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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais<br />

A relação <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> semiótica entre as linguagens presentes em um software<br />

extensível po<strong>de</strong> ser resumida no diagrama apresenta<strong>do</strong> na Figura 6. Nele po<strong>de</strong>mos ver que<br />

a UEL <strong>de</strong>verá ser semioticamente contínua tanto com a UIL quanto com a EUPL. Esta<br />

dupla relação <strong>de</strong>ve existir para que se possa satisfazer os critério <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s<br />

por Adler e Winograd.<br />

Co-referência<br />

EUPL type<br />

(gramática + vocabulário)<br />

Gera<br />

UEL<br />

Continuamente<br />

Semiótica<br />

UIL<br />

Fixa X UILx Continuamente<br />

Semiótica<br />

EUPL<br />

Continuamente<br />

Semiótica<br />

Figura 6: Descrição da relação <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> Semiótica entre a UEL, UIL e a<br />

EUPL <strong>de</strong> um software extensível.<br />

5. Discussão final<br />

Neste artigo, apresentamos um mo<strong>de</strong>lo conceitual para a programação por usuários finais.<br />

Basean<strong>do</strong>-nos na abordagem da Engenharia Semiótica que diz que o software é uma<br />

mensagem unidirecional e única <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer para o usuário, propomos que o uso <strong>do</strong><br />

software po<strong>de</strong> ser visto como um processo <strong>de</strong> comunicação e representação. Então,<br />

apoia<strong>do</strong>s no Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Comunicação Verbal <strong>de</strong> Jakobson i<strong>de</strong>ntificamos os elementos<br />

envolvi<strong>do</strong>s neste processo e <strong>de</strong>screvemos a influência <strong>de</strong> cada um sobre a tarefa <strong>de</strong> criação<br />

<strong>de</strong> extensões ao software.<br />

Por meio <strong>de</strong> nosso mo<strong>de</strong>lo, mostramos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um forte mecanismo <strong>de</strong><br />

explicação (a UEL) no software extensível. Este mecanismo tem duas funções básicas: 1)<br />

compensar a ausência <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer no diálogo metalingüístico, auxilian<strong>do</strong> o usuário na<br />

tarefa <strong>de</strong> aprendizagem <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo semântico da aplicação e, 2) auxiliar o usuário na<br />

aquisição da sintaxe e semântica da EUPL. Nosso mo<strong>de</strong>lo ainda mostra que este<br />

mecanismo <strong>de</strong>ve ser tanto sensível ao contexto, para gerar explicações situadas, quanto<br />

evolutivo, para apoiar a explicação das extensões criadas pelo usuário.<br />

Também mostramos que é necessário haver um controle sobre o tipo <strong>de</strong> código<br />

emprega<strong>do</strong> nas EUPLs, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que as extensões criadas pelo usuário não <strong>de</strong>struam a<br />

mensagem original <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer. Para isto, <strong>de</strong>finimos os princípios da Abstração<br />

Interpretativa e <strong>do</strong> Contínuo Semiótico, que procuram garantir o acoplamento pragmático<br />

entre a EUPL e a UIL e, assim, assegurar a qualida<strong>de</strong> das extensões geradas.<br />

É importante salientar que este mo<strong>de</strong>lo foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> sistemas<br />

monousuário e adaptativos (sistemas em que o usuário indica a intenção <strong>de</strong> criar a<br />

extensão). Outra ressalva importante é que ele não abarca os sistemas que operam com<br />

interfaces por manipulação direta.

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