DOENÇA DE TAY-SACHS - Genética - ufcspa
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INTRODUÇÃO<br />
A doença de Tay-Sachs (DTS), uma gangliosidose GM2 que apresenta um padrão<br />
de herança autossômico recessivo, é uma desordem neurodegenerativa, na qual ocorre um<br />
acúmulo intralisossomal do gangliosídeo GM2 devido à deficiência da enzima<br />
hexosaminidase A, particularmente nas células neuronais.<br />
As gangliosidoses GM2 possuem três formas de apresentação clínica: a DTS e<br />
variantes, que são associadas com a deficiência da enzima hexosaminidase A (Hex A),<br />
mas com atividade normal da enzima hexosaminidase B (Hex B); a doença de Sandhoff e<br />
variantes, que são associadas com a deficiência na atividade de ambas as enzimas Hex A e<br />
Hex B e a deficiência da proteína GM2 ativador, caracterizada por Hex A e Hex B normais,<br />
mas com inabilidade de formar o complexo gangliosídeo GM2/GM2 ativador funcional.<br />
A importância do estudo sobre a DTS deve-se à sua alta prevalência na<br />
população de judeus Ashkenazi, além do acometimento, apesar de menos significativo, na<br />
população em geral. Além disso, os fenótipos da DTS variam extensamente, desde a<br />
forma aguda, ou infantil, doença neurodegenerativa rapidamente progressiva que culmina<br />
com a morte antes dos quatro anos de idade; até a forma de início tardio, subaguda ou<br />
crônica, que são condições neurológicas mais lentamente progressivas compatíveis com a<br />
sobrevida na infância ou adolescência (forma subaguda) ou uma sobrevida, à longo prazo,<br />
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