DOENÇA DE TAY-SACHS - Genética - ufcspa
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DIAGNÓSTICO<br />
Historicamente o diagnóstico deste grupo de desordens depende da história<br />
clínica, dos achados físicos, assim como das determinações histopatológicas ou<br />
bioquímicas derivadas de amostras de biópsia ou de espécimes posmortem 1 . Entretanto, o<br />
emprego de novas técnicas como os ensaios enzimáticos e o diagnóstico molecular<br />
proporcionam um diagnóstico específico do indivíduo investigado.<br />
1) Ensaios enzimáticos<br />
O diagnóstico de defeitos na subunidade α causados por mutações no gene<br />
HEXA requer a demonstração específica da deficiência de atividade da enzima Hex A na<br />
presença de uma atividade normal ou mesmo elevada da Hex B 1,6 .<br />
Isso pode ser realizado através da separação das enzimas Hex A e Hex B pelo<br />
uso de substratos artificiais cromogênicos ou flurogênicos que são hidrolizados por ambas<br />
as enzimas. Alternativamente, pode-se utilizar um substrato especificamente hidrolizado<br />
pela Hex A. Essas enzimas são usualmente separadas por cromatografia 1 ou por<br />
eletroforese 1,20 . Enquanto a eletroforese permite somente um ensaio qualitativo, as outras<br />
técnicas permitem uma determinação quantitativa de cada enzima 1 .<br />
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