29.01.2013 Views

Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

114<br />

<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais<br />

improvisacionais <strong>de</strong>vem funcionar efetivamente, algumas vezes com conhecimento<br />

incompleto;<br />

• eficiência se torna interesse:os agentes tradicionais <strong>de</strong>vem executar <strong>de</strong> maneira<br />

eficiente. Contu<strong>do</strong>, os agentes improvisacionais <strong>de</strong>vem abrir mão da eficiência em<br />

favor <strong>de</strong> caminhos que intrinsecamente são mais interessantes;<br />

• ótimo se torna distinção individual: o mais alto grau <strong>de</strong> sucesso para os agentes<br />

tradicionais é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como a execução ótima, on<strong>de</strong> o agente atinge o sucesso<br />

máximo em cada um <strong>do</strong>s critérios discuti<strong>do</strong>s anteriormente. Para as pessoas e os<br />

personagens fictícios, a execução ótima é in<strong>de</strong>finida e irrelevante. O que se procura<br />

nas pessoas e nos personagens é a distinção individual cujos comportamentos<br />

surpreen<strong>de</strong>m as pessoas e são marca registradas <strong>de</strong> cada indivíduo.<br />

A fim <strong>de</strong> avaliar a efetivida<strong>de</strong> e impacto <strong>do</strong>s agentes improvisacionais sobre<br />

usuários reais, analisamos os agentes improvisacionais presentes no Museu Virtual<br />

SAGRES <strong>do</strong> MCT/PUCRS. Estes agentes foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong>-se a arquitetura<br />

e estrutura <strong>de</strong> agentes improvisacionais propostas em Moraes (Moraes 1999a) e possuem<br />

to<strong>do</strong>s os requisitos necessários para sua classificação como agentes improvisacionais.<br />

4. Museu Virtual SAGRES<br />

O SAGRES é um ambiente educacional construí<strong>do</strong> na Web que facilita a organização <strong>de</strong><br />

visitas a museus, apresentan<strong>do</strong> as bases <strong>de</strong> informações <strong>do</strong>s museus <strong>de</strong> forma adaptada as<br />

características <strong>do</strong>s usuários (capacida<strong>de</strong>s e preferências). O sistema <strong>de</strong>termina o grupo <strong>de</strong><br />

links apropria<strong>do</strong>s para o(s) usuário(s), mostran<strong>do</strong>-os em uma página HTML resultante<br />

(Bertoletti e Costa 1999).<br />

O sistema permite três tipos <strong>de</strong> usuários: visitante, professor e aprendiz. O visitante<br />

é responsável por construir e gerenciar sua visita ao museu. Ele po<strong>de</strong> escolher quais<br />

assuntos irá estudar e quais ativida<strong>de</strong>s irá realizar. O professor é responsável por construir<br />

uma visita sobre algum assunto e a tornar disponível para um grupo <strong>de</strong> estudantes. O<br />

aprendiz é capaz <strong>de</strong> realizar uma visita previamente planejada por um professor.<br />

O SAGRES possui um módulo <strong>de</strong> agentes responsável por gerar e gerenciar guias<br />

virtuais. Estes guias são agentes improvisacionais representa<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> personagens<br />

anima<strong>do</strong>s que tem como função auxiliar os usuários durante a navegação e operação <strong>do</strong><br />

sistema além <strong>de</strong> analisar e monitorar as ações <strong>do</strong>s usuários. Como menciona<strong>do</strong><br />

anteriormente os agentes <strong>do</strong> SAGRES foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong>-se a meto<strong>do</strong>logia<br />

apresentada em Moraes (Moraes 1999) e possuem to<strong>do</strong>s os requisitos para serem<br />

classifica<strong>do</strong>s como agentes improvisacionais. Sen<strong>do</strong> assim, os agentes po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>cidir o que<br />

fazer e como se comportar durante a sua interação com o usuário. Para fazer isto os agentes<br />

possuem scripts <strong>de</strong> ações que contém as instruções que eles <strong>de</strong>vem executar e os possíveis<br />

comportamentos relaciona<strong>do</strong>s a elas. Os comportamentos possíveis são seleciona<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> comportamentos consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o contexto da ação <strong>de</strong> interação com o<br />

usuário. Desta maneira, uma instrução po<strong>de</strong> ser executada por diferentes comportamentos e<br />

a escolha <strong>de</strong> qual executar é feita em tempo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> maneira improvisada<br />

(aleatória). Estes comportamentos incluem comportamentos físicos (movimentos, gestos e<br />

animações) e verbais (falas) similares aos <strong>do</strong>s seres humanos, como acenar, vibrar e saudar.<br />

Com esta representação nós acreditamos estar oferecen<strong>do</strong> uma interface mais amigável<br />

para os usuários. Para verificar a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa afirmação na seção 5 apresentamos a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!