XXVI INTEGRAPOLI Guerra de Robôs Baja - CEE - USP

condutor
BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE ALUNOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA
NESTA EDIÇÃO:
CEE Informa: Programa
Cartão Vermelho ao
Sedentarismo
pág. 03
Artigos: Windows Vista
- Mais hardware por
menos funcionalidade,
pág 04
n o .112
março de
2007
XXVI INTEGRAPOLI
Informativos:
Artigo 76
pág. 11
Alunos ajudando a
decidir sobre a elétrica
pág. 12
Participe você também!, pág. 06
Guerra de Robôs
pág. 05
CEE
Baja
pág. 10
Indutor:
Crônicas, Resenhas,
Cinema de Quinta
pág. 13
Isolante:
Phrases Phantásticas
e Besteiras em Geral
pág. 15

“
Editorial
editorial Centro Acadêmico, C.A. ou simplesmente
Finalmente eis o Condutor, jornal
já consagrado entre nossos amigos
politécnicos que atualmente se
encontra em sua centésima décima
segunda edição. Chegar até aqui
certamente não foi uma tarefa fácil
e acreditamos que a razão pela qual
persistimos é a mesma desde seus
primórdios: - Possibilitar um canal
de acesso onde o politécnico pode
expressar as suas opiniões.
Mas é claro que não poderiam
faltar informações sobre os eventos
que se situam na nossa universidade,
e particularmente nesta
edição, este é o ponto mais abordado
na maioria dos artigos, que vão
de projetos como o Baja, Guerra de
robôs até acontecimentos como o
Integrapoli e outras celebrações.
E se você quiser participar,
fazer algum comentário ou mesmo
publicar um texto, entre em contato
conosco! A sua ajuda será bem-vinda,
além de ter a oportunidade de
fazer amigos e conhecer toda a estrutura
que está atrás desse nosso
jornal.
CEE 2007
Diretoria
cee2007@yahoogroups.com
entreaspas
“Se o conhecimento pode criar
problemas, não é através da ignorância
que podemos solucioná-los...”
Isaac Asimov
expediente
Revisão: Carla Fernanda de Araújo e Silva (4º Controle)
Diagramação\Revisão: Everton Shigueaki Yoshida (4º PEA)
Centrinho. Esse será um dos melhores lugares
onde você ficará durante a faculdade. É verdade!
Aqui você encontrará de tudo. Será um lugar
para relaxar, encontrar e conhecer pessoas, conversar
e fazer amigos, enfim, um espaço diferente
da sala de aula.
Há, entretanto, muito mais no seu centrinho.
Isso é apenas uma pequena parte do
que o CEE representa aqui na Engenharia Elétrica.
Nós sempre buscamos apoiar e incentivar
eventos acadêmicos que visam ao aprendizado
dos alunos de Engenharia Elétrica. O CEE,
como representante dos alunos de Engenharia
Elétrica, serve de instrumento para que vocês
lutem por melhorias no curso e por todos os seus
outros direitos. Para isso, temos representantes
nos departamentos, os RD´s – representantes
discentes. Eles são a voz dos alunos nos departamentos,
sendo responsáveis, portanto, por
comunicar aos docentes as necessidades dos
alunos e vice-versa.
Uma outra responsabilidade do C.A. é
organizar eventos integrativos para os alunos
durante o ano, como a festa de matrícula, a
semana de recepção, eventos culturais, festas,
cervejadas, entre outros. Esses eventos servem
para os alunos esquecerem a rotina maçante que
é a Elétrica. O aluno precisa muito disso durante
sua vida acadêmica.
Por falar em evento integrativo, não duvido
que você já tenha ouvido falar no IntegraPoli.
Trata-se de uma competição entre os Centros
Acadêmicos da Poli e esta edição do Condutor
traz um texto sobre este que é um dos maiores
”
O CONDUTOR é um espaço livre para opiniões e pensamentos dos alunos e professores. A equipe de edição e o
CEE não se responsabilizam pelo conteúdo e teor dos artigos assinados aqui, cabendo os ônus aos autores dos textos.
Contribuam através do Wiki do CEE em http://cee.poli.usp.br/wiki
2
Carta aos Navegantes
Número 112
Março de 2007
Tiragem: 1500 exemplares
eventos organizados em conjunto pelos alunos.
A Gestão 2007 está programando diversos
eventos integrativos durante o ano. No primeiro
semestre ocorrerá a II Eletrotechno juntamente
com outras festas menores. Já no segundo
semestre teremos a tradicional Valvulada e por
fim a Eletrofolia. Essas festas foram muito bem
recebidas pela galera, portanto fique atento e
venha às festas curtir e se divertir. Haverá ainda a
Quarta-feira Musical, um encontro musical entre
os alunos e o Cinema de Quinta, a já tradicional
exposição de filmes no anfiteatro da Elétrica.
Começamos o ano bem, com uma festa
que trouxe para cá as meninas da Nutri, da Fisio,
da Enf, os pedreiros do CEC e os corn..., ops, corvos
do CAM. A festa foi muito boa e temos uma
entrevista nesta edição com algumas pessoas que
vieram na festa. Ainda há muito mais por vir.
Assim, o CEE deve servir para acrescentar
algo mais à formação pessoal de nós engenheiros.
Deve nos ensinar algo de caráter pessoal que
é tão importante para nossa vida profissional
quanto saber cálculo, ou seja, queremos mostrar
a importância do centrinho na formação
acadêmica.
Mais do que apenas comparecer no CEE,
participe. Conheça as pessoas que estão por
trás disso tudo. Ele é um espaço seu, ajude-o a
ser construído, moldado. Dê a sua cara para o
centrinho.
E dá-lhe IntegraPoli!!!
Hermes La Macchia (PEA 2008)
Presidente do CEE
AS INSCRIÇÕES COMEÇAM 05 DE MARÇO E VÃO ATÉ 23 DE
MARÇO*
Para maiores informações, falar com a Mirian (secretária do CEE)
ou no site www.cee.poli.usp.br.
*ou até completarem 16 times
CEE
Centro de Engenharia Elétrica
Associação dos Alunos de Engenharia Elétrica

Gestão 2006
2006 foi um ano memorável.
Não por ser o ano em que o Brasil
decepcionou na Copa do Mundo,
nem por ser o ano em que a Cicarelli
foi pra praia, e nem por ser
o ano em que Clodovil virou deputado
(!). Mas por ter sido um ano de
imensas realizações para o CEE.
Então, começando pelo
começo:
Depois de um processo de
posse conturbado, sem eleições e,
pior ainda, com apenas meia dúzia
de gatos pingados, a nova gestão
começou os trabalhos para a recepção
dos bixos. Com o novo mascote
decidido, foi confeccionado o kit
CEE, que continha todas as tranqueiras
que todos queriam: camisetas,
adesivos, chaveiros, multíme-tros...
Não demorou muito pra começar a
ver a galera desfilando com o logo
do CEE por aí.
Logo mais, a correria se instalou
no centrinho, quando o Integrapoli
começou. Pela primeira vez
em muito tempo, o CEE realmente
mostrou serviço e conseguiu fazer
uma disputa acirrada pelos primeiros
lugares. O terceiro lugar já foi
mais do que uma vitória, mas este
ano queremos mais!
E quem disse que no CEE não
tem festa? Criada exatamente para
acabar com este mito, a primeira
edição da Eletrotechno impressionou
a todos, até mesmo ao pessoal da
gestão. A festa de música eletrônica
do CEE contou com vários DJs em
dois ambientes e só não virou uma
rave porque os seguranças tinham
hora pra ir embora.
No país do futebol, Copa do
Mundo é prioridade. Assim, com
a ajuda dos departamentos da Elétrica,
o CEE conseguiu comprar seu
próprio projetor para que alunos e
funcionários pudessem desfrutar de
todos os jogos da Copa em 100 polegadas,
com direito a bolão e salgadinho
de grátis!
Isso tudo apenas no primeiro
semestre. Logo vieram as férias de
julho. Férias? O CEE ainda tinha
muita coisa a planejar...
Em setembro, a tradicional
festa miada do CEE aconteceria: a
Valvulada. Mas como transformar
um festival de bandas universitárias
em algo mais atrativo? Chamamos
o Velhas Virgens pra fechar o show
com chave de ouro. Não poderia ter
sido melhor.
Claro que o CEE não faz só
festa. Além de campeonatos de sinuca,
Winning Eleven e Feiras do
Livro, eventos acadêmicos como a
Semana das Opções estão aí pra ajudar
os politécnicos a melhor decidirem
os seus rumos dentro e fora da
universidade.
E não se esqueça de que tudo
isso é feito para os alunos, pelos alunos.
O CEE sempre precisa e aceita
sua ajuda, assim como está sempre
aberto a novas idéias. Compareça às
reuniões, dê sua opinião. Este ano
pode ser ainda melhor!
Marcel Massaki Kaneko
Copiadora Poli Cópia – Xérox do CEE Venha conhecer
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nossos serviços!
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Ícone Papelaria – Xérox CEE
Feira do Livro
Nos dias 14, 15, 16, 19 e 20
de março aconteceu no Prédio de
Engenharia Elétrica a Feira do
Livro, evento em que o CEE ajuda
as pessoas a venderem seus livros
e os compradores a descobrirem
boas oportunidades de compra.
A Feira começava todos os dias
às 11 horas e ia até as 14 horas
(não se estendendo mais por
falta de recursos humanos).
Se possível repetiremos a
dose no 2º semestre, então
recomendamos a todos que
queiram comprar livros mais
barato e aos vendedores que
queiram fazer bons negócios que
fiquem atentos e se preparem
para as oportunidades!!!
Comemorando o Dia Mundial
da Saúde, o programa “Cartão
Vermelho ao Sedentarismo” entra
em cena no CEPE para incentivar
a prática de exercícios físicos entre
a comunidade USP e, em especial,
os calouros.
Nesta edição o programa
oferecerá uma programação diversificada
para todas as idades e terá
como objetivo principal mostrar
que um estilo de vida mais ativo
promove uma melhor qualidade de
vida.
Serão proporcionadas avaliações
nutricionais, psicológicas
e físicas. Além disso, estarão entre
as atividades oferecidas, aulas
de capoeira, aeroboxe e aulas com
música ao vivo. O último dia do
CEE Informa
Vem aí...
Programa “Cartão Vermelho ao Sedentarismo”
agita as tardes do CEPE
programa será dedicado ao skate e
terá a participação do tetracampeão
mundial Sandro Dias, mais conhecido
como “Mineirinho”. Pela primeira
vez um halfpipe será montado no
clube e os participantes poderão entrar
em contato com o esporte e receber
assistência.
As aulas ocorrerão de 27 a
30 de março e serão abertas a toda
comunidade USP. Maiores informações
em www.cepe.usp.br.

Artigos
Windows Vista, MAIS hardware por MENOS funcionalidade!
No dia 31 de janeiro de 2007 saiu uma notícia no
site slashdot.org informando que o Partido Verde do
Reino Unido acredita que os mecanismos de DRM do
Windows Vista serão prejudiciais ao meio ambiente,
pois iriam causar um volume monstruoso de trocas
de hardware no mundo todo, gerando montanhas de
lixo eletrônico.
Concordo que este posicionamento é, no mínimo,
exagerado. Mas quero ressaltar o que acredito ser
o mais importante desta notícia: o motivo. Pra que
atualizar o hardware? Para agüentar a nova interface
gráfica 3d e com efeitos avançados de transparência
nas janelas do Windows Vista? Sim. Também.
Mas mais importante é notar aquela sigla que foi
utilizada (DRM), que talvez nem todos conheçam.
Significa Digital Rights Management. Resumindo, são
técnicas de proteção de conteúdo multimídia digital.
O Vista virá com isso para melhor se adequar à crescente
pressão da indústria de entretenimento, que vê
na internet o possível colapso de seu império.
Outro dia eu comprei um CD que usava uma dessas
técnicas. O DRM simplesmente não permite que
você copie as músicas do CD para um MP3 player portátil,
por exemplo. Ele RESTRINGE os usos que você
pode fazer com a música que VOCÊ COMPROU! Sob
o pretexto de combate à pirataria, eles cada vez mais
Imagem de utopia FOSS no Brasil em risco
De acordo com a mídia internacional, o Brasil
é o líder na adoção do FOSS (Free and Open Source
Software). O New York Times descreve o país como
“um posto avançado do movimento de software gratuito,”
enquanto a BBC News proclama que “cada vez
mais, os ministros do governo brasileiro e as empresas
estatais estão abandonando o Windows em favor
do código-aberto ou softwares livres.” De qualquer
forma, promovedores do FOSS familiarizados com o
Brasil descrevem uma situação menos promissora.
Eles falam sobre um suporte não sistemático
do governo, e uma atmosfera de negócios na qual as
menções sobre o FOSS são mais sobre aproveitar do
que sobre entender a filosofia por trás disto. Eles falam
que as violações da GNU General Public License (Licença
Publica Geral do GNU) são comuns. Algumas
das adoções genuínas da FOSS acontecem, eles dizem,
mas geralmente são combinadas com ineficiência e
possivelmente difundem a corrupção.
Durante o primeiro mandato do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que começou em 2003, a adoção
FOSS foi anunciada como a principal política. Além
de encorajar os governos federais e estaduais para
migrar para FOSS, o governo de Lula também usou
FOSS no PC Conectado, um programa que possibilita
computadores mais baratos para os brasileiros. Os
anúncios dessas iniciativas criaram uma impressão
limitam os usos legítimos que você poderia fazer com
sua mídia adquirida legalmente. No caso do CD que
eu comprei, o DRM deles foi feito para Windows, e
como no meu PC roda Linux, o DRM simplesmente
não funcionou. Mesmo no WinXP seria possível se
livrar do DRM apenas desabilitando o auto-run do
CD. Entretanto, a nova versão do Windows (o Vista)
virá com novos mecanismos que, através de criptografia,
tornam virtualmente impossível para um usuário
comum driblar estes bloqueios. E por se tratar de um
sistema de código fechado, consegue-se garantir que
o código de proteção não será removido, efetivando
assim seu domínio sobre as atividades dos usuários.
Obviamente, hackers conseguirão burlar estes
mecanismos, mas não é isso que devemos ficar
esperando. Não devemos passivamente aguardar a
“vitória” silenciosa do “dá-se um jeito”, pois não
seria uma vitória. Seria a aceitação da submissão aos
poderes destes “grandões”. Devemos a todo custo nos
engajar em barrar estes abusos. As pessoas precisam
se manifestar e tornar claro tanto para estas megacorporações
quanto para os governos que as regulam (ou
que deveriam regulá-las) que estamos indignados e não
aceitamos estes insultos. Devemos deixar claro para
os dirigentes das nossa universidade pública que não
queremos mais acordos entre elas e estas empresas.
internacional que o Brasil logo se tornaria um exemplo
para a adoção FOSS no resto do mundo.
De qualquer forma, não apenas o potencial deste
começo promissor ainda não se realizou, mas há sinais
de que as políticas pró-FOSS estão oscilantes. Quando
Lula se reelegeu mais tarde em 2006, sua plataforma
de governo continha apenas uma sumária referência ao
software grátis — uma promessa genérica para “melhorar
direta e remotamente serviços para os cidadãos,
amplificando procedimentos, treinando funcionários
publicos e estendendo a base tecnológica, incluindo a
utilização do software livre.” Nada do adiantado plano
de difusão do FOSS estava evidenciado. Possivelmente,
essa falta de ênfase no FOSS é devido à crescente
oposição dos interesses dos softwares proprietários,
estes quais tentam montar um desafio constitucional
no estado do Rio de Janeiro contra as leis que dão
preferência às soluções FOSS dentro do governo.
Seja qual for o caso, promovedores brasileiros
têm aprendido a ser céticos sobre as reivindicações do
FOSS. Por exemplo, embora a Conectiva (agora parte
da Mandriva) tenha publicado numerosos acordos
com a montadora Positivo, que resultaram em mais
de 90.000 computadores vendidos com o Conectiva
instalado, o desenvolvedor do Debian, Gustavo Franco,
sugere que “quase todos os usuários instalaram
cópias do Microsoft Windows por cima.” Franco não
Não queremos cópias gratuitas. Não queremos dependência
tecnológica. E não queremos DRM!
Por falar nisso, em 1998 foi aprovado nos EUA o
DMCA (Digital Millenium Copyright Act), que torna
ilegal a utilização, o desenvolvimento e a distribuição
de tecnologias que permitam burlar mecanismos de
DRM. Ou seja, em muitos casos, governos estão dando
suporte a esse império.
Como você poderá ler nos dois artigos abaixo
(caso se interesse), muito do hardware extra necessário
no Windows Vista não será útil para melhorar
desempenho, ou prover novas funcionalidades. Será,
na verdade, útil para garantir a continuidade do império.
Para engordar mais os bolsos de Hollywood às
custas de... “usuários inocentes”?
Não é à toa que a campanha anti-DRM da Free
Software Foundation chama-se “Defective by Design”,
em bom português, “Defeituoso por Projeto”
(http://www.defectivebydesign.org )
Vejam os artigos:
* http://www.theinquirer.net/default.
aspx?article=25124
* http://www.meiobit.com/industria/restricoes_usando_drm_no_windows_vista
Felipe Sanches “Juca”
prova sua declaração, mas seu ponto de vista é que os
brasileiros de baixa renda não querem softwares grátis
tanto quanto eles vêem na TV ou nas propagandas.
Mesmo que esta declaração não seja completamente
verdade, ela reflete a apreensão que os promovedores
estão aprendendo através de uma amarga
experiência.
O interesse no FOSS ainda existe no Brasil, mas
sinais de progresso são dificilmente vistos em 2007.
“Existe um monte de pessoas fazendo praticamente
nada a não ser falar muito,” disse o desenvolvedor
do Debian Otavio Salvador (coordenador do projeto
Debian-BR-CDD). O artigo segue com diversas outras
considerações, analisando detalhes da política adotada
no Brasil e possíveis futuros para o projeto FOSS. A
matéria pode ser lida na integra no site: http://www.
linux.com/article.pl?sid=07/01/17/2018227. Pegando
carona no artigo, a equipe do br-linux redigiu um artigo
comentando diversos aspectos do FOSS no Brasil em:
http://br-linux.org/linux/mangia-che-ti-fa-bene .
Bruce Byfield, Portal internacional linux.com
Pedro Kayatt (Coop 2009)

Guerra de Robôs
Provavelmente você já ouviu falar na
TV ou em outra mídia qualquer, mas talvez
não saiba exatamente como funciona ou
que existam várias categorias nesta competição.
O objetivo é inutilizar o oponente,
mesmo que para isso seja necessária a
completa destruição do adversário. Mas a
competição conta com robôs que são projetados
exclusivamente para os eventos,
não possuindo o objetivo e a capacidade de
serem utilizados em guerras reais. Aliás, os
conhecimentos adquiridos nesses robôs já
permitiram que fossem desenvolvidos projetos
para tornar mais confortável a vida das
pessoas. Um exemplo real são cadeiras de
rodas automáticas de baixo custo para deficientes
que utilizam a mesma tecnologia
empregada em um robô desse tipo.
O Evento foi criado há mais de 10 anos
nos EUA e chegou a ter um programa de
TV semanal só com as competições. Por lá
já apareceu até no seriado Os Simpsons e
o McDonald’s criou a campanha McAttack
com robôs como tema. No Brasil, a primeira
competição foi em 2001 e foi organizada
pela USP, Unicamp, ITA e Unifei.
Aqui, a competição consiste na construção
de protótipos rádiocontrolados que
têm como dimensões máximas um cubo de
2x2x2 metros e peso máximo de 55 kg (categoria
Middleweight). Uma nova categoria
que surge no Brasil é a Hobbyweight, que
consiste em robôs de até 5,5 kg. Enquanto
lá fora existem catergorias que vão desde
150 g até 154,5 kg.
A atual equipe da Poli, ThundeRatz,
nasceu em 2005 com a extinção da antiga
equipe Los Cuervos, mudando-se a forma
de pensar e de trabalhar da equipe em busca
de melhores resultados. Estamos crescendo,
cada vez com mais alunos empenhados
e maior desenvolvimento de tecnologia, obtendo
melhores resultados.
No ano passado a equipe participou de
duas competições:
- Winter Challenge 2ª edição em Am-
paro-SP no mês de julho, obtendo o 12º
lugar na categoria Middleweight e a 4ª colocação
na categoria Hobbyweight.
- ENECA 2006 em Curitiba-PR no mês
de setembro. É a mais importante competição
nacional, na qual, com a 10ª colocação,
subimos 11 posições em relação ao
ano anterior, tendo como meta as primeiras
posições neste ano.
Para 2007 já estão programadas as
seguintes competições:
� Winter Challenge 3ª Edição
Local: Amparo - SP
Data: 28/07/2007 - 29/07/2007
� 7º ENECA
Local: Recife - PE
Data: 06/10/2007 - 07/10/2007
Os interessados em participar da nossa
equipe são muito bem-vindos em nossa
oficina no prédio da Mecânica. Entrem em
contato conosco: thunderatz@gmail.com
Integrantes da ThundeRatz no Eneca
Projetos
Robô Adam em 2006 durante o Eneca
Para mais informações sobre a Guerra
de Robôs, visitem:
� www.pmr.poli.usp.br/grobos
� www.guerraderobos.com.br
� www.battlebots.com
� www.robogames.net
Vitor FROST Marchesan (PEA 2009)
intergrante da equipe

Eventos
Integrapoli
Ahhhh o Integrapoli!!! Após 3 semanas de aula, curando
a ressaca do carnaval, chegamos a esse grande evento onde
podemos voltar a beber todas e reencontrar os amigos para
assistir às competições mais inusitadas que existem na Poli.
E é exclusivamente nessa competição que poderemos torcer
e competir pelo nosso Centro Acadêmico. Poderemos gritar
para aquele velho colega de classe de biênio: “Chupa CAM”,
ou até mesmo para aquele cara do seu primeiro ano que
nunca mais apareceu na Poli após ter entrado na Eng. Química:
“Aaahhhhh Ê Que Merda!!!”, sem falar naquele pedreiro
que você sempre vê andando no biênio pra fazer Numérico
e gritar: “Civil, Civil. Prestou, Passou!” (ou será a Química
agora?). Ofensas e brincadeiras à parte, a competição sempre
é levada muito a sério por todos os Centros Acadêmicos de
Engenharia e o CAEP.
O 26º Integrapoli terá início no dia 19 de Março com a
prova do Caça ao tesouro, uma das provas mais esperadas
por todos. Nessa prova, todos os centrinhos recebem pistas
iniciais às 18h. A partir daí, começa uma maratona para
correr atrás das pistas seguintes, espalhadas por todo o
campus da Cidade Universitária. Os participantes viram a
madrugada toda e passam toda a terça, revirando todos os
prédios possíveis para encontrar o tão desejado tesouro. É
uma prova de grande importância, pois são praticamente 30
pontos iniciais que o CA estará em vantagem em relação aos
outros logo no começo da competição. No quesito competitividade,
essa prova é uma das mais equilibradas de todo o
Integrapoli, pois todos os Centros Acadêmicos possuem as
mesmas chances de chegar ao tesouro.
Na terça-feira, ao meio-dia, também ocorre o recebimento
das doações, representando assim a questão beneficente
da competição.
Na quarta-feira, dia 21, têm início as outras provas,
começando pela Biga, na qual 7 representantes de cada
CA formam a biga humana e devem percorrer um trajeto
pré-determinado sem desfazerem-se de nenhuma parte
da biga. Em seguinda vem o Maratoma, prova em que um
representante do CA deve correr em todas as barracas
representadas por cada um dos centrinhos, e beber doses
de bebidas alcoólicas, sem babar ou gorfar, até completar
o circuito terminando no biênio com o acendimento da
pira olímpica. O Tonel é uma prova inédita na competição:
um bixo da Poli será empurrado por um bixo do CA por
um trajeto dentro do tonel, e depois deverá retornar até
o ponto de largada - ganha quem chegar primeiro. Depois
temos o famoso Cabo-de-Guerra, onde participantes de 2
CAs puxam em lados opostos um cabo por até 2 metros.
E para terminar o dia, é feita a entrega do tesouro da caça
ao tesouro, anunciando assim o centrinho que conseguir
encontrá-lo.
Na quinta-feira, a competição começa a ficar mais interessante,
alcoolicamente falando. Começa-se o dia com
o Halterocopismo Sênior. O halterocopismo é uma modalidade
constituída de duas provas: a de Velocidade e a de
Resistência. A prova de Velocidade constitui basicamente
em beber uma certa quantidade de cerveja num menor
tempo possível, sem babar ou gorfar. E na prova de Resistência,
os participantes deverão beber o maior número de
latas de cerveja, sem gorfar ou babar. No Halterocopismo
Sênior só participam os veteranos de CA. Logo após é feita

a entrega da Lista de Objetos, prova em que todos os centrinhos
recebem uma lista de objetos, duas semanas antes,
a serem entregues nesse dia. Entre objetos mais curiosos
dessa prova estão: “Trazer alguém do ano do Wally (2001)
com menos créditos aprovados do que ele” (Impossível??),
“Vídeo do eterno bixo Piuí no extinto programa ‘Fica Comigo’”,
sem falar nos vídeos onde celebridades devem vestir a
bata ou camiseta dos centrinhos e os trotes em programas
de televisão.
Na sexta-feira, para encerrar a competição, ocorre o
auge do teor alcoólico da competição. Começando com o
Halterocopismo, com a prova de Velocidade, mas dessa vez,
representada pelos bixos do CA e por bixos da Poli que estarão
representando cada CA. Em seguida é feita a prova dos
bandejões, onde bixos da Poli e de cada CA devem comer 2
bandejões, trazidos pelos seus respectivos CAs, num menor
tempo possível. É uma das provas onde surgem muitas lendas
como o Ruminante, que gorfou no próprio bandejão e
continuou a comer, e o Dom King que comeu os 2 bandejões
em um tempo recorde de 7 minutos. Depois dessa prova é
feito o halterocopismo na prova de resistência, representado
pelos bixos da Poli e de cada CA. Uma prova muito interessante,
dominada pelo amadorismo dos bixos com bebidas
alcoólicas, onde a torcida pode influenciar a competição
gritando: “Gorfa, Gorfa, Gorfa, Gorfa,....”, ou então, todos
da torcida fazendo, simultaneamente, um movimento de
marola com o corpo e os braços para cima e como num coro
gritando: “Ô ô ô ô ô ô ô, Ô ô ô ô ô ô ô!!” , que sempre é um
fator importante antes de cada gorfo. E após todas essas
provas, e todos beberem a tarde inteira curtindo as provas,
começam as provam de interpretações, onde o fator álcool
no sangue torna as provas o tanto quanto hilárias, como o
Teatro e o Miss Bixo. No Teatro, cada CA deve apresentar
uma peça com um tema livre. E no Miss Bixo, cada CA deve
ter um bixo da Poli para representá-lo numa performance
de ensaio artístico sobre o palco livre, sob os olhares da
comissão de prova. Após essa prova é feita a contagem
dos pontos de cada centrinho e anuncia-se o grande campeão
da competição. Após uma semana de aulas cabuladas
e bebendo muito todos os dias, a competição serve para
integrar os bixos da Poli com seus veteranos, assim como
o nome diz, e dar uma oportunidade a eles de representar
seus centrinhos logo no seu primeiro ano. Numa faculdade
onde pouco mais de 15% dos ingressantes são mulheres,
não há nada melhor do que beber com os amigos, conhecer
veteranos e suas histórias de outros Integras, e até mesmo
contar suas histórias para a bixarada que está entrando
agora. É assim que o Integrapoli tem sobrevivido nos seus
26 anos de existência, através da tradição passada de Politécnico
para Politécnico. E apesar do principal objetivo da
competição ser a integração, sempre há uma pequena dose
de competitividade em cada CA, e o CEE vai procurando ao
longos desses anos alcançar o patamar nessa competição.
Por isso, todos que puderem ajudar, compareçam no CEE
para divisão de tarefas, porque para se chegar a vitória,
sempre há muita coisa a ser feita, principalmente de participantes
para as provas como: Biga, Cabo-de-guerra, Lista
de Objetos e o Teatro, ou para descobrir o que significa a
p**** do STVWD15A da Lista de Objetos. Os outros centrinhos,
que se cuidem porque os virgens contra-atacam.
Uhhh CEE, Uhhh CEE, Uhhh CEE, Uhhh CEE.
Ricardo Amarelo Missao

Eventos
Festejando!
Fala Eletracas!!!
No dia 8 de dezembro do ano passado
rolou a despedida da gestão 2006 de CEE,
e para isso acontecer com estilo, a galera
agitou a tradicional Festa do Abacaxi, que
fechou bem a última gestão e começou
melhor ainda a nova! A gestão passada
mudou a cara do centrinho, organizou
grandes festas e eventos de qualidade. E
é pensando em melhorar ainda mais que
nós, da gestão 2007, estamos planejando
o calendário de festas deste ano. Pra começar
o ano com tudo, o CEE, junto com
as meninas do CAM, do CEC, da Enfermagem,
Nutri, Fono e Fisio, organizou a
POLI ENF NU FOFI, festa de boas vindas
aos bixos e bixetes. Muito embora a festa
tenha sido numa quarta-feira a bixarada
não fez feio e agitou a festa até altas horas,
curtindo em volume máximo o som dos
Dj’s. Neste primeiro semestre também vai
rolar a EletroTechno, balada de música
eletrônica que teve sua primeira edição no
ano passado e foi insana! Contamos com a
apresentação de 5 DJ’s, som de excelente
qualidade. Tivemos o apoio da Red Bull,
que montou um barzinho e uma tenda no
evento, que foram muito bem recebidas pelo
público presente.
Já no 2º semestre teremos a Valvulada,
tradicional festival de bandas da elétrica e
que no ano passado contou com uma atração
especial: a banda Velhas Virgens! Eles
fecharam o festival após a apresentação de 4
bandas universitárias que também mandaram
muito bem!
A festa bombou tanto que foram vendidos
mais de 6.000 latas de Skol, e até
o Paulão (vocalista da Velhas Virgens)
afirmou ter sido um dos melhores shows
que eles já fizeram em São Paulo. Este
ano a banda que fechará o festival ainda
não foi confirmada mas esperem por uma
grande banda do rock nacional.
Para terminar o ano com chave de
ouro está programado para novembro a
primeira micareta da poli, a Eletrofolia, a
festa que contará com trio elétrico, bandas
conhecidas e muita breja gelada tem tudo
para ser mais um sucesso de público.
Bom eletracas isso é o que está programado,
mas se voce tem dúvidas, críticas
ou sugestões compareça ao CEE e
ajude-nos a melhorar ainda mais as festas
e não faça a besteira de perdê-las.
Abraços;
Raphael Mielle

Semana de Recepção
Mais um ano começa e nós da gestão do
CEE organizamos a Semana de Recepção da
Elétrica 2007. Tradicionalmente ela ocorre na
primeira semana de aula tendo em vista a integração
dos veteranos com os calouros. Diversos
eventos foram realizados ao longo da semana
para reunir os calouros no CEE. Foram
quatro dias com eventos integrativos.
Segunda-feira optamos por não fazer nenhum
evento e nos prepararmos para a semana,
que sabíamos que ia ser bem agitada. Estimamos
as quantidades, organizamos os dias para
que terça-feira começasse oficialmente a Semana
de Recepção. Neste dia tivemos a tradicional
esfihada. Para se ter uma idéia, foram
compradas mais de 1000 esfihas para serem
Poli Enf Nu FoFi
Por que não fazer uma festa na Semana
de Recepção das bixetes com a Poli?
Foi Pensando nisso que as meninas da
FoFi, da Nutri e da Enf, resolveram organizar
uma festa no CEE. E não havia opção
melhor, o lugar é ideal para festas. E assim,
na quarta-feira, 28 de fevereiro, aconteceu
a primeira Poli Enf Nu FOFI, a festa de recepção
para os bixos e bixetes de 2007 no
CEE. A Festa contou com a presença do
CEE, da Nutrição, da Fonodiaulogia, da Fisioterapia,
da Enfermagem, do CAM e do
CEC.
A Nutri, juntamente com a Fono e a Fisio,
participaram a barraca do CEE, onde
era vendida jurupinga, refris, água, vodka
e red bull, sempre presente em todos os
eventos, enquanto que a Enf ficou na barraca
do CAM e do CEC, onde eram vendi-
distribuídas gratuitamente aos calouros. O evento
marcado para as 11h não durou muito mais
que uma hora.
Na quarta-feira, inovamos, e realizamos
uma festa. Esta festa, porém, não foi fechada aos
alunos da Elétrica, muito pelo contrário, tivemos
a participação das meninas da Nutrição, da Enfermagem,
da Fonodiaulogia, da Fisioterapia e
ainda do pessoal da Mecânica e da Civil. Pedimos
para que as meninas dessem sua opinião sobre
a festa e esta foi publicada nesta edição do
Condutor.
Quinta-feira foi a vez de distribuir, mais
uma vez gratuitamente, sorvetes para os alunos.
Compramos 700 sorvetes de sabores bem variados.
Não demorou muito para que todos os sorvetes
acabassem também.
das as cervejas, tudo por um preço muito
camarada.
As bixetes, muito animadas, compareceram
em peso na festa. Representaram
muito bem sua faculdade, mostrando que
as bixetes não abrem mão de uma festinha
e nem de uma cervejinha gelada (ou uma
jurupinga) depois de um dia ensolarado e
cansativo.
A festa começou com alguns minutos
de atraso, no entanto, este pequeno contratempo
não impediu que ela bombasse! Por
volta das 20 horas, o CEE estava lotado, a
música rolando solta e a galera dançando
a valer. A julgar pela primeira festa, deu pra
ver que as festas que estão por vir este ano
no CEE vão ser insanas.
Com um DJ bem eclético no comando
das músicas, ele tocou desde Forró até a
Na Sexta-feira foi escolhido a Dogada para
finalizar a Semana. Fizemos em torno de 250
hot-dogs. Diminuímos a quantidade em relação
ao ano passado, devido ao fato de metade dos
alunos do segundo ano não terem aula naquele
dia. Depois, na parte da tarde, ocorreu a tradicional
exposição dos melhores projetos de PSI-
2222, realizada pela Professora Denise.
Hermes La Macchia (PEA 2008)
Presidente do CEE
Black Music, passando pelo Eletrônico e
pelo Axé, ou seja, teve música para todos os
gostos, para todo tipo de público. Ninguém
ficou parado, nem mesmo na hora de matar
a fome com o pastel ou cachorro quente.
Agora que a Semana de Recepção do
bixos já chegou ao fim, nós da Nutri, da Enf,
da Fono e da Fisio esperamos que, muito
em breve, possamos organizar mais uma
festa junto ao CEE, já que essa combinação
dá muito certa. Definitivamente, participar
de uma festa em um ambiente diferente e
com pessoas que nos recebem super bem,
é sempre muito agradável.
Thaysa Laudari Giovannetti (Nutri 2009)

Projetos / Informativos
Elétrica na Equipe Poli de Baja
Baja é um veículo off-road, de estrutura
tubular, monoposto, com um motor padrão de
10HP. A SAE Brasil promove todos os anos
competições de Baja. A mais importante é a competição
nacional que este ano ocorreu nos dias 15
a 18 de março, em Piracicaba. Nesta competição,
onde participaram mais de 70 carros, a Equipe
Poli tem melhorado ano a ano, sendo que nos últimos
3 anos, passou de 19ª a 5ª colocada.
Participar da Equipe Poli de Baja proporciona
um grande aprendizado de conceitos de
engenharia, execução de projeto, trabalho em
equipe, trabalho sob pressão e uma série de competências
que não nos são proporcionadas na sala
de aula. Alunos de todas as áreas da engenharia
podem participar, desde a concepção do projeto
até sua construção.
Este ano, o sistema elétrico do carro estará
passando por avanços que são necessários e
característicos de equipes de ponta. Muitos projetos
na área mecânica necessitam de um feedback
Mas o que é esse IEEE?
Incrivelmente, muitos estudantes (e até velhos formados)
de Engenharia Elétrica jamais ouviram falar do
o IEEE (lê-se “i 3 é”). Criado em 1884 nos EUA, o IEEE
- Institute of Electrical and Electronic Engineers - é uma
sociedade voltada para o aprimoramento técnico-profissional
de seus membros, através do intercâmbio de
conhecimento feito por palestras, cursos e workshops, entre
outros.
Hoje, com mais 370 mil associados em cerca de 150
países, o IEEE é composto por 10 regiões, 38 sociedades
técnicas, 4 conselhos técnicos e por mais de 1200 capítulos
e 300 seções, além de mais de 1450 ramos estudantis
em 80 países. É responsável por cerca de 30% de
toda produção literária acerca de Engenharia Elétrica e
Eletrônica e Computação.
A organização tem como visão impulsionar o progresso
e a prosperidade global através da promoção da inovação
tecnológica, aprimorando a carreira dos membros e
integrando comunidades mundialmente. O IEEE promove
a engenharia de criação, desenvolvimento, integração,
compartilhamento e o conhecimento aplicado no que se
refere à ciência e tecnologias da eletricidade e da informação,
em benefício da humanidade e da profissão.
com precisão que pode ser proporcionado apenas
com técnicas de sensoriamento e processamento
de dados. Futuramente pretendemos estabelecer
um monitoramento do carro por telemetria. Certos
sistemas também pode ser controlados eletricamente.
Não podemos negar que existe uma série
de avanços a serem implementados e estamos
investindo nisto.
Existem também uma série de dificuldades
encontradas, como por exemplo correr atrás de
conhecimentos que não obtemos na faculdade
e aquela, que é uma pedra no sapato: a falta de
dinheiro (uma grande oportunidade para desenvolvimento
de habilidades em comunicação e
persuasão na hora de correr atrás de patrocínios).
Mas tudo isso é experiência, prepara para o mundo
lá fora.
Sem falar que participar da competição,
projetar, construir o baja e vê-lo funcionando é
extremamente gratificante, ainda mais para quem
adora carros.
O Ramo Estudantil IEEE Poli-USP, criado em 1999,
10
Nós, da equipe, queremos que o nome da
Poli seja bastante reconhecido e este ano estamos
lutando pelo pódio, pois as duas primeiras colocações
têm direito de competir no campeonato
mundial realizado nos EUA.
Convidamos a todos os interessados a vir
conhecer e trocar uma idéia na nossa oficina (no
prédio da mecânica) e também que vão assistir e
torcer para a Poli na competição de Piracicaba.
Maiores informações: minibaja@poli.usp.br
passou por um longo período de inatividade a partir do ano
2000. Em 2005, o ramo sofreu reativação por iniciativa do
professor Emílio Hernandez, presidente da Seção Sul-Brasil,
mas ainda assim fraca devido à baixa quantidade de
estudantes envolvidos com as atividades do ramo. Agora
em 2007, o ramo passou por uma nova reestruturação,
novos associados e colaboradores e está voltando com
força total, com novas idéias e ideais.
Entre muitos feitos, podemos citar o primeiro ENEEEL
- Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Elétrica
organizado pelos ramos estudantis da Seção Sul-Brasil
(Poli, USP São Carlos, Unicamp e Unesp), com o objetivo
de melhorar e garantir a excelência dos engenheiros eletricistas
brasileiros, além de promover a integração entre
os estudantes de todo o estado. O evento, que aconteceu
em novembro de 2006 em Campinas, deve ocorrer novamente
esse ano, com um sucesso ainda maior do que o do
ano passado.
Interessou-se? Quer ajudar? Quer mais informações?
Entre em contato! As reuniões do ramo estudantil da Poli
ocorrem toda sexta-feira, às 13h, nas mesinhas em frente
ao CEE ou ainda pelo e-mail ricardo_galvao@ieee.org.
Ricardo Galvão (PEA 2008)

Poucas pessoas já ouviram falar
deste artigo e normalmente quando
o conhecem é pelo fato de ter “caído”
nele. Então segue o artigo na íntegra:
Artigo 76 - Fica condicionada à
decisão da CG a matrícula do aluno
que:
I - não obtiver aprovação em pelo
menos vinte por cento dos créditos em
que se matriculou, nos quatro semestres
anteriores;
II - não integralizar os créditos no
prazo máximo definido pela Congregação
da Unidade responsável pelo curso
ou habilitação.
Em teoria a USP para não correr
o risco de ter que manter eternamente
um aluno que não tem interesse em
se formar, usa esse recurso para, de
acordo com os parâmetros acima, controlar
a matrícula de alunos que parecem
não ter interesse em estudar o
curso correspondente. Existem muitas
discussões sobre este artigo, há quem
diga que o prazo de 4 semestres não
deveria existir (parágrafo I), outros
gostariam até mesmo de reduzí-lo para
2 semestres e no caso da Poli a maioria
acredita que 18 semestres é muito
tempo para alguém “entrar” neste artigo
(parágrafo II).
Mas discussões a parte, ultimamente
muitos alunos acabaram se
enquadrando nesse artigo e muitos
sem conhecer a existência do mesmo.
Talvez muitos pensem que é difícil se
enquadrar neste artigo, afinal, 20%
de 28 créditos, que é o semestre ideal
da Poli,são 6 créditos. Para quem resolve
fazer 40 créditos são 8 créditos.
Então, todos que não tem a intenção,
ARTIGO 76 – NÃO ENTRE NESSA
digamos, de ‘largar a Poli’ devem pensar
que quem se enquadra realmente
no artigo não quer nada com o curso.
Isso pode ser um engano. Em várias
situações alguns alunos acabam por
vários motivos desistindo, desanimando,
se deprimindo e por não conhecer
os problemas que esta decisão acarretará,
abandonam o semestre sem ao
menos tentar fazer o mínimo para fugir
do artigo.
Outro motivo que leva a isso é
depois de algumas DP’s, o aluno se
matricula em grade cheia e acaba
não dando conta de nenhuma matéria
tentando passar em todas. No fim das
contas, muitos alunos acabam por se
enquadrar nesse artigo pelo simples
fato de não conseguir elaborar uma
boa grade de horário no começo do
semestre. Poderia citar dezenas de
outros problemas que podem complicar
a graduação como a hora de conciliar
estágio+Poli, por exemplo. Sendo
assim, acredite, não é tão difícil cair no
artigo 76!
Ao cair no artigo 76 ocorre uma
série de modificações na vida acadêmica
do aluno, dentre elas, o aluno passa
a ser tutorado. O problema é que
muitas vezes o que ocorre é que este
tutor não tem intimidade com o aluno
(às vezes nem mesmo o conhece),
e portanto não consegue ajudá-lo de
maneira efetiva. Muitos alunos nestas
situações possuem problemas extra
Poli que o impedem de prosseguir
com os estudos de maneira adequada,
e quando consideramos que seu tutor
“não é seu amigo”, o aluno não expõe
seus problemas para que o tutor possa
ajudá-lo. A pressão é grande, além
disso, o aluno deverá ser aprovado em
pelo menos 50% das matérias que seu
tutor o indicou para cursar. Caso não
cumpra estes quesitos, o aluno perderá
11
Informativos
o vínculo com a instituição.
A questão é: Caso você seja um
possível “candidato”, não espere que a
situação fique caótica a este ponto!
Procure um amigo, um veterano,
ou até mesmo um professor que você
tenha afinidade para desabafar e pedir
conselhos. Com certeza há vários
conselhos a serem ouvidos caso você
queira os escutar, tais como “não se
preocupe com esta parte, o importante
é aprender aquela”, “Tá maluco! 40
créditos! Semestre passado você não
passou nem em 10!”, “faça estas duas
dps juntas que uma vai ajudar a outra”
ou até mesmo aqueles esquemas
obscuros que nossos veteranos estão
sempre prontos para nos ensinar...
A verdade é que já vi casos muito
caóticos e que de repente a pessoa vira
o jogo e seu desempenho em qualquer
coisa que ela faça é excelente. Penso
que não existe “de repente” todos nós
precisamos de algum “empurrãozinho”
para mudar e esta pessoa o recebeu. O
fato é que este empurrão pode ter sido
tanto sutil quanto hostil.
Peço desculpas se em algum momento
este texto pareceu julgá-los ou
até mesmo prepotente. Mas o que gostaríamos
realmente com este texto é
alertar e motivar a todos os “candidatos
do 76”. Afinal, enquanto não concluirmos
a graduação todos seremos
potenciais candidatos do artigo!
Caio Nazarethe
Rogério Kiyoshi Wakate Yonemura

Informativos
Alunos ajudando a decidir sobre a Elétrica
Você que decidiu dedicar algumas horas
do seu tempo para ler esse artigo, pare para pensar
um pouco. Parou? Antes de pensar, olhe a
sua volta, olhe com mais atenção para o lugar
em que você estuda, que você faz colegas, amigos,
aonde alguns arranjam uma namorada... enfim,
olhe para o lugar do qual você nunca mais
vai se esquecer daqui a uns 10 anos. Pense um
pouco sobre ele: qual foi o resultado? Observe
que quando pergunto sobre isso penso em coisas
como: será que o prédio está bem conservado?
será que dentro das salas a matéria está sendo
bem dada? o que poderia ser feito para melhorar
a qualidade do curso que fazemos?
Após pensar nisso, acho que irão surgir
uma série de sugestões sobre um monte de coisas
na elétrica, na poli e talvez até na USP mesmo,
mas também vai vir aquele pensamento: “Mas
pra mudar tudo isso é f...”. Realmente, é f.....
Mas vamos concordar: é muito pior se a gente
pelo menos não tentar mudar o que a gente acha
errado. A gente deve pensar que a universidade é
o que é porque muitas pessoas, inclusive alunos,
não se furtaram de, no passado, dar a sua
sugestão, ter uma iniciativa, lutar pelo que achavam
certo. Nós devemos também ter o compromisso
com uma universidade melhor, assim
A USP E A POLI DISCUTEM:
como uma sociedade melhor e por aí vai.
- Bixos poderão compilar os EP’s em Linux: a disciplina MAC-2166
este ano está dando preferência para o compilador gcc, implementado em
Linux. Os professores indicaram o Kubuntu Linux para os alunos. A versão
Ubuntu Linux foi distribuída pelo grêmio aos bixos. Haverá também uma
palestra sobre software livre ocorrendo no anfiteatro do biênio esse mês.
- Estão sendo propostas mudanças no artigo 75, 76 e 80 do regimento
da USP (http://leginf.uspnet.usp.br/rg/rg.html) que falam sobre o jubilamento
de um estudante da universidade. Hoje, um estudante é jubilado se
trancar a matrícula por mais de três anos, se não se matricular em três semestres
ou se não passar em nenhum dos créditos matriculados durante 4
semestres (ou passar em menos de 20% dos créditos), entre outros casos,
como indisciplina. Estão sendo estudados os motivos que levam os estudantes
de todas as unidades da USP a abandonar o curso.
- Estão sendo discutidas as ações do governador José Serra ao contingenciar
parte dos recursos que caberiam as universidades nesses últimos
Na faculdade, existe um canal de comunicação
entre os alunos e as diretorias da elétrica e
da poli. Esse canal é um aluno que representa a
opinião dos estudantes perante essas diretorias.
Esse aluno é designado por RD, que significa
representante discente. Discente, no dicionário,
está assim:
do Lat. discente
s. 2 gén.,
aluno (ou aluna);
adj. 2 gén.,
que aprende;
relativo a alunos.
Logo, representante discente significa representante
dos alunos, aquele que leva as opiniões
dos alunos para os professores e diretores para
eles saberem o que está acontecendo e estudarem
uma providência. Todas as suas opiniões vão
virar realidade? Dificilmente. Seria ingenuidade
outra resposta. Quando temos uma opinião, devemos
ver se ela é compartilhada por outros alunos
e depois, esses alunos devem convencer os
professores e diretores da sua viabilidade e só as-
12
sim uma idéia é passível de se tornar realidade.
Na elétrica existem quatro departamentos:
PSI, PTC, PCS e PEA que organizam reuniões
extraordinárias mensalmente. Estas reuniões são
chamadas conselhos de departamentos. Nos conselhos
se reúnem todos os professores dos departamentos
para discutir assuntos referentes àquele
departamento como aulas, pós graduação, estrutura
das salas, etc... Existe também um quinto
conselho que é o conselho da COD-Elétrica.
Nesse conselho se reúnem todos os chefes dos
quatro departamentos da elétrica para discutir
coisas comuns à eles como sala pró aluno, infra
estrutura do prédio, etc...
O CEE está tentando se comunicar melhor
com os rd’s para garantir que todos os alunos
participem e que tenha sua opinião ouvida nos
conselhos de departamentos. Abaixo, temos uma
lista dos rd’s que estão trabalhando atualmente,
com nome, telefone e e-mail. Qualquer dúvida, é
só se dirigir a eles ou aos RC’s, que também são
muito importantes e são motivo de um próximo
texto. Abraços a todos.
Leonardo Ramos Pereira (Léo)
meses. Resumidamente, o governo Serra tenta, de alguma forma, ter uma
espécie de “controle” sobre o gasto da verba que se destina as universidades.
Muitas pessoas, que são contra essas ações, acham que elas podem
estar ferindo a autonomia universitária, que visa, entre outras coisas, proteger
a universidade de ações políticas ou eleitoreiras. Poderá haver alguma
manifestação na universidade este ano sobre o tema.
- Forma de ingresso na Poli pode mudar em 2008: pode ser aprovado
o ingresso dos bixos diretamente em seis áreas da Poli (não existe consenso
sobre quais seriam estas, a novidade seria que produção se desvencilharia
de mecânica). Este tema vem sido discutido desde o ano passado nos conselhos
de departamentos e este ano nos conselhos gerais da Poli, cujos Rd’s
pertencem ao grêmio politécnico. Os centrinhos (como o CEE) ainda não
sabem qual poderá ser o impacto dessa medida para eles. A estrutura curricular
(as matérias) EC2 permanecerá a mesma nessa situação.
Leonardo Ramos Pereira (Léo)

Induto resenhas
Imagine se você tivesse uma mente
inventiva. Imagine também que qualquer
abobrinha que você escrevesse, falasse ou
tocasse tivesse venda garantida, ou seja,
qualquer “loucura” (e bota loucura nessa cabeça)
fosse levada a termo. Agora imagine
se esse você fosse Os Beatles. Pois bem,
foi assim que, nos primeiros dias de Junho
de 1967, a música toma uma nova vertente
e surge “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club
Band” dos Beatles, um álbum que redefiniu
padrões na história da música.
Esse álbum surge de uma história engraçada.
Os Beatles já haviam feito um álbum
experimental, já ensaiando sair da fase
do “Yeah Yeah Yeah”, com “Rubber Soul” de
1966 (aliás, os caras já estavam cansados
de serem bibelôs de menininhas!). Brian
Wilson, líder dos grandes concorrentes
deles na época, os americanos do Beach
Boys, ao ouvir “Rubber Soul” nota o novo
rumo que o rock está tomando e, com isso,
lança (também em 1966) “Pet Sounds”, um
álbum com letras mais profundas e arranjos
instrumentais nunca antes ouvidos (os caras
usam até lata de sorvete na percussão),
vale muito a pena ouvir essa obra também.
Nesse clima de concorrência, inspirados
pelo “Pet Sounds” e pelos motivos identificados
acima, os Beatles começam um
projeto chamado “Sgt. Peppers Lonely...”
em dezembro de 1966 e terminam em abril
de 1967, após mais de 700 horas de estúdio!
Dizem as más línguas que depois de
Brian Wilson ouvir o Sgt. Peppers, quando
trabalhava em um álbum que seria “o seu
projeto de vida”, simplesmente entrou em
depressão profunda e pendurou as chuteiras,
pois os Beatles simplesmente haviam
ferrado a biela!
E o que faz desse álbum tão especial?
Só a arte da capa já é um show à parte,
nessa encontramos vários ícones da história,
como Aleister Crowley (um filósofo doido do
século XIX), um Bob Dylan, e duas versões
dos Beatles! Notamos acima do chapeuzinho
do George Harrison dois sorridentes “Gordo
e Magro” (com um Karl Marx encoxando o
Gordo!) e a loirona da frente é Diana Dors, a
“Marilyn Moroe inglesa”. A idéia da capa, pelo
que percebo, é criar uma platéia bem heterogênea
para a Banda que se apresentará, já
no espírito do estilo das músicas do vinil.
O projeto em si tem como pano de fundo
a Banda do Sargento Pimenta, com todas as
1
de cinema
cultura
& arte
Indutor
Álbum - Sgt.Peppers Lonely Hearts Club Band (Beatles)
músicas de alguma forma se interrelacionando.
Temos uma “Lucy In The Sky With
Diamonds”, um clássico do psicodelismo
com arranjos surrealistas. Depois, temos
a bonitinha “Getting Better”, muito “up!”. A
seguir, é nos apresentada a história de uma
menina que foge da casa de seus pais em
busca de felicidade, na bem instrumentada
“She’s leaving home”. E, mais para frente,
temos “Within You, Without You”, uma música
com claras influências indianas (coisas de
George Harrison). Já terminando o álbum,
ouvimos a muito animada e bem arranjada
“Good Morning, Good Morning”, em que
a Banda do Sargento Pimenta começa a
se despedir. E termina com a poderosa e
profunda “A Day In The Life”, com direito a
trechos na freqüência de 20 kHertz, audível
somente por cachorros, e mensagens subliminares
gratuitas. Sem dúvida, um álbum
fundamental e fenomenal.
Bom, nessa resenha, busco apenas
apresentar uma breve idéia do que esse
disco representou para a história da música,
pois “Sgt. Peppers” junto com “Piper at gates
of Dawn” (escutem também!), do Pink Floyd,
dividem o título de serem os marcos iniciais
do Rock Progressivo. Bom, depois de toda
essa ladainha, se você se julga rockeiro e
nunca ouviu ou não gostou de Sgt. Peppers,
sei lá sabe, sugiro que você bote um abadá
e vire “chicleteiro”, eles também amam um
cabeludo feioso!
Guilherme Matiussi (Controle 2008)

Cinema
Neste ano, o já tradicional evento
cinematográfico do CEE continuará com
sua filosofia e propósito de apresentar ao
público politécnico e uspiano filmes alternativos
que não são exibidos na televisão
aberta, além de outros filmes de maior divulgação
que se encaixem nos temas mensais
das exibições.
Acreditamos que o público pode facil-
Abril
( A irreverência de Quentin Tarantino )
-Cães de Aluguel
-Pulp Fiction
-Kill Bill I
-Kill Bill II
Uma breve conversa sobre seriados
Acredito que todo mundo que tenha
uma pequena noção do que acontece lá
fora, fora do mundo poli, está percebendo
que nos últimos anos a quantidade de seriados
que estão no ar aumenta cada vez
mais, pelo menos nos Estados Unidos, onde
a maioria deles estréiam. Mas então, porque
será que têm saído tantos seriados novos?
Simples. Eles são muito mais legais do que
filmes. Veja só, um filme dura em média 2
horas enquanto um seriado bem sucedido
tem uns 24 episódios de 40 minutos cada
por temporada, 1 temporada por ano e uns
5 anos, que dão 4800 minutos, ou seja, 80
horas. Portanto, há muito mais tempo para
os roteiristas desenvolverem os personagens,
sua história, suas personalidades.
Peguemos Lost, por exemplo, que está na
terceira temporada, episódio 12 e no qual
ainda temos quase que em todo episódio,
um flashback de um dos personagens que
acaba guiando parte da trama. Os filmes,
mente ter acesso aos filmes mais conhecidos
tanto na televisão aberta ou fechada, quanto
nas locadoras e cinemas, daí a motivação
para exibir filmes mais ‘alternativos’.
As sessões terão temas mensais e serão
exibidas semanalmente às 18 horas das quintas-feiras
no anfiteatro da engenharia elétrica.
Nós do CEE , esperamos que você,
Maio -
(A música e o Cinema.)
-Amadeus
-Shine, Brilhante
-Villa-Lobos
-O pianista.
em contrapartida, têm que pular essa parte
da descrição profunda dos personagens e
irem quase que diretamente ao que interessa,
ou, pelo menos, ao que dá dinheiro: a
ação, o âmago da história. Isso faz com que
muitos comecem a trocar os filmes pelos
seriados, e os produtores sabem disso, o que
explica a crescente onda de seriados novos.
Bom, dexa eu citar alguns dos seriados mais
badalados no momento, segundo meu ponto
de vista, mas não em ordem: Lost, Heroes,
Rome, Prison Break, Dexter, Battlestar
Galactica, The 4400, The Dead Zone e Top
Gear, que são os que eu assisto, mas têm
outros muito bem cotados como: Two and
a Half Man, Scrubs, House, Gilmore Girls,
Grey´s Anatomy, Stargate Atlantis..... Diego
Só pra fechar, eu não pretendo com
esse pequeno texto abordar o tema sobre
todos os pontos de vista, sem deixar brechas
para reclamações. Eu entendo que fiz algumas
generalizações sobre os filmes que não
1
telespectador, aproveite a programação e
possa opinar com críticas e sugestões, basta
enviar e-mail, com o assunto ‘Cinema de
Quinta’, para ceepoli2007@gmail.com.
Abaixo a programação para os meses
de abril, maio e junho (sujeita a modificações).
O CEE deseja a todos um bom
filme.
Junho -
(Vida sem limites)
-Trainspotting
-Réquiem para um sonho
-Spun
Antonio Rossini TELECO - 2007
Cesar Faustino TELECO - 2009
Rafael “Madruga” PEA - 2008
são bem verdade, mas o texto não pode ser
muito extenso mesmo....quem sabe de uma
próxima vez.
Acho que por hoje é só,
Saudações a todos,
Lancheira.
Comentários, críticas, sugestões, xingamentos,
elogios, brincadeiras.....etc....e-mail:
alancheira@gmail.com
Alan Marmo Nehemy (PEA 2008)

Pois é, galera. As férias se foram, as festas
de final de ano se acabaram e o carnaval também...
enfim, tudo que a gente precisava para
descansar para mais um ano letivo cansativo, e
que sempre foi uma desculpa para beber muito.
Aahhh a bebida!! Melhor não falar muito dela,
pois posso acabar incentivando vocês ao alcoolismo.
Mas é sempre a nossa melhor companheira,
tanto nas horas tristes como principalmente
nas alegres. É com o álcool no sangue que
fazemos as coisas mais inusitadas e engraçadas,
que se tornam naquelas histórias que você irá
contar para seus netos, como diria uma famosa
propaganda de televisão. Certa amiga minha me
disse que o álcool no sangue inibe as sinapses
inibitórias (sic), fazendo com que as pessoas
percam a timidez e façam acontecer coisas que
nunca fariam. Sinapses inibitórias???
Beber com os amigos!! Tem coisa melhor
do que isso?? De encher a cara, todo mundo
dando risada, falando das merdas que já fizeram,
Editorial Etílico
Vão quatro engenheiros no carro, quando este enguiça.
Cada engenheiro dá sua sugestão:
Engenheiro Mecânico: A caixa de velocidades deve ter
quebrado.
Engenheiro Químico: Não concordo. O problema está
na composição do combustível.
Engenheiro Elétrico: Nada disso! É a bateria que está
descarregada.
Engenheiro de Computação: E se nós saíssemos e entrássemos
novamente?
das barangas que pegaram quando estavam bebaços
e das minas gatas que não pegaram porque
também estavam bebaços. A bebedeira sempre
faz acontecer e relembrar esses momentos engraçados.
Eu e meus amigos adotamos a bebedeira
como uma corrida. Algumas definições que
foram criadas a partir disso:
- Queimar a largada: Aquele que bebe
demais no esquenta e consegue “morrer” antes
mesmo de ir pra balada.
- Atalhos: Quando você chega atrasado na
balada, e todo mundo já está bêbado e só você
que não. Logo você deve recorrer a um atalho,
geralmente os destilados resolvem o seu problema
com alguns ascenderês e um joguinho de
sueca (regras completas na próxima edição do
condutor).
Lembrando que se você utilizar muito do
atalho, você pode acabar bem longe da linha de
chegada. O importante é você não queimar a largada
e usufruir os atalhos, mas tomando cuidado
Piadas de Engenheiro
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Isolante
pra não morrer no meio do caminho. Para analisarmos
isso melhor, podemos considerar assim:
o gráfico Grau de Loucura (álcool no sangue)
x Tempo, pode ser considerado uma curva reta
crescente para aquele cara que só ta tomando
uma cervejinha, 1 a cada 10 minutos; no caso de
destilados e fermentados, deve se ter muito cuidado,
pois nesse caso a curva tem crescimento
em exponencial, ou seja, você consegue em 10
minutos o que um cara que vai tomar cerveja não
vai conseguir nem bebendo uma tarde inteira.
O importante é que no final todos nós seremos
vitoriosos, desde que cruzemos a linha de
chegada, que é a entrada na próxima festa! Mas
para isso, é preciso que você consiga fazer o pitstop
na sua casa tranqüílo... E capotar somente
no sofá... Entendeu o recado?!?!
Emílio Amarelo
Qual foi o maior retificador que a história já
viu?
Resp.: Jesus Cristo. Antes dele era tudo AC,
depois dele ficou tudo DC.
O que uma impressora disse pra outra?
Resp.: “Essa folha aí no chão é sua, ou é impressão
minha?”

P h r A S E S P h A N T ASTICAS
Isolante
“Nem o Google acha o Seabra!”
Felipe Ikeda ( o. ano Controle), Ikeda demonstrando
sua frustração na tentativa de encontrar o
referido professor.
“Vocês só me mostram PAU, gente!!! Não é possível!
!”
Prof. Jaime Sichman, Irritado com os 20 alunos
por só mostrarem “os PAU” para ele... no software
de Lab. de Fundamentos de Eng. de Computação do
COOP0
“Se eu fosse mulher eu não faria, mas se eu fosse
homem eu faria”.
Antonio Carlos Rossini Jr (Teleco200 ), falando
sobre as condições para fazer ou não um filme
pornô.
“Mercado Livre, onde comprar e vender
de tudo”. E, pelo jeito, de tudo mesmo. De livros
a sutiens de silicone; de bichinhos de pelúcia a
cursos de recarga de cartuchos de impressora;
de óculos de grau a um cardápio raro do navio
Conte Grande. A criatividade e a, por que não
dizer, visão de mercado dos internautas parece
não ter limites. É a prova viva que tudo tem seu
preço. Amigos para o seu orkut, por exemplo,
são oferecidos no Mercado Livre a partir de
R$1,50 cada.
Se existem sites especializados em leilões
onde cada um pode oferecer o que tiver de melhor
(ou de pior), não podiam faltar sites que buscam
essas pérolas da oferta e demanda virtual.
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“ok pessoal, acho que ja demos bastante para entender
como funciona o negócio...”
Prof. Selma, durante a aula de eng. soft, considerando
comprida a missão de ensinar modelos de negócios em
UML
“...porque Java é linguagem de programação pra máquina
de lavar!”
Profª Maria Alice, na aula de Engenharia de Software,
associando seu conhecimento doméstico com o técnico e
elaborando pérolas computacionais.
“Fica aí chupando o dedo então...”
Alto ( º. ano Pedreiro), após afirmarem para ele que
estava estudando francês pra fazer biquinho e depois fazer
boquete.
Colabore com as phrases phantásticas postando-as no site do CEE (http://cee.poli.usp.br)
Vende-se botijão de sêmen
Um deles é o leiloesbizarros.
com, um ótimo passatempo
para as horas de ócio.
Afinal, não é só
porque algo não está com
cara de novo que não pode
ser vendido. Uma BMW batida sai por 11.900
Reais, um radiador furado por 150 Reais e um
fone de ouvido quebrado por apenas 2 Reais. Experimente
digitar “quebrado” no campo de busca
do Mercado livre: aparecerão câmeras digitais,
Playstations, celulares, relógios, DVDs...
Se quiser achar alguma raridade para sua
coleção, esse é o lugar certo. Um fusca de 1952 é
vendido por apenas 15 mil Reais (um fusca sem
motor sai só 900 Reais); uma “Lata de Goiabada
Ouro Velho” antiga pode ser obtida por apenas
25 Reais; um Dolar das Ilhas Cayman sai por 8
Reais.
Quer abrir seu próprio negócio mas não
tem iniciativa de empreendedor? Simples: Compre
uma sorveteria completa com clientela por
30 mil Reais ou um trenzinho da alegria por 45
mil Reais. Se o dinheiro estiver sobrando, vale a
pena comprar uma “fábrica de bebidas isotônicas”
por 175 mil Reais. Se quiser começar com
algo mais barato, você pode partir de um carrinho
para espetinho de churrasquinho de gato
(sim, o produto é descrito assim!) gastando só
590 Reais ou um carrinho ambulante de suco de
laranja por 250 Reais.
Os itens bizarríssimos encontrados não
param por ai! Botijão de Sêmen (R$3.500), cofre
com porta de ferro e caixa de madeira (R$650),
técnicas de masturbação entre Batman e Robin
(R$28,50), arruelas da manivela interna do vidro
do Chevette (R$10), mensagens extraterrestres
(R$5), manual de inseminação artificial (R$15),
rodas de carroça (R$475), mechas de cabelo de
Sansão (R$1), simulador de sexo oral (R$79),
caixa vazia do Sim City 3000 (R$25), curso para
pastor (R$319) e até o saco do papai noel (R$50)
estão lá esperando uma oferta decisiva de algum
maluco ou colecionador exótico.
E se você leu isso até aqui, muito obrigado.
No Mercado Livre tem gente cobrando 200
Reais por “minha atenção”.
Ricardo Galvão (PEA 2008)