Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC
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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 113<br />
• exibir comportamento vivo, ou seja, po<strong>de</strong>r variar a interpretação <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>terminada instrução <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da ocasião, po<strong>de</strong>r executar comportamentos<br />
específicos em diferentes ocasiões, po<strong>de</strong>r ter emoções associadas com seu<br />
comportamento e interações;<br />
• colaborar com outros personagens e compartilhar controle;<br />
• exibir perícia improvisacional: a improvisação dirigida é explicitamente orientada a<br />
processos, ou seja, a instrução <strong>de</strong> comportamento fornecida ao ator/agente, por<br />
meio <strong>do</strong> seu enre<strong>do</strong>, papel e personalida<strong>de</strong>, é o seu objetivo. Não se po<strong>de</strong> dizer que<br />
a sua execução está “correta” ou “incorreta”, pois ele po<strong>de</strong> executar <strong>de</strong> diferentes<br />
maneiras as restrições das instruções <strong>do</strong>s usuários, sen<strong>do</strong> que todas levam a uma<br />
execução “correta”.<br />
3.2. Critérios <strong>de</strong> Avaliações <strong>do</strong>s Agentes Improvisacionais<br />
Assim como os requisitos para um agente ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> improvisacional são diferentes<br />
<strong>do</strong>s requisitos que caracterizam os agentes tradicionais da Inteligência Artificial, os<br />
critérios <strong>de</strong> avaliações aplica<strong>do</strong>s aos agentes improvisacionais <strong>de</strong>vem ser diferentes <strong>do</strong>s<br />
critérios <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s agentes tradicionais.<br />
Hayes-Roth e Doyle (1998) salientam que os trabalhos em agentes inteligentes<br />
herdam os critérios <strong>de</strong> avaliação da Inteligência Artificial e <strong>de</strong> outros campos da Ciência da<br />
Computação envolvi<strong>do</strong>s no projeto <strong>de</strong> agentes, como Interfaces Homem-Computa<strong>do</strong>r.<br />
Estes critérios <strong>de</strong>finem as qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sejáveis <strong>do</strong>s sistemas. Contu<strong>do</strong>, se espera que os<br />
agentes improvisacionais se comportem <strong>de</strong> maneira semelhante aos humanos e como<br />
conseqüência os critérios tradicionais <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>vem ser adapta<strong>do</strong>s ou modifica<strong>do</strong>s.<br />
Deste mo<strong>do</strong>, Hayes-Roth e Doyle (1998) apresentam uma adaptação <strong>de</strong> alguns critérios<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s importantes para avaliação <strong>de</strong> agentes representa<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> personagens<br />
anima<strong>do</strong>s. Os critérios são:<br />
• confiabilida<strong>de</strong> se torna variabilida<strong>de</strong>: o comportamento <strong>do</strong>s agentes tradicionais,<br />
<strong>de</strong>ve ser confiável, ou seja, eles <strong>de</strong>vem fazer a mesma coisa todas as vezes que<br />
operam sob um da<strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> circunstancias. Contu<strong>do</strong>, para ser semelhante aos<br />
humanos e credíveis os agentes improvisacionais <strong>de</strong>vem possuir variabilida<strong>de</strong> na<br />
escolhe a maneira <strong>de</strong> executar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s comportamentos;<br />
• previsibilida<strong>de</strong> se torna idiosincrasia:o comportamento <strong>do</strong>s agentes tradicionais,<br />
<strong>de</strong>ve ser previsível, <strong>de</strong>ve-se po<strong>de</strong>r saber como ele irá executar em circunstancias<br />
críticas. Contu<strong>do</strong>, como as pessoas e os personagens fictícios, os agentes<br />
improvisacionais <strong>de</strong>vem trocar padrões previsíveis <strong>de</strong> comportamento por surpresas<br />
interessantes;<br />
• o correto se torna apropria<strong>do</strong>: os agentes tradicionais <strong>de</strong>vem executar corretamente.<br />
As pessoas são criadas para executar tarefas importantes e os erros não são<br />
aceitáveis, mas errar é humano. Os personagens <strong>de</strong>vem agir apropriadamente,<br />
da<strong>do</strong>s seus papéis, suas circunstâncias e natureza imperfeita semelhante a <strong>do</strong>s<br />
humanos;<br />
• o completo se torna efetivo:com poucas exceções, a maioria das pessoas encontrase<br />
sempre num esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> aperfeiçoar suas habilida<strong>de</strong>s, possuin<strong>do</strong> um conhecimento<br />
incompleto que precisa ser melhora<strong>do</strong>. Da mesma maneira, os agentes