Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC
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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais<br />
Um Mo<strong>de</strong>lo Conceitual para Programação por<br />
Usuários Finais<br />
Sérgio Roberto P. da Silva 1<br />
, Clarisse Sieckenius <strong>de</strong> Souza 2<br />
1 <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> – Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá (UEM)<br />
Av. Colombo, 5790, zona 07 – 87020-900 – Maringá – PR – Brazil<br />
2 <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>do</strong> Rio (PUC-Rio)<br />
R. Marquês <strong>de</strong> São Vicente, 225, Gávea – 22453-900 – Rio <strong>de</strong> Janeiro – RJ – Brazil<br />
srsilva@din.uem.br, clarisse@inf.puc-rio.br<br />
Abstract: This paper <strong>de</strong>scribes a conceptual mo<strong>de</strong>l for end-user programming.<br />
Based on Semiotic Engineering concepts we suggest that the task of ‘using the<br />
software’ can be viewed as a communication and representation process. To<br />
elicit the components involved in the task of creation of software extensions by<br />
end-users we employ the Jakobson’s Verbal Communication Mo<strong>de</strong>l. We also<br />
present the ‘Abstractive Interpretation’ and ‘Semiotic Continuum’ principles,<br />
which, according to our approach, should govern the organization of the co<strong>de</strong>s<br />
involved in extensible software so that it could achieve good quality.<br />
Resumo: Neste artigo apresentamos um mo<strong>de</strong>lo conceitual para programação<br />
por usuários finais. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong> conceitos da Engenharia Semiótica, sugerimos<br />
que a tarefa <strong>de</strong> ‘uso <strong>do</strong> software’ possa ser vista como um processo <strong>de</strong><br />
comunicação e representação. Para i<strong>de</strong>ntificar os componentes envolvi<strong>do</strong>s na<br />
tarefa <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> extensões ao software pelos usuários finais, empregamos o<br />
Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Comunicação Verbal <strong>de</strong> Jakobson. Apresentamos ainda os princípios<br />
da ‘Abstração Interpretativa’ e <strong>do</strong> ‘Contínuo Semiótico’ que, segun<strong>do</strong> nossa<br />
abordagem, <strong>de</strong>vem reger a organização <strong>do</strong>s códigos atuantes no software<br />
extensível para que este seja <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>.<br />
1. Motivação<br />
Uma tendência na indústria <strong>de</strong> software tem si<strong>do</strong> a <strong>de</strong> disponibilizar recursos para que os<br />
usuários finais possam configurar ou esten<strong>de</strong>r suas aplicações, numa tentativa <strong>de</strong> ampliar<br />
seu escopo <strong>de</strong> usabilida<strong>de</strong> e aplicabilida<strong>de</strong> [FISCHER ’98] e, assim, satisfazer suas reais<br />
necessida<strong>de</strong>s. Infelizmente, a simples disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais recursos não capacita estes<br />
usuários a esten<strong>de</strong>r suas aplicações pois, normalmente, falta-lhes conhecimento <strong>de</strong> como<br />
utilizá-los. Adler e Winograd [ADLER ’92] propõem que o critério básico para a usabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> um software é a extensão <strong>do</strong> apoio que ele proporciona para que os usuários possam<br />
compreen<strong>de</strong>r e apreen<strong>de</strong>r o seu funcionamento, adaptá-lo e estendê-lo. A área <strong>de</strong><br />
programação por usuários finais [CYPHER ’93] [GOODELL ’99] [LIEBERMAN ’01] po<strong>de</strong> ser<br />
vista como uma resposta a tais anseios. Entretanto, que seja <strong>de</strong> nosso conhecimento, não<br />
existe um mo<strong>de</strong>lo teórico <strong>de</strong> consenso que apóie o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicações<br />
extensíveis <strong>de</strong> forma satisfatória.