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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais<br />

Para mostrarmos o aumento <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>ste grupo, obti<strong>do</strong> com a<br />

extensão <strong>do</strong> MetaCom-G, compararemos a análise acima com a resultante da <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong><br />

grupo X utilizan<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo original.<br />

Membros<br />

m1, m2, m3, m4<br />

Capacida<strong>de</strong>s comunicativas<br />

conversa((m1,m2,m3,m4),assunto)<br />

Como a <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> grupo através <strong>do</strong> MetaCom-G permite-nos apenas conhecer as<br />

capacida<strong>de</strong>s comunicativas <strong>de</strong> seus membros, nada po<strong>de</strong>mos inferir sobre os processos <strong>de</strong><br />

comunicação que nele ocorrem.<br />

5. Conclusões e Trabalhos Futuros<br />

Neste artigo esten<strong>de</strong>mos o MetaCom-G proposto por Prates, com o objetivo <strong>de</strong> permitir<br />

uma <strong>de</strong>scrição mais precisa <strong>do</strong> aspecto comunicativo <strong>de</strong> um grupo. Qualificamos a<br />

dimensão capacida<strong>de</strong>s comunicativas para oferecermos ao projetista meios <strong>de</strong> especificar<br />

os atos <strong>de</strong> fala que po<strong>de</strong>m ser expressos pelos membros. Além disso, <strong>de</strong>finimos um novo<br />

nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrição na linguagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign, o sintático, que permite ao projetista especificar<br />

a estrutura <strong>do</strong> discurso no qual os membros estarão envolvi<strong>do</strong>s. O MetaCom-G estendi<strong>do</strong>,<br />

portanto, aumenta o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> expressão <strong>do</strong> projetista ao comunicar o seu mo<strong>de</strong>lo<br />

conceitual <strong>do</strong> grupo.<br />

O ganho imediatamente obti<strong>do</strong> com a extensão <strong>do</strong> MetaCom-G é o aumento <strong>do</strong><br />

potencial <strong>de</strong> análise <strong>do</strong> grupo, em tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign. Através da análise <strong>do</strong> aspecto<br />

comunicativo <strong>de</strong> um grupo, po<strong>de</strong>mos i<strong>de</strong>ntificar as estruturas <strong>de</strong> comunicação disponíveis<br />

aos seus membros e, com isso, caracterizar aspectos da interação entre eles. Esta análise<br />

fornece, também, outros indícios sobre o grupo, como, por exemplo, seu objetivo, regime<br />

político, mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> colaboração, etc. Essas informações são úteis para o projetista, pois<br />

além <strong>de</strong> permitirem que ele verifique se o grupo <strong>de</strong>scrito é realmente o <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>, elas o<br />

ajudam em futuras etapas <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign. De posse <strong>de</strong> maiores informações sobre os<br />

processos <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong> grupo, o projetista po<strong>de</strong>, por exemplo, <strong>de</strong>finir a ferramenta <strong>de</strong><br />

comunicação (chat, lista <strong>de</strong> discussão, e-mail, entre outras) apropriada para dar suporte a<br />

estes processos e os widgets mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s ao seu funcionamento [10], aumentan<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ssa<br />

forma, as chances <strong>de</strong> que o grupo atinja seu objetivo <strong>de</strong> forma eficiente.<br />

Os exemplos <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>scritos neste trabalho mostram o aumento da capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> expressão possibilita<strong>do</strong> pela extensão apresentada. No entanto, ainda é necessário fazer<br />

uma avaliação mais extensa da nossa proposta. Devemos investigar se os relacionamentos<br />

ofereci<strong>do</strong>s são suficientes para representar as estruturas <strong>de</strong> conversação <strong>de</strong>sejadas.<br />

Precisamos, também, verificar se seria interessante oferecermos ao projetista a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> qualificar as falas <strong>do</strong>s membros em um nível <strong>de</strong> abstração inferior ao alcança<strong>do</strong> com a<br />

qualificação pelos atos <strong>de</strong> fala. Durante a etapa <strong>de</strong> discussão da pauta, por exemplo, os<br />

participantes submetem propostas, comentam-nas e votam nas que julgam ser mais<br />

urgentes. Através <strong>do</strong> MetaCom-G estendi<strong>do</strong> não é possível distinguir essas comunicações,<br />

pois as três expressam o mesmo ato <strong>de</strong> fala, o assertivo. No entanto, ao analisarmos as<br />

vantagens <strong>de</strong> uma qualificação mais <strong>de</strong>talhada da fala, <strong>de</strong>vemos ter em mente que o<br />

MetaCom-G propõe que as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritivas básicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> grupo sejam

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