DOENÇA DE TAY-SACHS - Genética - ufcspa
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terapêuticos com o DNA das células hospedeiras e, à longo prazo, a expressão do gene<br />
transferido, sem gerar uma resposta imune contra os agentes virais 29 .<br />
Devido ao fato desses vetores não infectarem células estáveis, como o neurônio,<br />
essa técnica não apresenta validade terapêutica na DTS, embora seja empregada em outras<br />
gangliosidoses GM2 29 .<br />
5) Liberação de genes diretamente no SNC<br />
Essa abordagem tem sido utilizada em diversos modelos animais como tentativa<br />
de superar o problema da barreira hematoencefálica existente em outras técnicas. Essa<br />
abordagem utiliza dois métodos: em deles é o uso de um vetor viral com tropismo pelo<br />
SNC como o herpes simplex vírus (HSV) ou o adenovírus (AV); o outro é o implante<br />
cerebral de células geneticamente modificadas que superexpressam o gene terapêutico. O<br />
HSV e o AV infelizmente não permitem uma expressão contínua do gene nas células<br />
hospedeiras, pois não se integram ao genoma. Também podem direcionar a liberação de<br />
genes para células não proliferativas como os neurônios.<br />
Tem sido desenvolvido outro sistema que utiliza vetor viral é baseado no vírus da<br />
imunodeficiência humana (HIV), que já foi testado em injeções intracerebrais no estriado e<br />
hipocampo de ratos adultos 29 .<br />
Uma nova abordagem que promete grandes mudanças no tratamento das lesões<br />
amplas de SNC é o transplante de células neurais progenitoras multipotenciais que podem<br />
diferenciar-se em neurônios, astrócitos e oligodendrócitos. A vantagem dessa técnica é a<br />
possível correção, à longo prazo, dos distúrbios do armazenamento. Mas, são necessárias<br />
outras investigações a cerca dos resultados obtidos com o uso dessa técnica 29 .<br />
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