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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 141<br />

público ou usuário po<strong>de</strong> esquecer <strong>de</strong> seu ceticismo e sentir que o personagem ou agente é<br />

real. Tornar um agente credível envolve os aspectos necessários para o agente expressar<br />

sua personalida<strong>de</strong>. Existem ainda algumas ações que tornam o agente mais real como a<br />

movimentação <strong>do</strong>s olhos, tempo <strong>de</strong> pausa para falar, consciência da posição <strong>do</strong> corpo e<br />

espaço pessoal e comunicação em linguagem natural. Além <strong>de</strong>ssas ações, um agente<br />

credível <strong>de</strong>ve produzir emoções <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao sucesso ou falha na comunicação como também<br />

em outras ações.<br />

Quanto a esses aspectos <strong>de</strong> realismo, A<strong>de</strong>le se apresenta muito estática em uma janela e seu<br />

comportamento é bastante previsível, possuin<strong>do</strong> poucas expressões faciais e <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong><br />

reações emocionais pobres. Steve, por sua vez, apresenta ótima consciência corporal,<br />

porém, não apresenta expressões faciais emocionais. Vincent apresenta um repertório<br />

varia<strong>do</strong> <strong>de</strong> expressões e comportamentos emocionais para serem usa<strong>do</strong>s em várias<br />

situações diferentes <strong>de</strong> interação com o usuário, porém essas atitu<strong>de</strong>s são repetitivas, o que<br />

tira o realismo <strong>do</strong> personagem. Herman possui um número <strong>de</strong> reações faciais menor <strong>do</strong> que<br />

Cosmo. Cosmo tem uma maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r emocionalmente e tem maior<br />

número <strong>de</strong> comportamentos.<br />

4. O Agente Pedagógico Proposto<br />

A análise realizada neste artigo teve como objetivo auxiliar na especificação <strong>de</strong> critérios e<br />

funcionalida<strong>de</strong>s necessários para a construção <strong>de</strong> um agente pedagógico anima<strong>do</strong> que<br />

promova a interação social. Este agente está sen<strong>do</strong> mo<strong>de</strong>la<strong>do</strong> como parte da arquitetura<br />

multiagente <strong>do</strong> projeto “Um Mo<strong>de</strong>lo Computacional <strong>de</strong> Aprendizagem à Distância Baseada<br />

na Concepção Socio-Interacionista” (Vygotsky, 1998) (Levy, 1999) (Freire, 1995), ora em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, on<strong>de</strong> se encontram em andamento duas teses <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> e uma<br />

dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> (Andra<strong>de</strong> et al., 2001).<br />

Esse sistema proposto é forma<strong>do</strong> por cinco tipos <strong>de</strong> agentes artificiais – o agente <strong>de</strong><br />

diagnóstico, o agente media<strong>do</strong>r, o agente colaborativo, o agente social e o agente semiótico<br />

– e os agentes humanos (aprendizes). O agente media<strong>do</strong>r é um agente <strong>de</strong> interface que é<br />

responsável por apresentar o conteú<strong>do</strong> ao aluno. Toda as ações <strong>do</strong> usuário serão captadas<br />

pelo agente media<strong>do</strong>r e repassadas ao agente <strong>de</strong> diagnóstico. O agente <strong>de</strong> diagnóstico<br />

atualiza as informações no mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> aluno e verifica, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s recebi<strong>do</strong>s,<br />

se há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar uma nova tática <strong>de</strong> ensino e a envia ao agente media<strong>do</strong>r. Se<br />

essa tática for, por exemplo, a apresentação <strong>de</strong> um material instrucional, o agente media<strong>do</strong>r<br />

faz a solicitação <strong>de</strong>ste material ao agente semiótico. O agente semiótico busca o signo ou<br />

instrumento solicita<strong>do</strong> em sua base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s (por ex.: conteú<strong>do</strong>s, animações, ví<strong>de</strong>os, chat)<br />

e os envia ao agente media<strong>do</strong>r para ser exibi<strong>do</strong> ao aluno. Quan<strong>do</strong> o agente media<strong>do</strong>r<br />

verificar uma <strong>de</strong>ficiência no aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> aluno que seja interessante a ativida<strong>de</strong> em<br />

grupo, ele fará a solicitação ao agente social. O agente social formará um grupo <strong>de</strong> alunos<br />

para estu<strong>do</strong> e criará um agente colaborativo para mediar e monitorar a interação entre estes<br />

alunos. Existe um agente <strong>de</strong> diagnóstico e um agente media<strong>do</strong>r para cada aluno, um agente<br />

social e um agente semiótico para toda a socieda<strong>de</strong> e um agente colaborativo para cada<br />

grupo <strong>de</strong> alunos forma<strong>do</strong>.<br />

Nesta arquitetura <strong>do</strong>is agentes serão implementa<strong>do</strong>s como agentes anima<strong>do</strong>s: o agente<br />

media<strong>do</strong>r e o agente colaborativo. O agente que discutiremos neste artigo é o agente<br />

colaborativo. Esse agente <strong>de</strong> interação social tem por função promover e mediar a interação

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