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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais<br />

A gran<strong>de</strong> vantagem da <strong>de</strong>finição e uso <strong>de</strong> tais regras é que elas po<strong>de</strong>m ser automaticamente<br />

verificadas. Isto é especialmente útil quan<strong>do</strong> ocorrem modificações no site que po<strong>de</strong>m<br />

alterar comportamentos <strong>de</strong> navegação que são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s importantes. Por exemplo,<br />

consi<strong>de</strong>re que o mo<strong>de</strong>lo apresenta<strong>do</strong> na figura 3 tenha si<strong>do</strong> modifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> tal forma a<br />

permitir o acesso direto a uma campanha em especial sem passar pelo esta<strong>do</strong> S2–<br />

Campanhas. Neste caso, a verificação automática da regra acima i<strong>de</strong>ntifica que a condição<br />

não é mais verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> novo mo<strong>de</strong>lo. Tal advertência po<strong>de</strong>rá ser interpretada pelo<br />

<strong>de</strong>signer como um problema <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> ou não: esta verificação apenas visa mostrar ao<br />

<strong>de</strong>signer quais comportamentos foram altera<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo.<br />

Deve-se salientar que regras <strong>de</strong> comportamento tem um campo <strong>de</strong> abrangência limita<strong>do</strong> e<br />

nem to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> comportamentos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo po<strong>de</strong>m ser especifica<strong>do</strong>s por<br />

Lógica Temporal. Além disto, tais regras po<strong>de</strong>m guiar o processo <strong>de</strong> concepção, mas<br />

novamente, é necessário a intervenção <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer ou <strong>de</strong> um avalia<strong>do</strong>r para <strong>de</strong>terminar se a<br />

violação <strong>de</strong> uma regra representa ou não um problema <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong>.<br />

iv) Comparação com a análise <strong>de</strong> tarefa<br />

Um tipo <strong>de</strong> verificação mais elaborada po<strong>de</strong> ser realizada semi-automaticamente a partir da<br />

análise da tarefa <strong>do</strong> usuário. Para explicar como isto po<strong>de</strong> ser feito, consi<strong>de</strong>re que existe<br />

um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tarefa <strong>de</strong> usuário que <strong>de</strong>screve or<strong>de</strong>nadamente to<strong>do</strong>s os passos que<br />

participam da realização <strong>de</strong> uma tarefa. A partir <strong>de</strong> um cenário <strong>de</strong> uso ou da análise <strong>de</strong><br />

tarefa que gera esta <strong>de</strong>scrição, po<strong>de</strong>-se verificar se existem esta<strong>do</strong>s no mo<strong>de</strong>lo que<br />

contemplam as subativida<strong>de</strong>s; isto po<strong>de</strong> ser feito pela comparação <strong>de</strong> palavras-chaves<br />

contidas na <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e na <strong>de</strong>scrição da tarefa. O próximo passo é verificar se a<br />

seqüência <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s é compatível com a navegação fornecida pelo mo<strong>de</strong>lo.<br />

Se não existe nenhuma compatibilida<strong>de</strong> entre a análise <strong>de</strong> tarefa realizada e o mo<strong>de</strong>lo,<br />

po<strong>de</strong>-se sugerir que existem problemas <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> relaciona<strong>do</strong>s à ausência <strong>de</strong><br />

informações/ funcionalida<strong>de</strong>, ou que o mo<strong>de</strong>lo suporta a realização da tarefa <strong>de</strong> uma<br />

maneira que não é compatível com a realizada normalmente pelo usuário.<br />

A diferença entre este tipo <strong>de</strong> avaliação e a verificação <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> comportamento <strong>do</strong><br />

mo<strong>de</strong>lo é que a análise <strong>de</strong> tarefa é uma mo<strong>de</strong>lagem realizada sobre o trabalho real <strong>do</strong><br />

usuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da interface utilizada, enquanto as regras <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>vem<br />

ser <strong>de</strong>scritas sobre o mo<strong>de</strong>lo com o objetivo <strong>de</strong> garantir o seu funcionamento.<br />

v) Determinação da equivalência entre mo<strong>de</strong>los<br />

Nesta verificação, avalia-se a equivalência <strong>de</strong> navegação entre mo<strong>de</strong>los. Consi<strong>de</strong>ra-se <strong>do</strong>is<br />

mo<strong>de</strong>los equivalente se eles possuem o mesmo conjunto <strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong> navegação. Para<br />

<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> equivalência não são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s a apresentação visual <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo<br />

(número <strong>de</strong> janelas e forma <strong>do</strong>s objetos conti<strong>do</strong>s no esta<strong>do</strong>), <strong>de</strong> tal maneira que <strong>do</strong>is<br />

mo<strong>de</strong>los equivalentes com relação à navegação po<strong>de</strong>m ser completamente distintos em<br />

aparência. Além disso, utilizan<strong>do</strong>-se regras <strong>de</strong> comportamento, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>terminar a<br />

equivalência parcial <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los que não correspon<strong>de</strong>m a regra <strong>de</strong> equivalência total <strong>de</strong><br />

navegação mas que obe<strong>de</strong>cem as regras estabelecidas pela análise <strong>de</strong> tarefas.<br />

Este tipo <strong>de</strong> verificação não tem um impacto direto sobre a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong><br />

usabilida<strong>de</strong> mas é útil quan<strong>do</strong> várias estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign são possíveis para uma mesma<br />

interface e <strong>de</strong>ve-se escolher uma. Neste caso, a verificação <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> entre mo<strong>de</strong>los<br />

<strong>de</strong> navegação po<strong>de</strong> orientar a <strong>de</strong>cisão.

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