Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC
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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais<br />
A<strong>de</strong>le respon<strong>de</strong> ao usuário apenas com três opções <strong>de</strong> perguntas: Sugestões (Hint), Como<br />
(How), Por quê (Why).<br />
Uma outra questão importante na análise <strong>de</strong> interfaces <strong>de</strong> agentes anima<strong>do</strong>s são as<br />
expressões faciais, pois elas dão maior realismo ao personagem, além <strong>de</strong> proporcionar um<br />
outro tipo <strong>de</strong> feedback às ações <strong>do</strong> usuário, tais como, reprovação, aprovação e espera (El-<br />
Nasr et al, 1999) (Ver critério Expressões Faciais na Tabela 1). A<strong>de</strong>le possui um repertório<br />
<strong>de</strong> expressões faciais e corporais que representam emoções, tais como, surpresa e<br />
<strong>de</strong>sapontamento. Esse repertório, porém, é bastante restrito e um pouco estático, per<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
o seu realismo. Steve possui poucas expressões faciais. Sua riqueza maior está nos<br />
movimentos da cabeça. Vincent apresenta um conjunto consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> expressões faciais<br />
que estão integradas aos seus comportamentos audiovisuais. Cosmo também apresenta um<br />
conjunto significativo expressões faciais e Herman apresenta poucas expressões.<br />
Um outro critério avalia<strong>do</strong> é a presença <strong>de</strong> comportamento cognitivo nos agentes (Ver<br />
critério Comportamento Cognitivo na Tabela 1). Os agentes pedagógicos <strong>de</strong>vem oferecer<br />
um estu<strong>do</strong> individualiza<strong>do</strong> ao aluno e, para tanto, to<strong>do</strong>s os agentes possuem, mantém e<br />
atualizam os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s alunos em um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> aluno que guarda informações sobre o<br />
nível <strong>de</strong> conhecimento e as preferências <strong>de</strong>ste aluno. Os agentes usam as informações <strong>do</strong><br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> aluno, para <strong>de</strong>finir qual o melhor conteú<strong>do</strong> e/ou exercício a ser exibi<strong>do</strong> para o<br />
aluno. As informações <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> aluno também permitem ao agente possuir um outro<br />
importante comportamento cognitivo que é a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, ou seja, a cada interação<br />
com o aluno, o agente <strong>de</strong>fine qual a ação que <strong>de</strong>ve ser executada por ele.<br />
O Steve além <strong>de</strong>ssas tarefas cognitivas é ainda capaz <strong>de</strong> interpretar as mensagens em<br />
linguagem natural <strong>do</strong> aluno.<br />
Um outro importante mecanismo cognitivo <strong>de</strong> agentes pedagógicos é o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tarefas,<br />
on<strong>de</strong> cada tarefa é <strong>de</strong>scrita em função das suas metas, ações a serem executadas, or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
execução <strong>de</strong>stas ações e efeitos <strong>de</strong>stas em relação às <strong>de</strong>mais. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tarefas permite<br />
ao agente saber quan<strong>do</strong> o aluno está realizan<strong>do</strong> uma ação errada e intervir lhe dan<strong>do</strong> uma<br />
melhor explicação. Steve apresenta um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tarefas das ações que <strong>de</strong>vem ser<br />
executadas por eles e sua or<strong>de</strong>m.<br />
A<strong>de</strong>le armazena o seu plano <strong>de</strong> ação em um mecanismo <strong>de</strong> sua arquitetura chama<strong>do</strong><br />
Planeja<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Tarefas. O Planeja<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Tarefas <strong>de</strong> A<strong>de</strong>le não é um mecanismo tão<br />
sofistica<strong>do</strong> quanto o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tarefas <strong>de</strong> Steve, que mantém também relação entre as<br />
tarefas, já que as tarefas realizadas por Steve são mais complexas, pois são realizadas em<br />
um ambiente virtual, on<strong>de</strong> muitas variáveis <strong>de</strong>vem ser mantidas.<br />
Vincent possui um módulo corpo que é responsável por realizar as tarefas pedagógicas e <strong>de</strong><br />
diagnóstico. Herman mantém o plano <strong>de</strong> ações em um mecanismo <strong>de</strong> seqüenciamento <strong>de</strong><br />
comportamentos: um mecanismo que mantém a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> realização das ações. O agente<br />
Cosmo possui um componente chama<strong>do</strong> Agent Behaviour Planner que é usa<strong>do</strong>, juntamente<br />
com um mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> (<strong>do</strong> ambiente <strong>de</strong> simulação), para planejar e <strong>de</strong>cidir suas ações.<br />
Este componente opera segun<strong>do</strong> o framework <strong>de</strong> seqüenciamento <strong>de</strong> comportamentos <strong>de</strong><br />
Herman.<br />
Um aspecto <strong>de</strong> interação que é muito importante em agentes anima<strong>do</strong>s é a credibilida<strong>de</strong><br />
(Ver critério Credibilida<strong>de</strong> na Tabela 1). Segun<strong>do</strong> Loyall e Bates (Loyal e Bates, 1997)<br />
credibilida<strong>de</strong> é usa<strong>do</strong> no senso <strong>de</strong> atores credíveis na arte dramática, significan<strong>do</strong> que o