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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 55<br />

sua posição na hierarquia. Para realizar este tipo <strong>de</strong> verificação é necessário indicar um<br />

esta<strong>do</strong> inicial e um esta<strong>do</strong> final. Com estes da<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>-se verificar os seguintes cenários:<br />

• Existência <strong>de</strong> um caminho possível: verifica se é possível atingir um esta<strong>do</strong>-alvo a<br />

partir <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> atual. Esta simples verificação automática po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar<br />

problemas <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> relaciona<strong>do</strong>s a não existência <strong>de</strong> um caminho para a<br />

informação.<br />

• I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> caminho mais curto: verifica automaticamente to<strong>do</strong>s os caminhos<br />

possíveis e, entre eles, o mais curto. Caminhos muito longos po<strong>de</strong>m indicar<br />

problemas <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> se conceitualmente os <strong>do</strong>is extremos são conceitualmente<br />

próximos. A indicação <strong>de</strong> caminhos longos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo permite que o<br />

<strong>de</strong>signer verifique se o esquema <strong>de</strong> navegação é coerente com os objetivos para a<br />

aplicação.<br />

• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> caminho obrigatório: a análise <strong>de</strong> caminho também po<strong>de</strong> revelar a<br />

existência <strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong> passagem obrigatórios ao usuário. Esta po<strong>de</strong> ser uma<br />

estratégia interessante para o <strong>de</strong>signer da aplicação para por exemplo "obrigar" o<br />

usuário a visualizar uma propaganda enquanto está navegan<strong>do</strong>. No entanto,<br />

caminho obrigatórios po<strong>de</strong>m significar que a navegação não é flexível. A<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> um caminho obrigatório em si, não indica a ocorrência <strong>de</strong> problema<br />

<strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> mas chama a atenção <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer para este tipo <strong>de</strong> construção.<br />

iii) Verificação <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> comportamento <strong>do</strong> sistema<br />

Este tipo <strong>de</strong> verificação é feito sobre o mo<strong>de</strong>lo a partir <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> regras <strong>de</strong><br />

comportamento <strong>do</strong> sistema. São <strong>de</strong>nominadas regras <strong>de</strong> comportamento <strong>do</strong> sistema o<br />

conjunto <strong>de</strong> regras que po<strong>de</strong>m ser aplicadas diretamente sobre o mo<strong>de</strong>lo e que <strong>de</strong>finem um<br />

comportamento particular para a aplicação. No momento, o interesse é po<strong>de</strong>r aplicar estas<br />

regras sobre o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> navegação. Estas regras po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scritas formalmente com o<br />

uso <strong>de</strong> Lógica Temporal [24]. Uma das vantagens <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> StateWebCharts é que, por ser<br />

um mo<strong>de</strong>lo preciso, permite que regras <strong>de</strong>scritas em Lógica Temporal sejam aplicadas ao<br />

mo<strong>de</strong>lo. Neste trabalho, nos limitamos a explicar conceitualmente como tais regras po<strong>de</strong>m<br />

ser verificadas automaticamente, uma vez que <strong>de</strong>screvê-las formalmente esteja além <strong>do</strong><br />

escopo <strong>de</strong>ste artigo.<br />

As regras po<strong>de</strong>m ser construídas diretamente sobre instâncias <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo ou a partir <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s genéricos. Por exemplo, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a regra geral: “nenhum esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve conter<br />

mais <strong>do</strong> que 7 links para outros esta<strong>do</strong>s”, essa po<strong>de</strong> ser automaticamente verificada<br />

analisan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo e contabilizan<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> links em cada um.<br />

Outro exemplo <strong>de</strong> regra que po<strong>de</strong> verificada automaticamente pelo mesmo princípio:<br />

“to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> site <strong>de</strong>vem ter um link para a página principal”. Outro exemplo:<br />

“To<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> site <strong>de</strong>vem ser acessíveis a partir da página principal através<br />

<strong>de</strong>, no máximo, 5 esta<strong>do</strong>s intermediários”.<br />

Regras <strong>de</strong> comportamento <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo também po<strong>de</strong>m ser obtidas a partir <strong>de</strong> cenários <strong>de</strong><br />

uso ou por análise <strong>de</strong> tarefas e <strong>de</strong>screver comportamentos ainda mais específicos. Por<br />

exemplo, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a seguinte regra para o mo<strong>de</strong>lo HIBAM: “to<strong>do</strong> usuário <strong>de</strong>ve passar<br />

pela lista <strong>de</strong> campanhas para ter acesso a um campanha específica”. Este é um tipo <strong>de</strong><br />

regra construída sobre instâncias, ou seja, esta<strong>do</strong>s e eventos <strong>de</strong>scritos explicitamente no<br />

mo<strong>de</strong>lo.

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