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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 275<br />

Alternativas <strong>de</strong> Interação numa Socieda<strong>de</strong> que Envelhece<br />

André Junqueira Xavier 1<br />

, André Raabe 2<br />

, Márcia Barros <strong>de</strong> Sales 3<br />

1<br />

Pós-Graduação <strong>de</strong> Ciência da Computação, 3<br />

Pós-Graduação <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção -<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina – <strong>UFSC</strong><br />

CTC - Campus Universitário – Trinda<strong>de</strong> - 88040-900 – Florianópolis – SC - Brasil<br />

2<br />

Ciência da Computação – CTTMar – Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Itajaí<br />

andrejx@inf.ufsc.br, araabe@inf.univali.br, marciab@eps.ufsc.br<br />

Abstract. This paper presents the search for interaction alternatives for el<strong>de</strong>rly<br />

people. The main objective is to <strong>de</strong>velop interfaces consi<strong>de</strong>ring el<strong>de</strong>rly abilities.<br />

Informative and consultative stages of the participatory <strong>de</strong>sign are also<br />

presented.<br />

Resumo. Este trabalho apresenta a busca <strong>de</strong> alternativas <strong>de</strong> interação para<br />

usuários i<strong>do</strong>sos. O principal objetivo é <strong>de</strong>senvolver interfaces que valorizem as<br />

habilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so. O trabalho foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> basea<strong>do</strong> em um <strong>de</strong>sign<br />

participatório, on<strong>de</strong> são apresentadas as etapas informativa, consultiva.<br />

1. Introdução<br />

Por que aproximar i<strong>do</strong>sos da informática? Para minimizar o processo <strong>de</strong> exclusão<br />

que este grupo etário está sofren<strong>do</strong>. Para diminuir perdas comuns nesta faixa etária por<br />

meio <strong>do</strong> acesso às informações. As novas tecnologias <strong>de</strong> informação e comunicação po<strong>de</strong>m<br />

ser instrumentos <strong>de</strong> distanciamento ou <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> pontes entre as gerações.<br />

Existem hoje no Brasil aproximadamente 14,5 milhões <strong>de</strong> pessoas com ida<strong>de</strong><br />

superior a 60 anos [IBGE 2001]. Neste grupo há uma parcela significativa <strong>de</strong> pessoas em<br />

fase <strong>de</strong> pré-aposenta<strong>do</strong>ria ou já aposentadas. Estes da<strong>do</strong>s comprovam a importância <strong>de</strong> se<br />

buscar alternativas <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> ao computa<strong>do</strong>r para esta população. Segun<strong>do</strong> Nielsen<br />

(2000), 50% das pessoas com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 65 anos apresentam algum tipo <strong>de</strong><br />

incapacida<strong>de</strong> funcional, dificultan<strong>do</strong> a sua interação com o computa<strong>do</strong>r.<br />

Basea<strong>do</strong> na experiência obtida na vivência com os i<strong>do</strong>sos em oficinas <strong>de</strong> introdução<br />

a informática, i<strong>de</strong>ntificou-se que alguns i<strong>do</strong>sos apresentam dificulda<strong>de</strong>s em acompanhar o<br />

processo <strong>de</strong> evolução tecnológica. Esta dificulda<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser ocasionada por alguma espécie<br />

<strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> funcional ou por resistência a tecnologia. Presume-se que isso po<strong>de</strong><br />

proporcionar um afastamento <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so <strong>do</strong> meio produtivo, muitas vezes antecipan<strong>do</strong> ou<br />

motivan<strong>do</strong>-o a aposenta<strong>do</strong>ria precoce.<br />

Porém, há funções que permanecem intactas ou que sofrem mínimo<br />

comprometimento até ida<strong>de</strong>s avançadas, são elas: vocabulário e fluência verbal, que po<strong>de</strong><br />

inclusive aumentar em relação aos jovens, e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrita e leitura [Mattos<br />

1999].<br />

A partir <strong>de</strong>ssas informações, elaborou-se a hipótese <strong>de</strong> que o uso <strong>de</strong> coman<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

voz seria uma alternativa viável <strong>de</strong> interação, pois possibilita valorizar a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

fluência verbal i<strong>de</strong>ntificada nos i<strong>do</strong>sos. Para isso, estruturou-se uma oficina, valen<strong>do</strong>-se da

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