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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 35<br />

<strong>de</strong>finidas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio. Devemos, portanto, verificar se qualificar a fala<br />

em um nível <strong>de</strong> abstração inferior ao proposto nesse artigo não implica em romper com esse<br />

compromisso.<br />

A proposta <strong>de</strong> Prates é que se utilize o MetaCom-G para dar apoio ao <strong>de</strong>sign <strong>de</strong><br />

interfaces multi-usuário. Para que o MetaCom-G estendi<strong>do</strong> também possa ser usa<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro<br />

da arquitetura <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign por ela proposta, é necessário <strong>de</strong>finir as novas regras semânticas,<br />

também separáveis <strong>de</strong> contexto e <strong>de</strong>scritivas, que fornecerão ao projetista indica<strong>do</strong>res<br />

qualitativos sobre a comunicação <strong>do</strong> grupo. Por exemplo, as regras “membros que po<strong>de</strong>m<br />

expressar atos <strong>de</strong> fala comissivos <strong>de</strong>vem, também, po<strong>de</strong>r expressar atos <strong>de</strong> fala assertivos” e<br />

“membros que sofrem atos <strong>de</strong> fala diretivos <strong>de</strong>vem po<strong>de</strong>r expressar atos <strong>de</strong> fala assertivos”<br />

alertam o projetista sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se dar um retorno aos membros com quem<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> membro se comprometeu.<br />

As análises apresentadas neste trabalho caracterizam a <strong>de</strong>scrição das possíveis<br />

comunicação <strong>do</strong> grupo em tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign. Cabe ressaltar que a análise <strong>de</strong> um grupo<br />

durante a sua vida (ou seja, em tempo <strong>de</strong> execução) é também muito interessante. Po<strong>de</strong>-se,<br />

por exemplo, a partir da estrutura retórica <strong>do</strong> discurso, i<strong>de</strong>ntificar os atos <strong>de</strong> fala que estão<br />

efetivamente sen<strong>do</strong> expressos pelos membros e, assim, traçar o perfil <strong>do</strong> grupo. Essa<br />

informação po<strong>de</strong>r ser útil para um usuário <strong>de</strong>cidir se quer ou não tornar-se um membro. O<br />

coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong> grupo, por sua vez, po<strong>de</strong> utilizá-la tanto para verificar se o grupo está<br />

interagin<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o seu objetivo, como para planejar a sua evolução [10].<br />

6. Referências<br />

[1] Austin, J.L., How to Do Things with Words, Cambridge: Harvard University Press,<br />

1962.<br />

[2] Bolognesi, T., Brinskma, H., Introduction to the ISO Specification Language LOTOS,<br />

Computer Networks and ISDN Systems, Vol.14, pp.25-59, 1987.<br />

[3] <strong>de</strong> Souza, C.S., The Semiotic Engineering of User Interface Languages, International<br />

Journal of Man-Machine Studies, Vol.39, pp.753-773, 1993.<br />

[4] Ellis, C., Gibbs, S. and Rein, G., Groupware: Some Issues and Experiences, CACM,<br />

Vol.34, pp.39-58, 1991.<br />

[5] Grudin, J., Groupware and Social Dynamics: Eight Challenges for Developer, CACM,<br />

Vol.37, pp.93-58, 1994.<br />

[6] Hix, D. and Hartson, H.R., Developing User Interfaces: Ensuring Usability Through<br />

Product and Process, New York: John Wiley & Sons, 1993.<br />

[7] Paternó, F., Mo<strong>de</strong>l-Based Design and Evaluation of Interactive Applications, Chapter4,<br />

pp.39-53, Springer, 1999.<br />

[8] Prates, R.O., <strong>de</strong> Souza, C.S., and Garcia, A.C. B., A Semiotic Framework for Multi-<br />

User Interfaces, SIGCHI Bulletin, Vol.29, pp.28-39, 1997.<br />

[9] Prates, R.O., A Engenharia Semiótica <strong>de</strong> Linguagens <strong>de</strong> Interfaces Multi-Usuário, Tese<br />

<strong>de</strong> Doutora<strong>do</strong>, <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Informática</strong>, PUC-Rio, 1998.<br />

[10] Preece, J., Online Communities: Designing Usability, Supporting Sociability, New<br />

York: John Wiley & Sons, 2000.<br />

[11] Searle, J., Expression and Meaning: Studies in the Theory of Speech Acts, Cambridge:<br />

Cambridge University, 1979.

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