Evangelizadores entre os jovens
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EVANgELIzADORES ENtRE OS JOVENS<br />
Nesse caminho encontram<strong>os</strong> o outro e o acolhem<strong>os</strong> com o coração<br />
do Ressuscitado. Esta dinâmica se revela na presença, típica de<br />
uma ação pastoral marista junto à juventude.<br />
“Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles”<br />
(Lc 24, 13-15)<br />
172. Com Jesus, tudo começa com o gesto de aproximação junto a<strong>os</strong><br />
discípul<strong>os</strong> entristecid<strong>os</strong>, respeitando o momento pessoal e grupal/<br />
comunitário que estão vivendo. Chamam<strong>os</strong> isso de aculturação:<br />
entrar na realidade do outro. Caminhar junto e estar presente onde<br />
a pessoa se encontra. Inteirar-se d<strong>os</strong> process<strong>os</strong> pessoais e d<strong>os</strong> moment<strong>os</strong><br />
históric<strong>os</strong> vivid<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> grup<strong>os</strong> e comunidades. Partindo<br />
da realidade concreta e inserid<strong>os</strong> nela, fazem<strong>os</strong> da evangelização<br />
juvenil um processo dinâmico que não acontece simplesmente no<br />
templo, mas na vida diária e na convivência fraterna.<br />
“Os discípul<strong>os</strong> estavam como que ceg<strong>os</strong>,<br />
e não o reconheceram” (v. 16-24)<br />
173. Jesus respeita o momento de cegueira que <strong>os</strong> discípul<strong>os</strong> estão vivendo.<br />
Não recrimina <strong>os</strong> dois porque não o reconheceram. Ao<br />
invés disso, Jesus revela a humanidade da sua pedagogia: ouve, interroga<br />
e partilha. Não impõe sua visão d<strong>os</strong> fat<strong>os</strong>, mas dá voz a eles<br />
e escuta deles o que estão vivendo. M<strong>os</strong>tra que o encontro com<br />
o outro é diálogo, acolhida de suas interrogações, atenção ao que<br />
ele/ela vive. Não é uma pedagogia de resp<strong>os</strong>tas prontas nem de<br />
prop<strong>os</strong>tas predefinidas. Ao contrário, o processo de aculturação<br />
continua, considerando as necessidades daquela realidade e das<br />
pessoas que vivem nela. Dessa forma, <strong>os</strong> adolescentes e <strong>jovens</strong> sentem-se<br />
acolhid<strong>os</strong> e acolhem de forma autêntica a outr<strong>os</strong> <strong>jovens</strong>.