Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
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O tipo de atendimento profissio<strong>na</strong>l prestado aos participantes no próprio serviço,<br />
avaliado pelos prontuários médicos, indicou que nos hospitais 100% dos pacientes foram<br />
atendidos por psiquiatras, enquanto que nos CAPS esse percentual foi de 94,6%. Para<br />
outras categorias profissio<strong>na</strong>is avalia<strong>da</strong>s, como clínica médica, neurologia, enfermagem,<br />
assistência social encontrou-se relatos de atendimento em 79,4%, 4,7% e 99,4%, 89,3%<br />
dos hospitais, enquanto que as mesmas foram observa<strong>da</strong>s em 18,4%, 0,7% e 61,9%,<br />
54,6% dos CAPS, respectivamente (GUIMARÃES et al, 2007).<br />
Os principais problemas encontrados com relação à disponibili<strong>da</strong>de de exames<br />
laboratoriais foram: o número insuficiente de cotas e a demora para a autorização e<br />
realização dos exames, assim como para o recebimento dos resultados. Além disso, havia<br />
relato de dificul<strong>da</strong>de com o transporte de pacientes e impedimentos para a realização<br />
de exames de alta complexi<strong>da</strong>de. Ape<strong>na</strong>s 11,5% dos serviços relataram não apresentar<br />
problemas com a disponibili<strong>da</strong>de de exames, sendo que um deles alegou que não há<br />
procura. O sistema de esterilização de materiais funcio<strong>na</strong>va sob as normas preconiza<strong>da</strong>s<br />
em 53,8% <strong>da</strong>s instituições. Destas, 91,0 % eram hospitais sendo que ape<strong>na</strong>s 26,7% dos<br />
CAPS possuíam sistema de esterilização de materiais.<br />
Os hospitais verificaram-se mais bem equipados que os CAPS, sendo relevante<br />
a informação de que a quase totali<strong>da</strong>de dos CAPS não possuía equipamentos para<br />
atendimento de urgências clínicas, p.ex. ambú, laringoscópio e balão de oxigênio<br />
(Tabela 1). Além disto, 33,4% dos CAPS consideraram o estado de conservação desses<br />
equipamentos como muito ruim e regular, enquanto que todos os hospitais os<br />
consideraram bons. Somente hospitais, 27,3% destes, relataram possuir o equipamento<br />
de eletroconvulsoterapia (ECT). Quase to<strong>da</strong>s as instituições (96,1%) possuíam legislação<br />
em <strong>saúde</strong> mental. Em torno de metade <strong>da</strong>s instituições tinha acervo bibliográfico e<br />
manuais de <strong>IST</strong>, e ape<strong>na</strong>s 38,5 % oferecia acesso à internet aos profissio<strong>na</strong>is.<br />
O serviço de arquivo médico e de estatística esteve presente em 69,2% dos serviços.<br />
Nenhum serviço era totalmente informatizado, sendo que 73,1% eram parcialmente<br />
informatizados e 26,9% não eram informatizados. Entre os CAPS, cerca de um terço<br />
(33,4%) não era informatizado, enquanto que nos hospitais esse percentual foi de<br />
18,2%. Para 80,8% dos serviços, a disponibili<strong>da</strong>de de medicamentos para a <strong>atenção</strong> em<br />
<strong>saúde</strong> mental foi considera<strong>da</strong> suficiente e nenhum serviço a classificou como muito<br />
insuficiente. Já com relação aos medicamentos para o manejo de urgências clínicas,<br />
19,2% e 23,1% dos serviços consideraram sua disponibili<strong>da</strong>de muito insuficiente e<br />
insuficiente, respectivamente. Entre os CAPS, essa estimativa foi ain<strong>da</strong> pior, já que<br />
60,0% deles classificaram-<strong>na</strong> como insuficiente e muito insuficiente. Oitenta e um por<br />
cento dos serviços dispunham de programa de dose individualiza<strong>da</strong>, enquanto que a<br />
padronização de medicamentos ocorria em 92,3%.<br />
Ape<strong>na</strong>s 19,2% dos serviços indicaram que o sistema de referência e contrareferência<br />
estava totalmente estruturado, sendo que 65,4% dos serviços o consideraram<br />
como parcialmente estruturado e 15,4% como ausente. A maioria descreveu o serviço