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Holandesa Nutreco aumenta sua participação no capital ... - Fri-Ribe

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16/03/2012<br />

<strong>Holandesa</strong> <strong>Nutreco</strong> <strong>aumenta</strong> <strong>sua</strong> <strong>participação</strong><br />

<strong>no</strong> <strong>capital</strong> da <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong><br />

Uma das maiores empresas do mundo em nutrição animal, a holandesa <strong>Nutreco</strong><br />

aumentou <strong>sua</strong> <strong>participação</strong> <strong>no</strong> <strong>capital</strong> da <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong>, joint venture formada com a<br />

brasileira <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong>. Criada em 2009 para atuar <strong>no</strong> pulverizado mercado de alimentação e<br />

nutrição animal <strong>no</strong> Brasil, a <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong> se estrutura para dobrar o faturamento e a<br />

capacidade de produção de rações em quatro a<strong>no</strong>s baseada em uma forte estratégia de<br />

aquisições.<br />

De olho em um segmento que movimenta R$ 16 bilhões anuais e que se encaminha para<br />

um intenso processo de consolidação - o mercado brasileiro é composto por cerca de 2<br />

mil empresas - a <strong>Nutreco</strong>, com faturamento global de € 5 bilhões, elevou <strong>sua</strong><br />

<strong>participação</strong> na joint-venture de 51% para 97%. O restante ficou com os irmãos Camila<br />

e Eduardo Amorim, que permanece como diretor-presidente da <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong>. "Essa<br />

mudança acionária dará mais velocidade aos investimentos dos próximos a<strong>no</strong>s", afirma<br />

Eduardo.<br />

"O negócio permite ampliar <strong>no</strong>ssa <strong>participação</strong> <strong>no</strong> Brasil", afirmou ao Valor o holandês<br />

Johan van der Ven, diretor da <strong>Nutreco</strong>. O objetivo do grupo é transformar a companhia<br />

em uma das três maiores fabricantes de ração do Brasil, posição já alcançada <strong>no</strong>s<br />

mercados de camarão e tilápia. No a<strong>no</strong> passado, o faturamento da <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong><br />

avançou 22% em relação a 2010, para R$ 185 milhões. "Vamos mais que dobrar o<br />

faturamento em quatro a<strong>no</strong>s", disse o diretor-presidente da companhia.<br />

Para concretizar <strong>sua</strong>s ambições, contudo, a empresa deve abrir os cofres para além dos<br />

R$ 15 milhões já programados com a modernização das linhas de produção da empresa.<br />

Atualmente, a <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong> conta com fábricas <strong>no</strong>s Estados de São Paulo, Goiás,<br />

Minas Gerais, Ceará e Piauí. Juntas, as cinco plantas têm capacidade para produzir 200<br />

mil toneladas de ração. "Algumas dessas unidades já tem <strong>sua</strong> capacidade instalada<br />

bastante ocupada", diz Amorim. Em quatro a<strong>no</strong>s, esse volume precisa dobrar para 400<br />

mil toneladas. "E o crescimento da companhia ao longo desses a<strong>no</strong>s será 50% via<br />

aquisições", revela o executivo.<br />

Atenta às oportunidades de negócio, a empresa ainda não definiu seus alvos.<br />

"Acreditamos que o mercado vai saltar para uma consolidação. Mas para dançar,<br />

precisamos de um par, o que ainda não temos", brinca Van der Ven, para quem a<br />

companhia não terá dificuldades para financiar <strong>sua</strong>s aquisições, ainda que não tenha<br />

definido o orçamento exato para esse fim. "A <strong>Nutreco</strong> é uma empresa com posição de<br />

caixa sólida, o que <strong>no</strong>s permite captar para futuras aquisições. Definitivamente, não<br />

teremos problemas de financiamento", assegurou o executivo holandês.<br />

Responsável por 35% do faturamento da empresa, a aquicultura é um das áreas que<br />

mais desperta interesse por seu imenso potencial. Com 510 mil toneladas de ração<br />

produzidas <strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado, o segmento representa apenas 0,7% da produção nacional, e<br />

deve crescer de quatro a cinco vezes <strong>no</strong>s próximos a<strong>no</strong>s, conforme estimativas. Em<br />

2011, a produção de rações para esta finalidade cresceu 18,4%, segundo dados do<br />

Sindirações, entidade que representa as indústrias do segmento.


A <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong> também mantém boas expectativas <strong>no</strong>s mercados de gado de corte e<br />

leite, que podem avançar, conforme Van der Ven. O crescimento da produção de rações<br />

para suí<strong>no</strong> e frango, por <strong>sua</strong> vez, segue em processo de desaceleração.<br />

Além da <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-<strong>Ribe</strong>, o grupo holandês controla outras duas empresas <strong>no</strong> Brasil, a<br />

Selko, de aditivos nutricionais, e a Sloten, especializada em animais jovens (bezerros e<br />

leitões). Juntas, <strong>Nutreco</strong> <strong>Fri</strong>-Rive, Selko e Sloten faturam R$ 220 milhões por a<strong>no</strong>.

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