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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 167<br />

Figura 8. Versão final da interface da aplicação SIG (após iteração 3)<br />

4.3 Análise <strong>do</strong>s processos semióticos envolvi<strong>do</strong>s na criação <strong>de</strong> interfaces 3D<br />

Ao contrário <strong>do</strong> processo ad hoc <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem em sistemas comerciais, a aplicação da<br />

meto<strong>do</strong>logia permite realizar a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> forma sistemática e orientada para os objetos<br />

reais <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio da aplicação. As etapas são organizadas <strong>de</strong> forma cíclica, com as fases <strong>de</strong><br />

Análise <strong>de</strong> Alternativas, Desenvolvimento e Avaliação; cada iteração gera informações<br />

importantes para análise no ciclo seguinte: informações <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio, <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> (re)<strong>de</strong>sign,<br />

questões <strong>de</strong> (re)<strong>de</strong>sign, <strong>do</strong>cumentação <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s e comunicações, etc.<br />

Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> comunicações são importantes para o levantamento<br />

<strong>de</strong> questões para (re)<strong>de</strong>sign. As informações para esses mo<strong>de</strong>los são obtidas segun<strong>do</strong> o<br />

ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> um usuário imerso em várias entida<strong>de</strong>s da interface. Po<strong>de</strong>-se dizer que,<br />

em cada entida<strong>de</strong> em que o usuário imerge, há um cenário ou uma “realida<strong>de</strong>” diferente.<br />

Em cada um <strong>de</strong>sses cenários, existem signos que não seriam capta<strong>do</strong>s em outras<br />

perspectivas (com usuário imerso em outras entida<strong>de</strong>s), advin<strong>do</strong> daí a importância da<br />

criação <strong>de</strong> vários mo<strong>de</strong>los. Em nosso exemplo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem, consi<strong>de</strong>ramos alguns<br />

mo<strong>de</strong>los que captaram aspectos relevantes no <strong>do</strong>mínio da aplicação, como por exemplo, os<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> comunicações com o usuário imerso na entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

construção (tabelas 2 e 3). Após a fase <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> alternativas <strong>do</strong> terceiro ciclo, através<br />

<strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s, com o usuário imerso na entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma construção, o <strong>de</strong>signer<br />

pô<strong>de</strong> observar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atribuir elevação ao tema <strong>de</strong> construções e, através <strong>do</strong><br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comunicações, é observada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os temas estarem<br />

referencia<strong>do</strong>s a um mesmo nível <strong>de</strong> superfície.<br />

A fase <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> alternativas permite abduzir um conjunto <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s<br />

para as questões levantadas em cada fase <strong>de</strong> avaliação. Além disso, contribui com a<br />

avaliação <strong>de</strong>ssas possibilida<strong>de</strong>s, a fim <strong>de</strong> gerar as alternativas <strong>de</strong> (re)<strong>de</strong>sign. A cada<br />

iteração <strong>de</strong>sse processo cíclico, teremos versões mais especializadas da interface da<br />

aplicação 3D e mais próximas da realida<strong>de</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que percebemos.<br />

5. Discussão e Conclusão<br />

Ambientes virtuais têm si<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>s para aplicações específicas, com suas próprias<br />

instâncias e objetivos, técnicas <strong>de</strong> interação e aparelhagem. Para a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong><br />

aplicações no 3D Analyst, precisamos <strong>de</strong> uma meto<strong>do</strong>logia típica para ambientes virtuais<br />

<strong>de</strong>sktop, pois eles são uma alternativa eficiente e <strong>de</strong> baixo custo, em relação aos ambientes<br />

virtuais altamente aparelha<strong>do</strong>s. Segun<strong>do</strong> Darken e Sibert (1996), um <strong>do</strong>s componentes da<br />

realida<strong>de</strong> virtual é a inserção <strong>de</strong> humanos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sses ambientes. Esses são, exatamente,<br />

alguns <strong>do</strong>s preceitos da meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> Espaços <strong>de</strong> Comunicação.

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