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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 159<br />

2. A Problemática <strong>do</strong> Design <strong>de</strong> aplicações no 3D Analyst<br />

Na gran<strong>de</strong> maioria das vezes, os Sistemas <strong>de</strong> Informação Geográfica são utiliza<strong>do</strong>s por<br />

especialistas em aplicações que gerenciam informação geográfica (cartógrafos, geógrafos,<br />

técnicos em geoprocessamento), não necessariamente habitua<strong>do</strong>s à complexida<strong>de</strong> inerente<br />

ao processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> tais aplicações.<br />

A construção <strong>de</strong> aplicações no 3D Analyst é baseada no conceito <strong>de</strong> projeto, para<br />

possibilitar o gerenciamento <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma aplicação. Um projeto po<strong>de</strong><br />

conter vários elementos: views, tables, charts, 3D scenes, etc. Uma view é um mapa<br />

interativo representa<strong>do</strong> em duas dimensões, que permite visualizar, explorar, consultar e<br />

analisar da<strong>do</strong>s geográficos. Esses da<strong>do</strong>s são organiza<strong>do</strong>s em temas, e cada um <strong>de</strong>les<br />

<strong>de</strong>screve uma parte específica da interface da aplicação. Exemplos <strong>de</strong> temas são: relevo,<br />

hidrografia, construções, estradas, entre outros. As tables são estruturas para<br />

armazenamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s temas. Os charts são representações visuais <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s das<br />

tables, que po<strong>de</strong>m facilitar a visualização <strong>de</strong> informações. A 3D scene é um ambiente<br />

virtual que permite a visualização 3D e consulta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s geográficos. Sobre ela, po<strong>de</strong>m<br />

ser realiza<strong>do</strong>s vários tipos <strong>de</strong> operações, como por exemplo, navegação, rotação, seleção,<br />

zoom; além disso, a 3D scene po<strong>de</strong> ser exportada para o formato VRML, para ser<br />

visualizada na Web (Manual ArcView 3D Analyst, 1997).<br />

Quan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>signer inicia a mo<strong>de</strong>lagem da interface <strong>de</strong> aplicação SIG, o primeiro<br />

passo é adicionar temas à 3D scene que estará resultan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse processo. Os temas po<strong>de</strong>m<br />

ser <strong>de</strong> natureza 2D e 3D. Os temas 2D, quan<strong>do</strong> representa<strong>do</strong>s no espaço 3D, serão<br />

inicialmente visualiza<strong>do</strong>s no plano. Posteriormente, tais temas <strong>de</strong>vem ser trabalha<strong>do</strong>s pelo<br />

<strong>de</strong>signer para que sua representação adquira formas características <strong>de</strong> um mun<strong>do</strong> 3D.<br />

Algumas das operações envolvidas nesse processo são: criação <strong>do</strong> efeito <strong>de</strong> elevação,<br />

atribuição <strong>de</strong> altura-base, criação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> superfície 2 , entre outros. Uma 3D scene<br />

po<strong>de</strong>, também, ser criada a partir <strong>de</strong> uma view.<br />

Para ilustrar o processo, consi<strong>de</strong>remos inicialmente, o caso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem da<br />

interface <strong>de</strong> uma aplicação a partir <strong>de</strong> uma view e com o seguinte conjunto <strong>de</strong> temas<br />

volta<strong>do</strong> para planejamento urbano: elevação <strong>de</strong> terreno, estradas, perímetro <strong>de</strong> região, um<br />

prédio em construção, casas e prédios em construção. Na view em questão, temos a<br />

representação 2D da interface da aplicação. Essa aplicação <strong>de</strong>ve ser, então, convertida pelo<br />

<strong>de</strong>signer para uma 3D scene. A Figura 1 mostra o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse processo.<br />

2<br />

Figura 1. Representações planar (view) e 3D da interface da aplicação (3D scene)<br />

Superfícies comuns a aplicações geográficas são <strong>do</strong> tipo “malha”, em que pontos são espalha<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong><br />

alguma distribuição. Malhas <strong>do</strong> tipo grid (gra<strong>de</strong> retangular) utilizam distribuição uniforme e regular <strong>de</strong> pontos.<br />

Malhas <strong>do</strong> tipo TIN (gra<strong>de</strong> triangular) representam a superfície usan<strong>do</strong> distribuição irregular <strong>de</strong> pontos.

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