Revista macroCOSMO.com - Astronomia Amadora.net
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CAPA<br />
foram consideradas <strong>com</strong> a prova conclusiva da<br />
existência destes corpos exóticos. Cabe um<br />
esclarecimento em relação a forma <strong>com</strong>o estas<br />
mudanças evolutivas se dão. As mudanças não<br />
são tão bruscas de um estado para outro (salvo<br />
etapas explosivas). Na maioria das vezes existem<br />
etapas intermediárias em que a estrela fica<br />
instável, variando de luminosidade de forma<br />
regular ou não. Já mencionamos este tipo de<br />
instabilidade quando descrevemos a mudança da<br />
proto-estrela para a seqüência principal. O mesmo<br />
acontece em outras etapas posteriores de forma<br />
particular em cada estrela devido a fatores<br />
internos. Quando as estrelas variam de brilho são<br />
chamadas de estrelas variáveis 6 e seus diversos<br />
tipos recebem o nome de uma estrela-padrão<br />
(exemplos: RR Lirae, Cefeidas e T Tauri ). Φ<br />
1 Este termo é um tanto impróprio, visto o Sol ser todo gasoso. Entenda-se atmosfera solar <strong>com</strong>o a camada gasosa<br />
extremamente rarefeita que envolve a fotosfera: a cromosfera e a coroa solar.<br />
2 Isto inclui a pressão termodinâmica e a pressão de radiação.<br />
3 Não tem nada a ver <strong>com</strong> buraco negro. Corpo Negro em física é um objeto idealizado: um objeto que absorveria toda a<br />
radiação sobre ele incidente sem perdas por reflexão. Um corpo assim seria também um emissor “ideal” cuja radiação<br />
emitida seria produzida exclusivamente pela sua temperatura, sem reflexões, emissão térmica pura, as estrelas são muito<br />
próximas deste modelo.<br />
4 O termo queimar aqui não representa o mesmo que usamos no dia a dia onde há <strong>com</strong>bustão, processo que implica em<br />
participação do oxigênio. Trata-se de uma reação nuclear e não química.<br />
5 A Astrofísica atual considera que nem os nêutrons resistem a pressão de um corpo destes. Os núcleos seriam “triturados”<br />
e somente partículas ainda menores que prótons, elétrons e nêutrons poderiam existir: os quarks. Contudo o modelo<br />
clássico é uma boa aproximação do que ocorre nestes corpos <strong>com</strong>pactos para fins didáticos.<br />
6 Quando um estrela varia por motivos internos são chamadas de variáveis intrínsecas.<br />
Bibliografia<br />
Cabra, Pier L. – <strong>Astronomia</strong> – Rio Gráfica Ed, 1985<br />
Canal, Ramón – Estrelas, Cúmulos e Galáxias – Editora Salvat, 1979.<br />
Introdução à <strong>Astronomia</strong> e a Astrofísica - http://astro.if.ufrgs.br/index.htm<br />
Maciel, Walter J. Ed – <strong>Astronomia</strong> e Astrofísica – IAG/USP, 1991.<br />
Naelton Mendes de Araújo, é Astrônomo formado pela UFRJ (Observatório do Valongo) em 1992.<br />
Seu projeto de final de curso foi sobre Radioastronomia: “Radio Espectros Contínuos de Fontes<br />
Discretas”. Trabalhou 10 anos no Museu de <strong>Astronomia</strong> e Ciências Afins no Departamento de Educação.<br />
Ministrou vários cursos de introdução à <strong>Astronomia</strong>. A mais de 8 anos coordena um grupo de discussão<br />
astronômico na Inter<strong>net</strong>: a Urânia Brasil http://www.uraniabr.cjb.<strong>net</strong> Atualmente é analista orbital na<br />
Supervisão de Operações Orbitais da Star One (Empresa do Grupo Embratel).<br />
26 revista <strong>macroCOSMO</strong>.<strong>com</strong> | abril de 2005<br />
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