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Anais do IHC'2001 - Departamento de Informática e Estatística - UFSC

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> IHC’2001 - IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais 85<br />

para autoria e gerenciamento <strong>de</strong> cursos a distância na Internet, como por exemplo o<br />

WebCT [Goldberg et al., 1996] e o Lotus Learning Space [Lotus, 2001]. Esses ambientes<br />

objetivam facilitar o processo <strong>de</strong> oferecer cursos pela re<strong>de</strong> possibilitan<strong>do</strong> que um forma<strong>do</strong>r<br />

não precise se tornar um especialista em computação ou tecnologia Web para elaborar e<br />

disponibilizar material didático, bem como para acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus<br />

alunos. Esses ambientes são forma<strong>do</strong>s pela junção <strong>de</strong> várias tecnologias <strong>de</strong> comunicação<br />

mediadas por computa<strong>do</strong>r (CMC), tais como o correio eletrônico e os sistemas <strong>de</strong><br />

conferência por computa<strong>do</strong>r, alia<strong>do</strong>s a outros recursos da Web.<br />

De forma geral, as ferramentas que compõem esses ambientes estão organizadas <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com suas funcionalida<strong>de</strong>s e controles <strong>de</strong> acesso em: autoria, administração e uso<br />

<strong>do</strong>s alunos. No conjunto <strong>de</strong> autoria há um número gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> ferramentas para edição e<br />

inclusão <strong>de</strong> textos, sli<strong>de</strong>s ou transparências, áudio, ví<strong>de</strong>o e animações. Além disso, elas<br />

também possibilitam ao professor <strong>de</strong>finir cores, padrão das páginas e quais recursos <strong>de</strong><br />

comunicação po<strong>de</strong>rão ser usa<strong>do</strong>s durante o curso. O grupo referente a administração inclui<br />

ferramentas que facilitam o gerenciamento <strong>do</strong> curso e fornecem informações ao forma<strong>do</strong>r a<br />

respeito <strong>do</strong> seu andamento. Esses <strong>do</strong>is grupos estão disponíveis apenas para o forma<strong>do</strong>r e<br />

seus auxiliares. O conjunto <strong>de</strong> recursos disponíveis para os alunos inclui ferramentas para<br />

comunicação, avaliação automática, pesquisa em glossários, anotações, criação <strong>de</strong> páginas<br />

pessoais e acompanhamento <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliações.<br />

Como to<strong>do</strong> ambiente computacional com fins educacionais, estes também seguem<br />

uma meto<strong>do</strong>logia e uma concepção a respeito <strong>do</strong> que se enten<strong>de</strong> por aprendizagem. Assim,<br />

existem ambientes mais abertos e flexíveis e outros que impõem tanto ao professor como<br />

ao aluno uma seqüência restrita <strong>de</strong> ações. Desta forma, po<strong>de</strong>-se encontrar ambientes que<br />

mapeam diretamente a meto<strong>do</strong>logia usada na sala <strong>de</strong> aula tradicional presencial para a sala<br />

virtual; aqueles basea<strong>do</strong>s em resolução <strong>de</strong> problemas; os que se apresentam no formato <strong>de</strong><br />

tutoriais, entre outros.<br />

As ferramentas <strong>do</strong>s ambientes abertos, a exemplo <strong>do</strong> TelEduc, são <strong>de</strong>senvolvidas<br />

com um certo propósito e intenção por parte <strong>do</strong>s <strong>de</strong>senvolve<strong>do</strong>res e pesquisa<strong>do</strong>res que se<br />

ocupam da área <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> profissionais, o que vem a se constituir seu mo<strong>de</strong>lo<br />

conceitual [Rocha e Baranauskas, 2000]. No entanto, suas ferramentas po<strong>de</strong>m ser<br />

exploradas e utilizadas <strong>de</strong> diferentes formas, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>do</strong>s objetivos, abordagem<br />

pedagógica a<strong>do</strong>tada e perfil <strong>do</strong>s usuários. À essa forma particular <strong>de</strong> utilizar uma<br />

<strong>de</strong>terminada ferramenta <strong>de</strong>nominamos (re)significação. Em outras palavras, cada<br />

ferramenta é concebida com uma <strong>de</strong>terminada funcionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma visão<br />

específica <strong>do</strong> que vem a ser a tarefa <strong>de</strong> educar, mas o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> utilizá-la em um da<strong>do</strong><br />

contexto po<strong>de</strong> gerar, como será discuti<strong>do</strong> neste artigo, outras funções <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

significação a ela atribuída pelo usuário.<br />

A seguir são apresentadas as ferramentas <strong>do</strong> ambiente TelEduc e suas respectivas<br />

funcionalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o mo<strong>de</strong>lo conceitual <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign. Na seção 3 são <strong>de</strong>scritos e<br />

analisa<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s que sugerem novas funcionalida<strong>de</strong>s para algumas ferramentas <strong>do</strong><br />

ambiente. Finalmente, na seção 4, apresentamos algumas consi<strong>de</strong>rações a respeito da<br />

importância <strong>de</strong> se analisar os múltiplos mo<strong>de</strong>los <strong>do</strong> usuário para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ambientes <strong>de</strong> EaD.

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