Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC
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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 1<br />
A Utilização <strong>do</strong> Ambiente POIROT como Ferramenta <strong>de</strong> Apoio<br />
ao Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Avaliação por Comunicabilida<strong>de</strong><br />
Tatiana. A. Tavares, Jair Leite Cavalcanti<br />
<strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> e Matemática Aplicada – DIMAp<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte – UFRN<br />
Campus Universitário – Lagoa Nova – 59072-970 – Natal - RN<br />
{tati, Jair}@dimap.ufrn.br<br />
Resumo. Este artigo aborda a utilização <strong>do</strong> Poirot (Tavares, 2001) como uma<br />
ferramenta para avaliação <strong>de</strong> interfaces <strong>de</strong> usuário segun<strong>do</strong> à avaliação <strong>de</strong><br />
comunicabilida<strong>de</strong>. O Poirot é fundamenta<strong>do</strong> nos méto<strong>do</strong>s: inspeção formal <strong>de</strong><br />
usabilida<strong>de</strong> (Kahl & Prail, 1994) e testes <strong>de</strong> comunicabilida<strong>de</strong> (De Souza, 1999;<br />
Prates ,2000). Neste artigo, discutimos o módulo <strong>do</strong> Poirot que trata<br />
exclusivamente <strong>do</strong> suporte a avaliação <strong>de</strong> comunicabilida<strong>de</strong>. Este módulo é<br />
forma<strong>do</strong>, fundamentalmente por duas ferramentas <strong>de</strong>stinadas ao apoio <strong>do</strong>s testes<br />
<strong>de</strong> comunicabilida<strong>de</strong>: USInspector e TagPanel.<br />
Palavras Chave: Avaliação <strong>de</strong> Interfaces <strong>de</strong> Usuário, Inspeção Formal <strong>de</strong> Usabilida<strong>de</strong>,<br />
Testes <strong>de</strong> Comunicabilida<strong>de</strong>, Ferramentas <strong>de</strong> Avaliação.<br />
1. Introdução<br />
A avaliação <strong>de</strong> interfaces <strong>de</strong> usuário é uma etapa fundamental no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
software e, especialmente, no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> interfaces. Não é por acaso que a etapa<br />
<strong>de</strong> avaliação é abordada por diferentes autores em mo<strong>de</strong>los para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
sistemas.<br />
Segun<strong>do</strong> Hartson (1993), a etapa <strong>de</strong> avaliação po<strong>de</strong> ser vista como um ponto central <strong>do</strong><br />
processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> software que <strong>de</strong>ve preocupar-se em manter o <strong>de</strong>signer informa<strong>do</strong><br />
sobre como as etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento estão sen<strong>do</strong> executadas. O mo<strong>de</strong>lo discuti<strong>do</strong> por<br />
Leite (1999) é mais volta<strong>do</strong> ao <strong>de</strong>sign da interface <strong>do</strong> sistema e <strong>de</strong>staca a etapa <strong>de</strong><br />
avaliação como elo fundamental entre as <strong>de</strong>mais etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, servin<strong>do</strong> para<br />
verificação e validação da análise, <strong>do</strong> <strong>de</strong>sign e da prototipação.<br />
A implantação <strong>de</strong> uma avaliação pressupõe a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> alguns fatores básicos, os<br />
quais <strong>de</strong>limitam o escopo e o tipo da avaliação, são eles: objetivo, critérios, estilo,<br />
participantes, méto<strong>do</strong>s e técnicas e, por fim, as ferramentas envolvidas na avaliação (Leite,<br />
1999). A partir da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>stes fatores é <strong>de</strong>linea<strong>do</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> avaliação.<br />
Existem diferentes tipos <strong>de</strong> avaliação, cada qual com características próprias que avaliam<br />
objetivos específicos e implementam méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação distintos.<br />
Embora tenha sua importância reconhecida na literatura, a implantação da avaliação<br />
necessita <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra especializada, ferramentas a<strong>de</strong>quadas, tempo e,<br />
conseqüentemente, custos o que torna a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>ssa iniciativa um tanto resistente na<br />
prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software. No entanto, através da avaliação é possível<br />
i<strong>de</strong>ntificar e solucionar erros <strong>de</strong> interface antes mesmo <strong>de</strong> implementa-la e com isso, a<br />
manutenção tornar-se-á menos dispendiosa, pois os usuários não serão mais os <strong>de</strong>tectores