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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 57<br />

5. Discussão<br />

As verificações apresentadas acima foram concebidas para serem realizadas com o auxílio<br />

<strong>de</strong> ferramentas automatizadas. Algumas das verificações como a análise estática <strong>do</strong><br />

mo<strong>de</strong>lo (i) e análise <strong>do</strong> caminho navega<strong>do</strong> (ii) po<strong>de</strong>m ser executadas manualmente sobre o<br />

mo<strong>de</strong>lo ou diretamente sobre uma interface, embora o esforço requeri<strong>do</strong> seja consi<strong>de</strong>rável.<br />

Atualmente, existem algumas ferramentas que realizam, por exemplo, a verificação <strong>de</strong><br />

esta<strong>do</strong>s inacessíveis ou links para esta<strong>do</strong>s inváli<strong>do</strong>s. Contu<strong>do</strong>, estas ferramentas, que não<br />

utilizam nenhum mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> especificação da interface, são limitadas a apenas esse tipo <strong>de</strong><br />

avaliação simplificada. Verificações mais elaboradas, como por exemplo, a verificação <strong>de</strong><br />

regras <strong>de</strong> comportamento <strong>do</strong> sistema (iii), comparação com a análise <strong>de</strong> tarefa (iv) e<br />

<strong>de</strong>terminação da equivalência ente mo<strong>de</strong>los (v), não são possíveis sem o auxílio <strong>de</strong> uma<br />

ferramenta e <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo.<br />

Algumas da verificações, notadamente i, ii e iii, po<strong>de</strong>m inicialmente ser empregadas<br />

durante as etapas <strong>de</strong> especificação e <strong>de</strong>sign <strong>do</strong> site (etapas 2 e 3, figura 1) como guias para<br />

a concepção e como verificações preventivas <strong>de</strong> potenciais problemas <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong>. Na<br />

etapas implementação <strong>do</strong> site e manutenção (etapa 4 e 6), tais verificações são úteis como<br />

forma <strong>de</strong> verificar a consistência das alterações com relação aos objetivos iniciais da<br />

interface. Na etapa <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> site e avaliação (etapa 5) to<strong>do</strong>s as verificações<br />

propostas são consi<strong>de</strong>radas méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação da usabilida<strong>de</strong>.<br />

O conjunto <strong>de</strong> verificações apresenta<strong>do</strong> serve num primeiro momento como um guia ao<br />

<strong>de</strong>signer auxilian<strong>do</strong>-o durante a concepção e <strong>de</strong>pois como méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong><br />

usabilida<strong>de</strong>. Além disso, sugere-se que tais verificações sejam uma forma <strong>de</strong> aproximar as<br />

etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign e avaliação.<br />

A maior parte das avaliações realizadas aqui utilizan<strong>do</strong> a notação StateWebCharts po<strong>de</strong> ser<br />

reproduzida com outros mo<strong>de</strong>los, tais como OOHDM, XHBMS, HMD e WEBML. Optouse<br />

pela notação StateWebCharts por ser uma extensão <strong>de</strong> statechart, que é um mo<strong>de</strong>lo<br />

amplamente difundi<strong>do</strong> e parte <strong>do</strong> conjunto UML. Uma vez que UML é um padrão atual<br />

para especificação <strong>de</strong> sistemas e bastante difundi<strong>do</strong> entre <strong>de</strong>senvolve<strong>do</strong>res <strong>de</strong> aplicações<br />

Web, StateWebCharts torna-se transparente àqueles familiariza<strong>do</strong>s com UML. Outro<br />

motivo pelo qual esta notação foi utilizada é que ela reforça o aspecto <strong>de</strong> concorrência<br />

visual <strong>de</strong> esta<strong>do</strong>s e representa claramente os componentes cliente e servi<strong>do</strong>r da aplicação.<br />

No entanto, o objetivo principal não é a notação, uma vez que as verificações propostas são<br />

aplicáveis a outros mo<strong>de</strong>los. O objetivo foi <strong>de</strong>monstrar que utilizan<strong>do</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

especificação <strong>de</strong> navegações po<strong>de</strong>-se realizar uma série <strong>de</strong> avaliações que não seriam<br />

possíveis sem a <strong>de</strong>scrição formal da interface.<br />

Neste trabalho, somente o aspecto navegacional das interfaces foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>, o que na<br />

opinião <strong>do</strong>s autores não reduz a contribuição <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s: a maior parte <strong>do</strong>s problemas<br />

<strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> menciona<strong>do</strong>s pelos usuários são exatamente problemas relacionadas à<br />

navegação e à organização da informação. Consi<strong>de</strong>ra-se que esta mesma abordagem <strong>de</strong><br />

avaliação baseada em mo<strong>de</strong>los po<strong>de</strong> ser estendida para avaliar outros aspectos da interface,<br />

sen<strong>do</strong> este um tema a ser aborda<strong>do</strong> futuramente.<br />

As verificações propostas aqui não <strong>de</strong>terminam propriamente a ocorrência <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong><br />

usabilida<strong>de</strong> relaciona<strong>do</strong> à navegação mas apontam pontos críticos sobre o mo<strong>de</strong>lo que<br />

po<strong>de</strong>m sugerir a existência potencial <strong>de</strong> problemas. Cabe salientar que este tipo <strong>de</strong>

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