Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC
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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 149<br />
ele se propôs ao começar a interação com a aplicação. É preciso enten<strong>de</strong>r o contexto em<br />
que ele se encontra.<br />
A resposta a questionamentos <strong>do</strong> tipo What’s this? é tratada como uma informação<br />
contextual, da<strong>do</strong> que ela é feita diretamente sobre o elemento <strong>de</strong> interface <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>. Da<br />
mesma forma, então, po<strong>de</strong>r-se-ia dizer que as informações <strong>de</strong>talhadas (tópicos <strong>de</strong> help)<br />
também são contextuais pois, assim como no What’s this?, o usuário está indican<strong>do</strong> sobre<br />
qual elemento ele <strong>de</strong>seja informação no momento. Presume-se, <strong>de</strong>sta forma, que, se ele<br />
<strong>de</strong>seja informações sobre o tópico naquele momento, é porque esta é necessária em seu<br />
contexto atual <strong>de</strong> interação.<br />
Mas, o problema <strong>de</strong>stas aplicações é que, por mais que as questões sejam feitas no<br />
contexto <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> usuário e as informações sejam dadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que foi por<br />
ele solicita<strong>do</strong>, as respostas obtidas, por mais que tratem <strong>do</strong> tópico pedi<strong>do</strong>, nunca tratam<br />
diretamente da tarefa [Paternò 2000] que ele está tentan<strong>do</strong> realizar ou da dúvida que ele<br />
<strong>de</strong>seja esclarecer.<br />
Ou seja, estas informações solicitadas/obtidas dizem respeito ao contexto da função<br />
utilizada pelo usuário e não ao contexto da tarefa que o usuário está tentan<strong>do</strong> realizar. Esta<br />
<strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> com a situação <strong>de</strong> uso (contexto da tarefa) na qual o usuário se encontra é<br />
o gran<strong>de</strong> problema <strong>de</strong>stas aplicações.<br />
Por fim, quanto aos canais alternativos <strong>de</strong> acesso às informações, cita<strong>do</strong>s por Farkas<br />
(1998), o que é possível encontrar nestas aplicações são sistemas <strong>de</strong> índice ou busca, que<br />
levam diretamente a listas <strong>de</strong> informações disponíveis no sistema, relacionadas ao tópico<br />
(função) seleciona<strong>do</strong>. Outra forma alternativa <strong>de</strong> acesso é através <strong>de</strong> tópicos relaciona<strong>do</strong>s,<br />
ressaltan<strong>do</strong>-se neste a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se prever o que o sistema consi<strong>de</strong>ra como sen<strong>do</strong> um<br />
tópico relaciona<strong>do</strong>: informações relativas à mesma função; funções que fazem parte <strong>do</strong><br />
mesmo escopo; funções que não servem para o mesmo objetivo, mas são acessadas pelo<br />
mesmo conjunto <strong>de</strong> teclas ou botões; etc.<br />
Mas como conseguir prover informações contextualizadas e layering efetivo <strong>de</strong>stas<br />
informações?<br />
4. Interjeições <strong>de</strong> Comunicabilida<strong>de</strong> como Provisão <strong>de</strong> Acesso e Conteú<strong>do</strong><br />
Contextual <strong>de</strong> Help<br />
No méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> comunicabilida<strong>de</strong> [Prates 2000a], são usadas interjeições, na<br />
tentativa <strong>de</strong> representar a reação <strong>do</strong> usuário quan<strong>do</strong> da ocorrência <strong>de</strong> alguma falha <strong>de</strong><br />
comunicação durante a interação. Estas falhas ocorrem quan<strong>do</strong> o usuário não consegue<br />
perceber as affordances <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer e, assim, não consegue capturar a mensagem que este<br />
está tentan<strong>do</strong> transmitir através da interface da aplicação. Estas affordances po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong><br />
nível operacional, tático e estratégico, segun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Souza (2000).<br />
A hipótese <strong>de</strong>ste trabalho é que estas interjeições, além <strong>de</strong> serem usadas para o teste<br />
<strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> comunicabilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>m permitir também uma nova forma <strong>de</strong> acesso a<br />
sistemas <strong>de</strong> help. Os usuários po<strong>de</strong>riam se expressar através <strong>de</strong>stas interjeições a fim <strong>de</strong><br />
obter ajuda quan<strong>do</strong> sentissem a ocorrência <strong>de</strong> alguma falha comunicativa.<br />
Muitas aplicações já provêm acesso a informações específicas <strong>de</strong> help através <strong>de</strong><br />
expressões What’s this?, conforme <strong>de</strong>scrito anteriormente. Uma das idéias aqui discutidas é