígido limita-se a 1024 cilindros, 256 trilhas e 64<br />

setores.<br />

• Exercício rápido:<br />

<strong>–</strong> Consi<strong>de</strong>rando bps=512, qual o número <strong>de</strong> Kbytes em um disco?<br />

<strong>–</strong> Na restrição da BIOS, qual o número <strong>de</strong> bytes máximo que<br />

po<strong>de</strong>mos ter?<br />

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Organização lógica<br />

• Um disco possui a seguinte subdivisão:<br />

Setor lógico 0<br />

Último setor lógico<br />

• O setor <strong>de</strong> boot é<br />

Área reservada<br />

Tabela <strong>de</strong> alocação<br />

<strong>de</strong> arquivos (FAT)<br />

(2 cópias)<br />

Diretório raíz<br />

Área <strong>de</strong> arquivos<br />

(arquivos e subdiretórios)<br />

obrigatório em todo disco<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Setor <strong>de</strong> boot<br />

• O setor <strong>de</strong> boot é<br />

• Seu en<strong>de</strong>reço DOS é<br />

o primeiro setor da área reservada;<br />

o en<strong>de</strong>reço lógico 0;<br />

• Ele contém o bloco <strong>de</strong> parâmetros para a BIOS (BPB <strong>–</strong> BIOS Parameter<br />

Block), que <strong>de</strong>screve a partição do disco;<br />

• Contém um programa que inicia a carga do Sistema Operacional<br />

chamado <strong>de</strong> bootstrap.<br />

• O bootstrap po<strong>de</strong> existir ou não, caso exista ele é indicado pela<br />

assinatura 55H e AAH<br />

;**************************************<br />

[BITS 16]<br />

ORG 0<br />

INT 0x18<br />

TIMES 510-($-$$)<br />

DB 0<br />

DW 0xAA55<br />

;**************************************<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Setor <strong>de</strong> boot<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Cluster<br />

• É<br />

a menor quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área alocada pelo sistema na área <strong>de</strong> disco;<br />

• Sempre que o sistema <strong>de</strong> arquivos precisa <strong>de</strong> espaço na área <strong>de</strong><br />

dados para criar um arquivo ou sub-diretório este sempre usa um<br />

número inteiro <strong>de</strong> cluster;<br />

• O número <strong>de</strong> setores por cluster é sempre uma potência <strong>de</strong> dois;<br />

<strong>–</strong> Cluster pequeno = gran<strong>de</strong> fragmentação <strong>de</strong> dados (fragmentação<br />

externa);<br />

<strong>–</strong> Cluster gran<strong>de</strong> = espaço ociosos em disco, pois os arquivos<br />

ocupam pouco espaço do cluster (fragmentação interna);<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Tabela <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> arquivos (FAT)<br />

• A idéia é dividir tudo em cluster. Arquivos são alocados nessa área<br />

um cluster <strong>de</strong> cada vez;<br />

• A FAT é<br />

usada para enca<strong>de</strong>ar todo os clusters em um arquivo;<br />

• Uma entrada na FAT é<br />

<strong>–</strong> Um ponteiro para um cluster.<br />

usada para cada arquivos e contém:<br />

• As entradas 0 e 1 na FAT são reservadas (FAT ID), assim cluster 0 e<br />

1 não existem;<br />

• Os ponteiros po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> 12 ou 16 bits;<br />

• Obe<strong>de</strong>cem a seguinte regra:<br />

<strong>–</strong> Ponteiro com valor 0 indica cluster livre;<br />

<strong>–</strong> Ponteiro com FF7H indica cluster ruim;<br />

<strong>–</strong> Ponteiro maior que FF7H indica fim <strong>de</strong> arquivo;<br />

<strong>–</strong> Ponteiros com valores diferentes com os acima indicam próximo<br />

cluster ocupado pelo arquivo em questão<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Tabela <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> arquivos (FAT)<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


MBR (Master Boot Record)<br />

• O MBR é<br />

a ID da tabela <strong>de</strong> partição;<br />

• Ocupam apenas um setor <strong>de</strong> uma trilha, o restante dos setores <strong>de</strong>sta<br />

trilha não são ocupados, permanecendo vazios, servindo como área<br />

<strong>de</strong> proteção do MBR;<br />

• É<br />

nesta mesma área que alguns vírus (Vírus <strong>de</strong> Boot) se alojam;<br />

• Como dito, no disco rígido existe um setor chamado Trilha 0,<br />

geralmente (só em 99.999% das vezes) está gravado o MBR;<br />

• É encontrada informações tipo: como está dividido o disco (no<br />

sentido lógico), a ID <strong>de</strong> cada tabela <strong>de</strong> partição do disco, qual que<br />

dará o boot etc...<br />

• O MBR é lido pelo BIOS, que interpreta a informação e em seguida<br />

ocorre o bootstrap que lê as informações <strong>de</strong> como funciona o<br />

sistema <strong>de</strong> arquivos e efetua o carregamento do Sistema<br />

Operacional.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Exercícios<br />

1.<br />

Procure informações a respeito dos sistemas <strong>de</strong> arquivos EXT3 e<br />

NTFS.<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Bibliografia<br />

• Arquitetura <strong>de</strong> Computadores Pessoais, Raul Weber, 2ª edição;<br />

• Arquitetura <strong>de</strong> Computadores, Andrew S. Tannembaum, 8ª edição;<br />

• Fundamentos <strong>de</strong> Arquitetura <strong>de</strong> Computadores, Saib e Weber, 4ª<br />

edição;<br />

An<strong>de</strong>rson Moreira Arquitetura <strong>de</strong> Computadores


Dúvidas vidas<br />

© Copyright 2010, IF<strong>PE</strong>.<br />

Creative Commons BY-SA 3.0 license<br />

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