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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 171<br />

da interação <strong>do</strong>s alunos nos cursos, utilizan<strong>do</strong> para isso os da<strong>do</strong>s armazena<strong>do</strong>s através das<br />

ferramentas <strong>de</strong> comunicação.<br />

Para estudar alternativas para esse problema <strong>de</strong> pesquisa, foi elabora<strong>do</strong> um mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> interface gráfica interativa para busca e visualização <strong>de</strong> informação sobre a participação<br />

e a interação nos cursos, que tenha usabilida<strong>de</strong> e não requeira <strong>do</strong>s usuários gran<strong>de</strong>s<br />

conhecimentos computacionais. Foram utilizadas técnicas da área <strong>de</strong> Visualização <strong>de</strong><br />

Informação [Tufte, 1983, 1990; Card et al., 1999], que melhor po<strong>de</strong>riam representar<br />

graficamente o tipo <strong>de</strong> da<strong>do</strong> armazena<strong>do</strong> pelas ferramentas <strong>de</strong> comunicação. Foi proposta,<br />

então, a ferramenta InterMap (Interaction Map) que apresenta uma interface <strong>de</strong> consulta e<br />

visualização, objetivan<strong>do</strong> contribuir para que o professor tenha uma visão mais abrangente<br />

das interações no curso e consequentemente possa auxiliar os alunos no seu processo <strong>de</strong><br />

aprendizagem [Romani, 2000].<br />

Este artigo é divi<strong>do</strong> da seguinte forma: no próximo item é apresentada a área <strong>de</strong><br />

Visualização <strong>de</strong> Informação; em seguida é apresenta<strong>do</strong> o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Interface proposto e<br />

finalmente é apresentada a conclusão e trabalhos futuros.<br />

2. Visualização <strong>de</strong> Informação<br />

A visualização, genericamente, é o uso <strong>de</strong> imagens para representação <strong>de</strong> informação<br />

significativa [Stasko et al., 1997]. Ela possui vários enfoques diferentes tais como<br />

Visualização Científica, Visualização <strong>de</strong> Informação, Visualização Geográfica,<br />

Visualização <strong>de</strong> Negócios, Visualização <strong>Estatística</strong>, Visualização <strong>de</strong> Processo e<br />

Visualização <strong>de</strong> Software. To<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> visualização compartilham uma meta comum:<br />

transformar o da<strong>do</strong> em algo com mais significa<strong>do</strong>, ou seja, uma representação visual útil <strong>de</strong><br />

forma que o observa<strong>do</strong>r humano possa ter um melhor entendimento. Atualmente, essa<br />

transformação é realizada com o auxílio <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r através <strong>de</strong> recursos gráficos.<br />

Segun<strong>do</strong> Card et al. (1999), a Visualização <strong>de</strong> Informação é o uso <strong>de</strong> representação<br />

visual, interativa e suportada por computa<strong>do</strong>r, <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s abstratos para ampliar a cognição.<br />

O objetivo <strong>de</strong> representar o da<strong>do</strong> abstrato visualmente consiste em auxiliar os indivíduos a<br />

enxergarem um fenômeno no da<strong>do</strong>, usan<strong>do</strong> a percepção para diminuir o esforço cognitivo.<br />

Isso se dá através da "cristalização <strong>do</strong> conhecimento" [Card et al., 1999]. Esse processo<br />

ocorre quan<strong>do</strong> um indivíduo coleta da<strong>do</strong>s para um propósito específico, analisa-os através<br />

<strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> representação e então empacota todas essas formas <strong>de</strong> representação para<br />

comunicar a alguém ou tomar uma <strong>de</strong>cisão. Por exemplo, um emprega<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma empresa<br />

recebe a tarefa <strong>de</strong> comprar um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> equipamento para o seu projeto. Ele faz uma<br />

pesquisa <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificar as características <strong>do</strong> equipamento <strong>de</strong> diferentes<br />

marcas e cotar os preços, obten<strong>do</strong> uma série <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s. Antes <strong>de</strong> apresentar os da<strong>do</strong>s ainda<br />

brutos para o grupo em uma reunião, ele po<strong>de</strong> montar uma tabela com os produtos<br />

organiza<strong>do</strong>s nas linhas da tabela e suas características nas colunas. Com essa<br />

representação, ele po<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar padrões entre vários equipamentos, fazer comparações e<br />

organizar os da<strong>do</strong>s para apresentá-los mais facilmente durante a reunião, auxilian<strong>do</strong> na<br />

visualização <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

Mas para que a representação visual <strong>do</strong> da<strong>do</strong> seja efetiva para as pessoas, é<br />

importante que o mapeamento preserve o da<strong>do</strong>. Card et al (1999) sugerem um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

referência para mapear o da<strong>do</strong> em formas visuais que aplica uma série <strong>de</strong> transformações<br />

no da<strong>do</strong> bruto tornan<strong>do</strong>-o uma visualização.

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