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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 117<br />

apresenta comportamentos apropria<strong>do</strong>s a execução das tarefas); auto-<strong>de</strong>scrição (avalia se o<br />

agente fornece assistência ao usuário a fim <strong>de</strong> tornar o programa mais compreensível);<br />

controlabilida<strong>de</strong> (avalia se o usuário po<strong>de</strong> iniciar e controlar as ações realizadas pelo<br />

agente); conformida<strong>de</strong> com as expectativas <strong>do</strong>s usuários(avalia se o agente supre as<br />

expectativas <strong>do</strong> usuário em relação a auxílio na realização <strong>de</strong> tarefas e busca por<br />

informação sem causar distração); tolerância a erros(avalia se o agente atinge os resulta<strong>do</strong>s<br />

apesar da ocorrência <strong>de</strong> erros nas entradas fornecidas pelos usuários); suporte a<br />

individualização (avalia se o agente trata o usuário <strong>de</strong> maneira personalizada e se apresenta<br />

variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comportamentos para uma mesma tarefa); a<strong>de</strong>quação ao aprendiza<strong>do</strong><br />

(avalia se o agente auxilia o usuário durante a navegação e uso <strong>do</strong> sistema, fornecen<strong>do</strong><br />

informações relevantes para o aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo. Para realizar esta função o agente<br />

<strong>de</strong>ve assumir o papel <strong>de</strong> guia <strong>do</strong> usuário, acompanhamento o usuário durante toda a sua<br />

interação com o sistema).<br />

O critério <strong>de</strong> tolerância a erros não foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> nesta avaliação, pois o agente<br />

não recebe nenhuma entrada <strong>do</strong> usuário. As informações que o agente possui em relação ao<br />

usuário são transmitidas diretamente através <strong>do</strong>s módulos <strong>do</strong> SAGRES.<br />

Cada questão <strong>do</strong> questionário tem quatro alternativas <strong>de</strong> respostas: ruim, regular,<br />

bom e muito bom. Cada um <strong>de</strong>stes conceitos foi associa<strong>do</strong> a um peso <strong>de</strong> um à quatro,<br />

como ilustra<strong>do</strong> na tabela 1. A única exceção é a última questão <strong>do</strong> questionário <strong>do</strong>s<br />

agentes, on<strong>de</strong> o usuário <strong>de</strong>ve escolher entre as opções com agente ou sem agente. Algumas<br />

das perguntas presentes no questionário <strong>do</strong>s agentes são: O guia apresentou diferentes<br />

comportamentos durante a execução <strong>de</strong> tarefas específicas? e O guia foi útil para auxiliálo<br />

na operação <strong>do</strong> sistema?.<br />

Questão Ruim Regular Bom Muito Bom<br />

O guia apresentou diferentes comportamentos<br />

durante a execução <strong>de</strong> tarefas específicas?<br />

Peso 1 Peso 2 Peso 3 Peso 4<br />

Tabela 1: Formato das Questões<br />

5.2. I<strong>de</strong>ntificação da Amostra <strong>de</strong> Usuários<br />

Para realização <strong>do</strong>s testes com usuário foram seleciona<strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong> primeiro, segun<strong>do</strong> e<br />

terceiro graus que fazem parte <strong>do</strong> Clube <strong>do</strong> Computa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Museu <strong>de</strong> Ciências e<br />

Tecnologia da PUCRS. Esta seleção foi realizada <strong>de</strong> forma aleatória, sen<strong>do</strong> que os alunos<br />

envolvi<strong>do</strong>s são <strong>de</strong> ambos os sexos, com diferentes níveis <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong> e conhecimento,<br />

sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s usuários assíduos <strong>do</strong> sistema.<br />

5.3. Análise <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s<br />

Com base nos da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através <strong>do</strong>s testes com usuários, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a adaptação <strong>do</strong>s<br />

princípios <strong>de</strong> diálogo para agentes improvisacionais, verificamos que a média <strong>do</strong><br />

questionário foi <strong>de</strong> 3,68 e que a maioria <strong>do</strong>s critérios ultrapassou este valor. Os critérios<br />

obtiveram os seguintes percentuais: auto-<strong>de</strong>scrição (3,81), suporte a individualização<br />

(3,75), a<strong>de</strong>quação a tarefa (3,71), controlabilida<strong>de</strong> (3,71), a<strong>de</strong>quação ao aprendiza<strong>do</strong> (3,7) e<br />

conformida<strong>de</strong> com as expectativas <strong>do</strong> usuário (3,37).<br />

Constatamos que os usuários se mostraram favoráveis a utilização <strong>do</strong> guia (agente<br />

improvisacional), pois o mesmo os auxiliou durante a operação <strong>do</strong> sistema, tratan<strong>do</strong>-os <strong>de</strong><br />

maneira personalizada e incentivan<strong>do</strong>-os na realização <strong>de</strong> tarefas, o que po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong>

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